respostas.

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Isso não é possível. Esse garoto na foto ao lado daquele homem... é o irmão da Yuzuha. Mas qual é a ligação dele com esse tal de Taiju"

Sacudi a cabeça, afastando o celular da vista. Chega de investigar isso por hoje.

Desliguei o celular e coloquei para carregar. Peguei um livro da minha cabeceira e comecei a ler. O tempo passou rapidamente até que o sono finalmente me venceu.

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Acordei ao som de uma notificação vibrando na cabeceira. Ainda sonolenta, alcancei o celular e abri a mensagem.

"Oi, S/A! Bom dia. Desculpa por não te responder ontem." escreveu Yuzuha. Logo depois, outra mensagem apareceu: "Enfim, vamos sair sim. Por que não?"

Suspirei. Quem responde mensagens às sete da manhã? Pensei, mas não pude deixar de sorrir. Aquilo me dava mais um motivo para me aproximar dos irmãos dela. Meu objetivo era conhecer o mais velho, mas agora também quero investigar o Hakkai. Preciso entender essa conexão com Taiju, claro, sem levantar suspeitas.

Respondi rapidamente: "Perfeito, fechado! Que tal irmos ao restaurante -----? É o seu favorito e, já que o nosso aniversário de amizade está próximo, vamos comemorar lá."

"Claro, mas que horas?" veio a resposta imediata.

"Às oito da noite, pode ser?"

"Fechado. Te encontro lá?"

"Não, eu te busco na sua casa."

Yuzuha hesitou antes de responder: "Ah... meu irmão vai estar em casa nesse horário."

"Ótimo, assim já aproveito para conhecê-lo."

"Ele é meio cabeça-dura..."

"Tenho cara de quem liga? Esteja pronta às oito."

Coloquei o celular de lado e sorri. Era a brecha perfeita para conhecer o irmão dela e, quem sabe, conseguir mais informações sobre o Hakkai.

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Meu dia estava cheio. Três semanas para o meu aniversário e eu tinha planejado um dia para cuidar de mim. Uma massagem, um corte no cabelo e, claro, o encontro com a Yuzuha para fechar o dia. Levantei animada e fui direto para o banheiro tomar banho.

Quando saí, enrolada apenas na toalha, meu coração quase parou. Mikey estava sentado na minha cama.

"MIKEY! Você ficou louco?!" gritei, segurando a toalha com força. "E se eu estivesse nua?!"

Ele desviou o olhar, claramente envergonhado, mas ainda mantendo aquele ar despreocupado. Murmurou algo que não consegui entender.

"O que você disse?" perguntei, estreitando os olhos.

"Nada importante..." Ele balançou a cabeça. "Só queria... enfim, me desculpe, S/A. Por mais que você esteja linda assim, eu não queria te ver dessa forma."

Minha bochecha corou. Ele continuou: "Eu te mandei mensagens, te liguei, e você não respondeu. Achei que estivesse brava comigo. Quando cheguei aqui, a porta estava aberta, então entrei."

"Sim, estou brava com você, mas não li as mensagens."

"E o que eu fiz?" Ele me encarou, como se estivesse tentando decifrar cada sentimento meu.

"Não tenho tempo para discutir agora. Você sabe muito bem o que fez. Agora, saia. Preciso me trocar."

"Tudo bem." Ele deu um passo em minha direção, inclinando-se para um selinho.

"Vai embora, Mikey." recusei, virando o rosto.

Ele riu, aparentemente divertido. "Te adoro, S/A. Até amanhã."

Suspirei aliviada ao ouvi-lo fechar a porta de casa e ligar a moto. Não era o momento certo para lidar com ele.

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Depois de cumprir parte da minha agenda, às 20h em ponto, estava pronta para buscar a Yuzuha. Peguei meu carro e estacionei na esquina da casa dela. Lá estava ela, linda como sempre, mas havia algo errado.

Saí do carro e me aproximei. "Yuzuha, o que está acontecendo ali? E por que me esperou na esquina?"

"Ah... achei que seria mais fácil." Ela desviou o olhar.

"Você não respondeu minha pergunta."

Ela parecia nervosa, quase assustada. "Deixa isso pra lá. Vamos logo, estou com fome."

Ignorei o protesto dela e caminhei para ter uma visão melhor. Havia uma roda de pessoas mais à frente. Uniformes com "B D" estampados em letras grandes chamaram minha atenção. Black Dragons.

O coração disparou. "Então esse é território deles..."

Yuzuha tentou me puxar de volta, mas a empurrei levemente. Queria entender o que estava acontecendo.

No centro da roda, um homem alto e musculoso socava outro cara que estava no chão. Sangue escorria, e as pessoas ao redor observavam em silêncio respeitoso. Ele parecia comandar tudo.

"Sn, pelo amor de Deus, vamos embora!" Yuzuha gritou, chamando a atenção de todos.

O homem no centro do círculo olhou diretamente para nós. Sua presença era intimidante, e os outros membros da gangue se curvaram enquanto ele passava.

Ele veio em nossa direção, empurrou Yuzuha e rugiu: "Garota, o que está fazendo aqui?"

Ela abaixou a cabeça e murmurou um pedido de desculpas. Meu coração parou quando finalmente vi o rosto dele.

"Não acredito... é ele."

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