𝟑𝟗 ─ gerson s.

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𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑: Gerson Santos

𝐓𝐄𝐌𝐀: Onde a melhor amiga de Gerson, S/n, o recebe no aeroporto em sua volta para o Brasil.

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎:

Hoje finalmente Gerson desembarcaria no Rio de Janeiro, para voltar ao Flamengo

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Hoje finalmente Gerson desembarcaria no Rio de Janeiro, para voltar ao Flamengo.

Eu não sei expressar tamanha felicidade, afinal, faz um tempão que eu não vejo meu melhor amigo, a saudade está me sufocando aos poucos.

Gerson havia me pedido para eu ir vê-lo, primeiro que todos, não entendi bem o porquê, mas talvez ele também estivesse com saudades e precisasse desabafar.

Estou a caminho do aeroporto, quando chegamos ao destino e eu desembarco.

Olho pro relógio, ele desembarcaria daqui a 5 ou 6 minutos.

Decido sentar na no aeroporto e aguardar, decido ficar mexendo no celular enquanto aguardo.

Tá esperando alguém é?

Eu conheceria essa voz de qualquer lugar no mundo.

Eu dou um salto e viro para trás, e lá estava Gerson, ele havia deixado sua bolsa no chão.

E então eu pulo pra ele e o abraço.

─ Pensei que fosse ficar na França pra sempre palhacinho.

Esse é o apelido que eu dei pra Gerson.

Todos aqui no Brasil o chamavam de Coringa, mas Coringa soa durão não é?

Então nada melhor de dar uma amolecida, e então ficou palhacinho. Gerson não assume que o odeia, mas é nítido que ele não simpatiza.

─ Meu Deus S/n, eu achava que já tinha esquecido esse apelido. - Ele diz com as mãos em minha cintura sem querer largar o abraço.

─ Assume que é lindinho Gerson, ninguém usa, é meu, e não é uma coisa tão sei lá, durona.

─ Tá bem, agora se os caras escutarem, você sabe que eles vão começar a zoar, principalmente o Gabi.

─ Tá bem, e palhaço? Cai bem?

─ É menos pior sim. Mas ainda sim, me chama sei lá, de amor? - Ele diz sorrindo.

Paro uns minutos analisando Gerson, esperando ele dizer que é brincadeira, ou algo do tipo, mas é em vão, ele não desmente.

Tá falando sério, ou tá se fazendo literalmente de palhaço? - Pergunto.

Descobre. - Ele tira as mãos da minha cintura e pega a bolsa. - Vamos, eu tô com uma saudade imensa da culinária brasileira, e é claro do meu Rio.

Ainda estou pensando, em que realmente, eu queria chamá-lo de amor, porém Gerson não quis afirmar oque havia dito, e se eu disser e levar um fora?!

─ Você vem palhacinha? - Ele pergunta me trazendo de volta a realidade.

E então corro até ele e entramos no táxi.

Gerson havia pedido aos outro para esperarem em um restaurante que havia reservado para nós.

Chegamos lá, e então somos recebidos alegremente, Gabi vem até nós e diz.

Olha só, todo Coringa tem sua Alerquina não é não Gerson?! - Ele diz passando o braço ao redor do ombro dele.

─ Para de graça Gabi, ele acabou de chegar. - Digo.

É bom te ver também princesa. - Diz Gabi beijando minha mão.

Segura tua onda Gabriel. - Gerson fala.

Tá bem, tá bem, parei tá, não mexo mais com sua garota. - Ele diz saindo. - Ah cara, eu shippo vocês sabiam? Seriam um casal da porra.

Balanço a cabeça negando.

Gerson não fala nada, e então ele diz que precisa ir ao banheiro, fazendo um sinal pra mim, para eu segui-lo.

Gabi volta a conversar com João e Arrasca, e então acho essa brecha perfeita pra minha fuga.

E então encontro Gerson.

─ Tá bem, vou falar logo S/n, desde que eu estive na França eu percebi que não posso e não consigo ficar sem você, eu sonhava, lembrava das vezes que nos divertiamos juntos, eu tava tão feliz sabe? E então eu pensei, se eu tô feliz ao lado de uma pessoa, é com ela que eu tenho que ficar. E você? Você gosta de mim assim também? Não precisa me dizer agora sabe, eu só te disse por que quero que saiba, antes que seja tarde.

Eu sabia que ele estava se referindo a Gabi, que dava em cima de mim as vezes.

E talvez eu tenha sido lerda e cega demais para notar que em todas as vezes, Gerson dava um "chega pra lá" nele.

E então eu penso, no vazio enorme que eu fiquei, mesmo vendo os jogos do Flamengo, a Copa do Brasil, eu sentia que faltava ele ali, e eu me sentia sozinha, mesmo cercada de pessoas.

E então sem lhe dizer nada, eu o beijo, ele me envolve novamente em seus braços, eu coloco os meus em seus ombros, com as minhas mãos em sua nuca.

E logo após pararmos para recuperar o fôlego, ele diz.

Perai, isso foi um sim? - Pergunta.

─ Você ainda tem dúvidas, amor? - Digo, dando ênfase a última palavra.

─ Finalmente um apelido digno. - Ele sorri e me beija novamente.

Escutamos gritos deles e então digo interrompendo o beijo.

─ Precisamos voltar querido.

─ Ah meu Deus, mas já meu amor? - Ele diz choramingando.

─ Já, infelizmente, acredite, eu também não queria, mas oque quero saber é, vamos contar a eles.

─ Na hora certa a gente conta. É legal esse lance escondido não é, a adrenalina é maior.

─ Concordo meu Coringa. Não vamos falar nadinha. - Digo simulando passando um zíper na boca.

─ Então tá bem minha Alerquina, vamo nessa. - Ele sorri e me beija de novo, antes de deixar eu voltar para lá.

─ Onde tava? - Pergunta Gabi quando chego perto de Arrasca.

─ Aff Gabi, Gerson pediu ajuda a escolher uma roupa. - Digo.

Gabi olha para mim desconfiado, e então logo após, Gerson chega, e em seguida Davi Luiz diz.

Ao Gerson?!

─ AO GERSON!! - Todos gritam erguendo as taças e dando um brinde.

Enquanto todos viravam a taça, Gerson dá uma piscada pra mim que eu retribuo.











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