Senhor dos Churrascos

416 44 243
                                    

♡ 🌱 ♡ Notas da autora

Pessoal, esse é o momento de ouvir uma playlist de pagode ou funk, ou o que vocês escutam em churrasco, vai por mim 👀

.....................................................................................................

Ou Armin é uma vergonha com facas, ou Eren mexeu com a cabeça dele. Ele tem certeza que a única coisa que o faz esquecer o ódio por algum tempo é lembrar que Historia está bem e descansando feliz da vida em casa.

Para se certificar que não vai pular outra refeição, Armin fez questão de cozinhar o almoço para ela por uma semana e ainda serviu sua especialidade, risoto de tomate.

Hisu ainda está mandando mensagens de agradecimento (lê-se convocação de guerra para cozinhar o risoto de novo), mandando para as nuvens suas descobertas sobre o grande babaca que Eren Jaeger revelou ser. Que Dona Carla o perdoe, mas o filho dela é um desgraçado. Que se foda o olho verde.

Armin continua a árdua tarefa de cortar os seus legumes. Ele faz isso todo dia, mas, especialmente hoje, a faca é um perigo fatal. Todos, tomem cuidado, isso foi um aviso.

— Quanto melhor parece, pior é, aquele demônio...

— Por que você está resmungando? Eu nem abri a ICE ainda — Annie pergunta enquanto lava a grelha da churrasqueira cinco vezes maior que ela.

— Eu não resmungo.

— Resmunga, sim. — Reiner aparece na cozinha segurando uma sacola verde de plástico. — Olha, fui no mercadinho aqui da frente e trouxe o que faltava. A grelha já está limpa? Já coloquei o carvão.

— Quase... — Annie esfrega aquele negócio com uma dedicação que ninguém nunca entenderá. — Pega o álcool e vai acender a churrasqueira, aí você corta a carne.

— Então tá jóia. — Reiner deixa a sacola na ilha e sai com o álcool na mão.

Annie suspira.

— Pedi pra ele comprar mais um pacote de espetos de madeira. Sei o quanto você gosta de comer esses legumes no espeto, e não julgo, na brasa é melhor ainda.

— Oh, obrigada, Annie, isso é muito doce. — Rapidamente, Armin olha para ela por trás do ombro, porque tirar o olho da tábua não é uma opção. — Mas eu não teria problemas em comer em um prato.

Annie dá de ombros.

— Hoje é um dia especial.

Finalmente, Armin termina de cortar os últimos pedaços de milho, os separa em um canto da tábua e gira os calcanhares até Annie, porém, a única coisa que consegue ver é a sacola gigantesca que Reiner trouxe. Gigantesca justamente por aquilo é carne demais para três pessoas. Ele sabe muito bem que Annie, Reiner e Bertholdt não comem tudo isso.

— Pra quê tanta carne? — Armin se sobressalta. — Não são só vocês e o Bertholdt hoje?

Annie oferece um olhar ligeiramente confuso enquanto liga a torneira.

— Chamamos mais gente. Eu te disse isso há uns quinze minutos.

— Ah, é? — Armin ri sem graça, ainda encarando aquela montanha de fraldinha. — Desculpa, não ouvi. Quem vem?

— A galera que você conheceu no clube.

Armin desliga. Oh, Deus, não.

— Tipo... todo mundo?

— É.

— Não, tipo todo mundo ou todo todo mundo?

— Todo todo mundo.

Luz, Câmera, ERICK! (Eremin)Onde histórias criam vida. Descubra agora