Escolhida a dedo, S/n foi a treinadora que melhor se encaixou nos ideais de Soluço para proteger um dragão da classe Relâmpago. A treinadora se mostrou eficiente para o serviço quando mostrou poder treinar dragões que antes eram um mistérios aos Cavaleiros. Ninguém melhor para o serviço, disse o Haddock jovem. Com o orgulho inflando o peito do pai de S/n, ele se despediu no porto quando a sua filha foi embora com a missão de proteger o Skrill de caçadores. Quase um dia e uma noite e a treinadora chegou a ilha que é cercada por nuvens no topo da montanha. Foi o último lugar que ela pesquisou como provável habitat do dragão por conta da montanha sempre ter uma pequena tempestade, independente da época. Tirou da canoa tudo o que trouxe e a empurrou de volta para a água para que ficasse navegando a deriva. Enquanto estivesse nessa missão, não poderia ir à Berk, se precisasse falar com eles, mandaria um Terror Terrível com uma carta. O pequeno dragão veio para ser seu correio. S/n, antes de sair de Berk, deixou seus pais e amigos tranquilos dizendo que daria conta do serviço e só mandaria o Terror Terrível para avisar como está indo sua expedição e em caso de urgência. A jovem viking mal sabe que essa urgência aparecerá mais cedo do que espera.
Após uma semana, depois que se instalou em uma caverna próximo ao topo da montanha, percebeu sinais de que o dragão elétrico está vivendo na ilha. Os constantes raios que caíam no chão da ilha quando o Terror Terrível voava por perto do topo, a alertava sobre cuidado. O Skrill não gosta de visitantes na sua casa. Um dia resolveu subir até o topo empunhando uma adaga de metal para chamar a atenção do dragão e mostrar que é uma amiga. Seu plano dá certo no inicio, mas dá errado por conta de um caçador que apareceu atrás dela, fazendo o Skrill atirar raios nos dois.
— Você é louco?
— Você estava tentando roubar meu dragão — o ruivo de cabelos falhados diz enquanto se levanta do choque de cair do topo da montanha.
— Dagur? — s/n reconhece ele por ter chamado o Skrill de meu.
— Quem é você? Eu não te conheço.
— Não é da sua conta. Agora vai embora e deixe esse dragão em paz.
— Esse dragão é meu, garotinha.
— Se você não for embora, eu mando uma carta para o Soluço. Tenho certeza que você vai adorar rever quem te prendeu naquela prisão.
— Ora, ora, ora — Dagur deu seu riso assustando s/n — Você é uma Hooligan? Então, você está aqui para proteger o dragão de mim — raciocinou coçando a barba — Não vai ser necessário e sabe por que? Porque o dragão é meu!
— Só por cima do meu cadáver. Vai embora e não volte.
— Eu vou, mas é porque eu quero e não porque você está mandando. Ninguém manda em mim.
Dagur pegou sua arma do chão e foi embora em direção a praia. Uma coisa lhe surpreendeu. Mais de uma coisa. A firmeza da garota e sua beleza. Dagur andava pensando naquele cabelo trançado e posto de lado. Entrou em seu barco, onde seus subordinados o aguardavam. Mandou subirem a ancora e partirem para a ilha Berserker. Ele terá que pensar em um plano, em um ótimo plano para conseguir pegar o dragão sem ser impedido pela garota.
S/n começou a escrever uma carta para mandar ao seu mentor, Soluço, mas quando releu o que escreveu, jogou o papel fora. Pensou que é uma tolice fazer o futuro chefe de Berk levantar guarda contra aquele doido do Dagur. Dagur... A garota se lembrou das histórias que ouvia dos Cavaleiros de dragões. Eles contavam como o filho do Oswaldo era louco e que até o prenderam para que ele não fizesse nenhuma loucura. O sentimento que ela sentiu aquela noite, curiosidade de conhecê-lo, parecia familiar no seu peito. Então esse é o Dagur? A garota se perguntou dando um sorriso sozinha. Sua atenção foi chamada pelo Terror Terrível que olhava ela sem entender o porquê dela sorrir dessa forma estando sozinha em uma ilha. Teria ficado louca?Na ilha Berseker, depois de duas noites passadas em claro, Dagur parecia ter chegado a insanidade com a ideia que teve que assustou bastante seus homens.
