Lara falcão
Abri o olho e fitei o teto ainda estava tudo escuro, mas uma madrugada acordada estou perdendo o sono. tem alguns dias que venho tendo uns pesadelos.
Levantei e fui até a cozinha estava com fome, cheguei na sala e vi a Débora sentada no sofá fiquei em pé já faz uns dias quero ter coragem de falar com ela mas tenho medo do que dizer aliás eu não sei oque dizer, olhei para ela e bufei vai ser agora andei um pouco para frente.
Eu: perdeu o sono?
Ela olhou para mim e passou as mãos no rosto limpando algumas lágrimas que ali estava dessamarrou o coque frouxo e fez outro se alinhado no sofá.
Débora: na verdade sim.
Eu: tudo bem?
Débora: digamos que estou tentando ficar bem.
Sentei ao lado dela fitando a TV que não estava ligada e só se via a escuridão entrelacei.
Eu: sabe a primeira vez que vi você?
Débora: claro que sim.
Eu: lembro de você com cara de poucos amigos não me deixando se apresentar, eu juro que eu nunca pensei que iria te amar tanto foi bem ali que me apaixonei por você, e depois do primeiro beijo foi só questão de tempo para amar você, todas as vezes que eu via seu sorriso eu sentia que era você, eu ainda acho que é você e no fundo eu queria fosse para sempre, mas talvez agente precise disso.
Débora: me desculpa se te deixei pensando que eu não sinto o mesmo.
Eu: quero que saiba que eu vou estar sempre aqui, e mesmo que essa menina esteja aqui sempre, ela vai ter que me suporta porque eu não vou larga do seu pé,e se você precisar do meu coração eu vou ter dar.
Seus olhos encheram de lágrimas e foi então que sentir o seu abraço, sim aquele abraço de antes o mesmo calor, o cheiro ainda era o mesmo suas mãos me seguravam com mas força sim aquela era minha menina, fechei os olhos sentindo todo seu calor em mim.
Eu: você não precisa sentir o mesmo, amor é isso não é? É deixar ir mesmo que não queira. Eu vou estar sempre com você agente Vai vencer isso juntas tá?
Débora: me deu sono.
Eu: vai dormi eu vou tomar uma água e depois eu vou.
Débora: posso dormi com você?
Eu: somos adultas ner? Sua namorada não vai surta não?
Débora: não claro que não.
Ela levantou e puxou minha mão óbvio que eu estava suando frio e meu coração pulando dentro do meu peito, para ela era só dormi para mim era a mulher da minha vida ali por mas que eu quisesse de todas as maneira respeitar, eu estava sentindo seu cheiro seu toque, eu queria tanto, mas apenas levantei e fui com ela para o quarto, deitei e logo ela deitou não meu peito e foi então que minha insônia decidiu ir embora.
Dias atuais.
Claire: estar tudo bem?
Claire falou enquanto eu procurava as chaves do carro não posso me atrasar hoje começa a quimio de Débora preciso estar lá.
Eu: você viu a chaves do carro?
Claire: do meu estar ali!
Eu:não a sua.
Claire: não é um carro também?
Eu: claro que sim, mas preciso da minha.
Claire: eu não vou voltar mas para o trabalho, vai no meu.
Eu: não tem problemas?
Claire: você sabe que não.
Peguei as chaves que estava no criado mudo e fui até ela e dei um celinho ela sorriu, estamos ficando, e ela bom ela estar de boa com isso na verdade estar me apoiando muito.
