13 • | unconditionally

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Louis não era de errar.

No entanto, ele errou realmente feio quando disse que o que houve entre nós no dia das bruxas não se repetiria, pois foi justamente o contrário. Naquela mesma noite em Dover, quando ele estava com roupas secas e entediado, o chamei para dividir meus biscoitos e uma coisa levou a outra até que ele estivesse me fodendo contra as paredes de pedra do castelo. A vista do campo aberto, das ruínas e dos lagos iluminados pelas lamparinas não eram tão interessantes ou atraentes quanto ter Tomlinson saindo e entrando de mim com cada vez mais força, tapando minha boca para conter meus gemidos escandalosos e bem, naturalmente que em todos os três agradáveis dias em que estivemos na cidade, visitando os Penhascos brancos de Dover, South Foreland Lighthouse e o Porto de Dover, onde passeamos em um navio recém-inaugurado, apenas pela ilustre presença dos Tomlinson, nós transamos em todas estas paradas.

Voltamos em carros separados e depois dele ter me feito gozar no banco de trás do carro, enquanto Liam tagarelava algo sobre sua cidade natal, concordamos que não teríamos mais esse tipo de envolvimento e que guardaríamos com carinho a lembrança de Dover.

O que até então estávamos conseguindo cumprir. Até que eu inocentemente comentei sobre ele estar certo quando disse que eu poderia desenvolver um pouco de mama por conta da gravidez e ele entende isso como um tipo de provocação, então ele praticamente me ataca e eu não resisto. Desta forma a nossa trégua é rompida com Louis em cima de mim, arranhando minha cintura e prendendo entre os dentes o inchaço sensível em meu tórax e seus quadris vindo encontro ao meu com minhas pernas entrelaçadas no final da sua coluna, comigo me contorcendo e implorando para que ele parasse.

- Dói. - Soluço puxando seus cabelos e tentando afastar seu rosto.

- Não dói nada, para de ser fresco. - Ele rugiu em resposta, segurando meus pulsos e os prendendo ao lado do meu corpo. Estávamos deitados ao contrário em sua cama, minha cabeça já pendia fora dela e meus cachos balançavam numa bagunça castanha, alguns fios se colavam na minha testa por conta do suor escorrendo pelo meu rosto.

Conseguia ver nossos reflexos no espelho. A minha figura com as bochechas vermelhas rendida abaixo dele e ele por cima fazendo o que bem quisesse comigo, embora mantenha um ritmo, entrando e saindo rápido e me deixando extremamente sensível ele se atentava a não deixar seu peso cair sobre a minha barriga maior e mais arredondada com seus quase quatro meses.

- Eu não sou fresco. - Rebato ofegante, respirando aliviado quando afasta a sua boca do meu mamilo em um vermelho vivo, mas então ele pressiona seu peito contra o meu e a dor triplica - Ai, caralho!

- Quanto drama, você não se cansa de ser um garotinho mimado, não? - Coloca seu rosto na altura do meu, mudando de ângulo ligeiramente e eu me impulsiono para baixo, de encontro ao seu pau - Oh, então é aqui? É onde eu devo te foder, amor? - Sua voz está mais grave e excitada e ele passa a estocar mais forte e rápido atingindo repetidas vezes o mesmo ponto.

- Sim, ai, bem ai.... Oh meu deus, me fode. Mais forte, mais forte, Lou. - Imploro e Louis puxa seu pau até estar completamente fora e eu arregalo os olhos, espantado - Heeeey.

- Você pode fazer melhor do que Lou. - Arqueia as sobrancelhas e eu me pego em um segundo de confusão, até ter um lampejo dos meus primeiros dias aqui, quando o chamei pelo nome depois de ter tido uma atitude muito inadequada e então sorrio safado sabendo o que ele quer.

- Por favor, volte pra dentro de mim, estava tão bom... Coronel. - Peço num tom manhoso fazendo biquinho e ele larga meus pulsos para segurar com firmeza minha cintura e entrar novamente. ficando tão perfeitamente encaixado dentro de mim, que me faz gritar e gemer tão alto quanto ele que continua obstinado a me foder profundamente.

PERFUMEOnde histórias criam vida. Descubra agora