O stalker.

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Depois do meu encontro com Taiju, ele me prometeu que não faria mais nada com Yuzuha ou Hakkai. Fiquei curiosa, então decidi investigar e descobrir se ele realmente cumpriria sua palavra.

Eu tirei o salto, deitei na cama com a roupa da saída e não me dei ao trabalho de remover a maquiagem. Estava exausta, precisava descansar.

No dia seguinte, mandei uma mensagem para Mikey perguntando se poderíamos nos encontrar. Queria contar tudo sobre Taiju. No entanto, a mensagem não foi entregue. Mikey provavelmente estava dormindo, como sempre, então não me importei tanto.

Levantei, fui ao banheiro, tomei banho e fiz minha rotina de skincare. Depois que terminei, ainda não havia resposta de Mikey, mas fiquei sabendo que houve uma briga entre ele e Taiju. Decidi então procurar saber mais com o próprio Taiju, liguei para ele.

— Alô? — a voz de Taiju ecoou na linha.

— O que aconteceu entre você e o Manjiro? — perguntei, direta.

— Nada que você precise se preocupar, — respondeu ele, com uma calma aparente.

— Estou indo aí agora, — falei sem hesitar.

Desliguei na cara dele, peguei as chaves do meu carro e fui até a casa onde Taiju morava com seus irmãos. Bati na porta, e logo ele apareceu sem camisa.

— QUE PORRA É ESSA? — minha voz saiu mais alta do que eu pretendia.

— Estou em minha casa, qual é o problema? — ele respondeu com um sorriso irônico, visivelmente suado, como se estivesse se exercitando quando cheguei. Eu notei que seu abdômen estava cheio de ferimentos.

— Esses machucados são da briga entre vocês? — perguntei, aproximando-me dele com um olhar sério.

— Esses machucados? Não são nada, — respondeu Taiju, como se fosse algo trivial.

— Vou ver como o Mikey está então, — falei, virando as costas.

No entanto, antes de dar mais dois passos, escutei a voz dele novamente.

— Ei, espera! O Hakkai comentou alguns dias atrás que você é boa com curativos... pode fazer um em mim? — Taiju disse, sem vergonha.

— Não. — Respondi, sem paciência.

— Qual é o problema? — ele insistiu, com um olhar desafiador.

— Eu só cuido dos machucados do meu namorado, — disse, firme.

— Posso ser seu namorado então, — ele provocou, com um sorriso malicioso.

— Engraçadinho, — retruquei, não dando muita atenção a ele.

— Faz o curativo aí, vai. — Ele parecia teimoso.

— Sabe que, se for fazer, vou jogar álcool pra doer, né? — avisei.

— Vai melhorar? — ele perguntou, já se rendendo.

— Sim. — Respondi com um tom seco.

— Então pronto, caralho, — disse, se aproximando de mim e puxando-me pela cintura, me arrastando para dentro da casa.

— Não faça mais isso, — avisei, tentando me desvencilhar.

— Sabe onde tem material para curativo aqui? — ele perguntou, ignorando o tom sério da minha voz.

— Conheço melhor a casa do que você. Vou colocar água para ferver, — respondi, já indo em direção à cozinha.

— Água para ferver? — ele perguntou, com uma expressão confusa.

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