Ao entardecer do dia seguinte, produtiva fora a tarde de Keyshawn e o irmão Winchester. A visão era agradável pela ventana da loja em que encontravam-se. O amarelo intenso desaparecendo perante o horizonte era reconfortante, mas uma estrela que não os aquecia mais. As flores lilás sobre as prateleiras do vestiário, faziam Ameer lembrar-se do saudoso pai, pois continha da mesma em seu escritório antes do terrível fim que tivera. As pétalas possuíam detalhes exuberantes que a mulher pararia para admirar.
Ameer, de forma custosa, colocava através dos membros do corpo a roupa fantasiosa escolhida por Dean. O tecido distinto puxava a pele ao vestir, de modo que os finos pelos acompanhados em um único sentido eram retirados conforme ela esforçava-se para pôr.
Ela pensava em Sam e ansiava pelo momento em que o caso seria solucionado para que retornassem a moradia de Bobby. Seu coração latejava dolorido. Era perceptível pela morena que algo que ocorria encontrava-se errado, mas não saberia ditar o que era se ousassem lhe questionar.
— Que demora. — Ameer escutou Dean, que a aguardava do outro lado da porta.
— Você quem fez uma péssima escolha de fantasia, Dean, então espere. — Ela gruniu ao terminar de colocar seus braços, finalizando a vestimenta. — Odeio essa droga de tecido.
— Quer a minha ajuda?
No momento próprio em que Dean sorria com segundas intenções, Ameer abriu a porta revelando a mesma coberta de tons pretos, com orelhas, rabo e unhas de felino, junto com máscara e chicote, provenientes da personagem em questão. Estava belíssima.
Dean engoliu a saliva que escorregou por entre a garganta seca. O homem morcego pareceu frágil diante da jovem gata morena.
— Você não está nada mal. — Ela disse.
— Não tem como estar, eu sou o Batman.
As luvas de tecido negro foram retiradas do bolso e postas, cobrindo o entorno das mãos de Ameer, estas delicadas e previamente frias pelo contato com o ar, agora, de fora do veículo. A figura, no entanto, atraía olhares curiosos dos que pela calçada caminhavam na direção do mesmo edifício.
Por onde fostes eram dedicados análises profundas quanto ao seus portes, isto pois trajavam vestes que remetiam possuir bom capital investido nestas, fato que confunde a beleza natural das coisas.
Ameer entrelaçou o braço ao entorno do rapaz ao seu lado, para que subisse as escadas sem que se atrapalhasse com os saltos, em verniz, afiados de seus pés.
— Boa noite, senhores. Convites, por favor. — Pediu o homem branco e alto, não tanto quanto Sam, frente a portaria.
— Temos permissão para entrar. — Disse Dean mostrando-lhe os distintivos, os guardando em seguida. — Nosso superior entrou em contato com vocês mais cedo.
— A sala que procuram se encontra a esquerda. — Abriu, de forma ligeira, a passagem. — Bom trabalho, oficiais.
— Nós temos um superior, Dean? — Sussurrou Ameer enquanto seguiam.
— Pode-se dizer que o Bobby é um Deus nessas horas.
O lugar era diversificado em cores pelas bexigas em tons distintos umas das outras. O crepom estava estendido pelo teto, como uma festa a fantasia comum, quase como a de um colegial se não fosse pelas pessoas adultas com risos arrogantes e gestos esnobes.
Ao entrarem no cômodo com diversos televisores, os mesmos identificaram-se para os homens, agora fora do ambiente, sentado-se nas únicas duas cadeiras que haviam ali. Retiraram suas máscaras, suspirando em conjunto.
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A Cirurgiã da Morte (DW)
FanfictionSam está doente. Ameer, uma médica conhecida pelo acaso, pode ajudar. Dean desgosta da ideia, mas fará o que puder para salvar a vida do irmão. Juntos, Ameer e Dean irão atrás da cura. As personalidades podem não se combinar, mas a cirurgiã da morte...