[...]
Eu acabei de preparar o café da manhã. Como sei que o Benni não vai querer muito, eu apenas amassei uma banana e coloquei no pratinho de dinossauro dele, depois eu peguei a mamadeira dele e coloquei um pouco do leite que havia coletado mais cedo. Eu peguei uma xicara, coloquei café, fiz uma torrada e me sentei na mesa para comer. Quando eu ia dar a primeira mordida, eu ouço passos leves descerem as escadas e logo os reconheço.
Benni estava com o pijama que coloquei nele na noite passada e sua chupeta de dinossauro . Ele estava cabisbaixo, sua expressão não é boa. Seus lábios estão trêmulos, seus olhos estavam marejados como na noite anterior indicando que logo ele iria chorar...
Eu logo o abracei e o consolei, depois levei-o até a bancada e comecei a dar comida à ele. Ele comeu só a metade do que foi oferecido à ele, exceto o leite, é claro, o leite ele tomou todo. Depois eu o coloquei para assistir desenhos animados, o que o deixou mais animado.
-Ma-macaco.-Ele diz apontando e vendo o desenho de um macaquinho, O nome é George o curioso, eu acho.
-É macaco, Baby. -Digo enquanto assisto com ele.
-Geor-ge. -Ele diz separadamente.
-É nome dele? -Pergunto e Benjamin assente com a cabeça.
É tão bom vê-lo assim, mais disposto.
-E qual é a cor do George? -Pergunto.
-Marrom! -Ele diz animado.
É, pelo menos ele não se esqueceu das cores.
-E o que acha de se despedir do George e irmos trocar essa roupa? Não pode ficar de pijama o dia todo. -Digo mas ele levanta o dedo indicador e move ele para os lados indicando que não. -Vamos sim. Diga tchau ao George.
-Tchau... -Ele diz dando tchau com a mão também.
Eu o levo seu próprio quarto que particularmente está lindo com a decoração nova, o deixo sentado na cama e pego em seu guarda roupas uma blusa de moletom azul e uma bermuda verde. Eu o visto e optei por deixá-lo com a mesma meia que coloquei nele ontem.
-Prefere sair ou ficar em casa? -Pergunto e ele aponta para a janela. -Ok, então vamos ir lá fora. E depois vamos aproveitar para resolver algumas coisas.
Após ajudá-lo com as roupas, eu pego uma mochila dele, coloco uma chupeta, o prendedor, mamadeira, um mordedor e duas toalhinhas de boca. Depois eu o peguei pela mão e o levo até o jardim.
-Vem, se senta aqui. -Digo me sentando e ele se senta entre minhas pernas, apoiando sua cabeça entre meu ombro e pescoço. Eu acaricio seus lindos e levemente cacheados cabelos escuros que fazem um contraste perfeito com seus olhos claros enquanto ele faz "carinho" em uma flor branca que nascera diretamente do gramado. -Ela é linda, não acha? -Me refiro a flor.
-Uhum. -Ele confirma com a cabeça.
-Tem outras flores perto da fonte se quiser ver. -Proponho mas ele nega sem dizer nem uma palavra.
Ele se levanta me deixando confusa e se senta atrás de mim. Ben leva minha cabeça até seu ombro e a apoia ali enquanto acaricia meus cabelos, ali nos braços dele eu me senti acolhida como nunca me senti antes...Ficamos ali por longos minutos enquanto olhávamos pássaros e plantas de diversos tipos, arvores e espécies.
Depois de 15 ou 20 minutos, pegamos a mochila do Benni e pedi para que meu motorista nos levasse até o hospital, e aí começa o terror do dia.
Dia de vacina.
Quando chegamos, já pude ver a expressão de duvida que Benjamin fez enquanto me olhava. Nós saímos do carro, entramos no hospital e quando fomos chamados, eu levei o Ben até uma sala que o deixou assustado.
Eu me sentei em uma cadeira e fiz com que Ben se sentasse em meu colo. Eu retirei sua blusa de moletom enquanto o enfermeiro com jaleco de bichinhos preparava as injeções na mesa de metal. Eu logo abro a pequena mochila de Benjamin, tirando de lá sua chupeta e um pano de boca.
Ele pega a chupeta e a coloca na boca por conta própria e em seguida eu levo a cabeça dele até meu obro, cobrindo-a com o pano e segurando fortemente seus braços.
-Tudo pronto, Srta. Adams. -Diz o enfermeiro.
-Então pode começar. -Digo e ele vem até Benni que começa a se debater. -Escuta, vai ser rápido. São só duas injeções.
-Isso mesmo, vai ser rápido e não vai doer nada. -Diz o enfermeiro.
-Estão tome você! -Benjamin diz e logo ganha um tapa no braço. -Ai! -Ele reclama e começa a chora.
-Olhe como fala com as pessoas.
Confesso que quis rir quando ele disse aquilo, mas eu tenho que manter a postura de exemplo da relação.
Com muito custo ele tomou as duas vacinas, mas saiu do hospital chorando como esperado. O lado bom é que ele saiu do 'little space'.
Quando chegamos em casa, ele foi diretamente para a sala para assistir desenhos animados.
-George! -Ele diz ao ligar a televisão e ver o desenho do macaquinho.
-Fique aí vendo o George enquanto eu faço algo para comermos. -Digo e vou para a cozinha.
-Aonde estão os funcionários? -Ele pergunta.
-Dei férias à todos. -Digo.
-Wow! À todos?! Quem vai limpar a casa agora?
-Contratei dois faxineiros temporários.
-Tomara que ele deem conta dessa casa imensa. -Ben diz.
-Tomara mesmo...Ah, o que acha de convidarmos o Rich e a Chloe para passar um tempo aqui? -Pergunto.
[...]
Não se passaram nem dois dias e Rich e Chloe já estão aqui em casa. Amanhã é dia de ir ao escritório, então preciso dormir cedo, ou seja, hora de colocar o Ben para dormir, e como dito anteriormente, ele vai dormir no quarto dele, o que vai ser um custo mas ok... Eu o levei para o quarto, fiz com que ele se deitasse, me deito atrás dele e acaricio suas mãos para que ele se senta seguro e consiga dormir logo...
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A roupa do Benni:
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☁️Baby Benni☁️
Ficción General☁️𝓗𝓮𝓵𝓮𝓷𝓪 𝓐𝓭𝓪𝓶𝓼 ☁️ 𝓐 𝓽í𝓹𝓲𝓬𝓪 𝓹𝓪𝓽𝓻𝓲𝓬𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓮 𝓿𝓮𝓼𝓽𝓮 𝓭𝓮 𝓻𝓸𝓼𝓪 𝓮 𝓷𝓪𝓭𝓪 𝓮𝓶 𝓭𝓲𝓷𝓱𝓮𝓲𝓻𝓸. 𝓐 𝓰𝓪𝓻𝓸𝓽𝓪 𝓽𝓮𝓶 22 𝓪𝓷𝓸𝓼 𝓭𝓮 𝓲𝓭𝓪𝓭𝓮 𝓮 𝓶𝓸𝓻𝓪 𝓮𝓶 𝓢𝓮𝓪𝓽𝓽𝓵𝓮 𝓷𝓾𝓶𝓪 𝓽í𝓹𝓲𝓬𝓪 𝓬𝓪𝓼𝓪...