♡ 🌱 ♡ Notas da autora
Olá, como você está? :D
Mal e capega pelo último capítulo? Sem problemas, vamos fazer a sessão de terapia! (Sim, leitor, eu pago ela para você)
Para maior efeito terapêutico, recomendo FORTEMENTE que escute a playlist oficial de "Luz, Câmera, ERICK!" que eu mesma criei. Ela, mais do que nunca, é IDEAL para ler esse capítulo. É basicamente toda vibe dessa história, acho que você vai gostar!
♡ Playlist "Luz, Câmera, ERICK!" OFICIAL: está no link da minha bio, galera!
🌱 Boa leitura! ♡
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A vida amorosa de Armin mal começou e já está uma grande merda.
Eren se prontificou em ignorar suas ligações, mensagens e, de bônus, o bloqueou em toda e qualquer rede social. Jean, Mikasa ou Hitch também não falam nada.
Desde a catastrófica festa junina, a única escolha de Armin é se esconder embaixo da coberta velha e fechar as cortinas. Ele pensa diária e dolorosamente como sequer devia ter cogitado aquilo e, pelo amor de Deus, como é torturante.
Durante três semanas, se familiarizou com os dias cinzas e a tela de notificações congelada. Dorme mal porque Eren não está do outro lado da chamada, e teima em comer pizza de garfo e faca porque ainda consegue ouvir sua voz de julgamento. Não consegue ver desenhos nas coisas mais simples sem se lembrar dele.
Foda-se o projeto de artes cênicas, foda-se a peça da USP e foda-se o Erick.
Se Erick não existisse, Eren não encontraria o bloco de notas por acaso. Se Erick não existisse, Armin não se sentiria fodidamente culpado. Se Erick não existisse, Eren estaria bem.
Ele estaria.
Uma vez, desesperado às 19h da noite com cinco dias seguidos sem notícias de Eren, tomou coragem e ligou para Carla. Se arrependeu no momento em que percebeu como ela estava ensurdecedoramente calada. Armin se desculpou, desligou e se amaldiçoou até dormir.
Pela primeira vez, Armin Arlert bebeu. Há uma garrafa meio vazia que ele, destruído, pediu por aplicativo. O gosto é horrível, mas pouco importa. É insignificante comparado à desordem que ele está.
Na festa de São João, não conseguiu explicar para os primos o porquê de sua tremedeira, nem porque Eren saiu batendo a porta sem ao menos se despedir. Ao fim, se sente inútil ao ponto de não conseguir se comunicar nem com a própria família. Talvez, no fundo, ele sabe que é por conta da vergonha. Nada do que fez é motivo de orgulho.
O celular dele vibra com algumas notificações de Hisu, mas não há a mísera vontade de responder. Ele conta nos dedos quantas vezes a mesma playlist já tocou. Joji, Lana Del Rey, Taylor Swift... Talvez Adele.
Só há uma única camada protetiva na qual Armin pode usar além da coberta, porque o preço de suas ações dói. Saber que Eren está mal também, porém, saber que foi você o causador de sua angústia é abominoso.
Se Reiner Leonhart souber que na última semana Armin viveu à base de miojo e suco em pó, há grandes riscos dele o estapear com um alface. Qual foi a última vez que ele penteou o cabelo, afinal?
Fecha os olhos pela quinquagésima vez e pede para qualquer entidade que esteja passando por ali acabar com tudo isso. Não frequentava as missas nem os barracões quando era mais novo, mas, ali, ele pediu.
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Luz, Câmera, ERICK! (Eremin)
FanfictionArmin Arlert está publicamente desesperado e precisa de um personagem para o projeto semestral da faculdade de artes cênicas. O tatuador Eren Jaeger é detestável, mas perfeito para o serviço. Atravessando o orgulho, Armin deve desfazer a rivalidade...