— Eu tenho uma ideia.
— Qual sua ideia, chefe?
— Vou fingir me aliar a ela.
Isso arrancou olhares preocupados dos homens que se olharam tentando entender se aquilo era sério ou uma pegadinha do Dagur. No final, era sério. Dagur ficou alguns dias arrumando suas coisas para ir morar na ilha do Skrill. Ficou torcendo para que a garota não tenha conseguido a confiança do dragão e ido embora com ele da ilha. Será uma ótima oportunidade para conhecer a garota também. O ruivo ficou encantando com a beleza da viking. Ele espera não vacilar por conta dessa beleza. Ela pode querer apenas o manipular
S/n ainda está sem entender o que fazer para se aproximar do dragão e poder estudá-lo mais. O que conhece dele é limitado. Nenhuma abordagem que fez funcionou. Escreveu isso nas cartas relatando como está indo sua missão. Assim que soltou o Terror Terrível para ir a Berk, viu um barco se aproximar da praia. Subiu em uma árvore e ficou espiando para ver quem era. Não seria ninguém de Berk porque lá eles voam nos dragões para ir nos lugares que querem. Reconheceu o viking assim que ele olhou para cima, olhando o caminho que iria percorrer até chegar a montanha. Dagur. O que ele está fazendo aqui? De novo? O que ele quer aqui? Além de querer o dragão.
S/n desceu da árvore e foi ao seu encontro empunhando um machado.— O que você quer vindo aqui de novo? — apontou o machado na cara dele, arrancando um riso nervoso. Ele não esperava essa reação.
— Vou ser sincero. Quero o mesmo que você.
— Matar você?
— Você não quer me matar — finalmente falou depois de rir dela — Você não é uma viking que mata. Se matasse, não estaria em uma ilha com um dragão vivo.
— Eu defender dragões não impede de matar você.
A garota deu um passo a frente e Dagur fez uma manobra para tirar sua arma. S/n pensou que agora ele a ameaçaria, mas ele fez o completo oposto jogando o machado para longe deles, que acertou em uma árvore. Isso fez surgir uma expressão de confusão na viking. O que ele pretende?
— Eu não quero matar o dragão. Quero estudar ele.
— O quê?
— Eu falei isso quando disse que queria o mesmo que você. Quero apenas entender melhor o dragão que a minha família carrega como símbolo de honra.
— Não vou ajudar você.
— Não precisa me ajudar. Apenas estou avisando você o que vou fazer na ilha para você não fazer nada contra mim.
— Eu não acredito em você.
— Então... Me dê uma chance.
O frio na barriga de s/n surgiu a deixando desconcertada. Dar uma chance a um caçador? Se der, ela poderia conhecer melhor aquele louco que aguçou sua curiosidade anos atrás. No que está pensando s/n? Está perdendo o juízo?
— Você é um caçador e da última vez que esteve aqui, queria pegar o Skrill.
— Para estudar ele. Mas agora que sei que tem você aqui para também estudá-lo, tudo será mais simples. Podemos unir forças.
O que poderia dar de errado? S/n suspirou e resolveu dar uma chance de confiança a ele. O que ele irá fazer com esse voto de confiança?
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Recebi um pedido de fazer um imagine do Dagur e finalmente trouxe essa estória. Espero que gostem. Será uma fanfic pequena, de poucos capítulos, espero que gostem dela.
Para quem quiser mais fanfics de Como treinar o seu dragão, eu tenho duas postadas: A Fúria da Luz, já está concluída e uma que estou postando atualmente: Da Guerra à Paz, é um enemies to lovers Hiccstrid/Solustrid.
Não deixem de votar e comentar, adoro os comentários e vocês ♥
Espero que estejam gostando e que eu esteja cativando alguma admiração ♥♥♥
@LayHyungMin
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Corações feridos - Imagine Dagur - Como Treinar O Seu Dragão
FanficDagur é um caçador que está atrás do Skrill que é protegido por uma viking da tribo Hooligans Cabeludos, seu nome é S/n. Dagur precisará fingir que não quer mais o dragão para conquistar sua confiança e pegar o temido dragão. 1° Ranking: #comotreina...