Corações feridos - Imagine Dagur - Como Treinar O Seu Dragão

Capítulo 3

Há conteúdo adulto nesse capítulo

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Um dia depois do beijo e s/n não saiu da caverna. Não tem coragem de olhar na cara daquele ruivo idiota. Idiota... Oh, s/n, o que é isso que você está sentindo? Por favor que não seja algo que seus amigos desaprovariam.

— S/n?

Ela ouviu a voz dele. Se virou de costas para a porta e tampou os ouvidos não querendo ouvir o que ele tinha para dizer.

— Estou ocupada, volte outra hora.

— Eu quero pedir desculpas por ontem. Se soubesse que você ficaria assim não teria feito nada. Eu devia ter me segurado mais... Eu acabei relaxando e fazendo... Bem, você sabe bem o quê. Me desculpa. Eu vim aqui para me despedir e...

— Você vai embora? — ela correu até a porta e abriu antes que ele terminasse de falar.

— Eu já estudei muito sobre o Skrill e não quero que fique esse clima chato.

Ele olhava para baixo. Subiu o olhar para os olhos dela e vendo aqueles lindos olhos percebeu porque a tinha beijado. O tempo parou? Para eles sim.

— Vou te ajudar a arrumar sua coisas.

Ela passou por ele quebrando o transe. Ele a acompanhou até a caverna que ele ficava e percebeu a zona que era. Não tinha entrado ali até então. Ela fez uma careta e ele deu de ombros. Começaram a dobrar as coisas e guardar nas caixas. Que situação.

— Desculpa.

— Pelo o quê? — ela perguntou colocando uma caixa em cima da outra.

— Eu não devia ter te beijado... Mas eu... Não consegui segurar. Você é linda e não sai da minha cabeça há dias. Nem sei quando foi que deixei isso acontecer... Nunca senti o que estou sentindo por você.

— Dagur...

— É loucura eu sei, eu sou louco, não sou? Todos acham isso...

Ele coçou a nuca respirando fundo depois de ter disparado o que pensava. S/n se aproximou dele e pegou sua mão direita. Olhou para o chão antes de olhar nos olhos dele.

— Se você está louco... Eu estou mais ainda...

Dagur não esperou dois segundos depois do que ela disse. Tomou seus lábios em um beijo urgente. Ele segurou o rosto dela com as duas mãos e ela segurava na cintura dele. Separaram pela falta de ar mas deixaram suas testas coladas. S/n olhou para o lado, lembrando que a cama ainda estava ali. Ela sorriu, ele entendeu. Que treinadora de dragões pervertida, ele pensou. Se beijaram de novo, agora ela segurando sua nuca e ele seu quadril. Devagar ela foi os levando para a cama de madeira. Ele se deitou e ela ficou por cima sentada em cima do seu pau e o beijou. Começou a rebolar e as mãos do ruivo foram sua bunda, ele apertou com vontade e s/n gemeu abafado pelo beijo para provocar. As mãos dela enfiaram embaixo da camisa que ele vestia hoje, raramente ele está sem aquela armadura. Ele tirou a blusa dela e beijou seu pescoço, deixando ela gemer. Trocaram de posição e ele tirou a saia e calça. Em segundos s/n voltou a ficar por cima dele para mostrar quem está mandando ali. Ele não reclamou, está ansioso para ver o que ela é capaz de fazer com ele. Ela tirou o resto de roupas dele e voltou para lhe dar um beijo curto e beijo o pescoço dele mas sem deixar marcas, fez uma trilha até seu pênis e olhou para ele relance para tender desvendar seu olhar. Só luxuria. Respirou de forma lenta em cima do falo para provocar mais e ele suspirou ansioso. A mente do Dagur ficou vazia quando ele sentiu a língua dela subir até a cabeça rosada. Ele fechou os olhos e deixou seus gemidos saírem da sua boca sem se importar se alguém apareceria e o escutasse. Mas também quem é que vai aparecer naquela ilha? Dagur quis xingar todos os deuses quando s/n parou o que fazia justo quando ele gozar. Ele riu travessa e se sentou em cima do pau ele, inchado, e o beijou. Ela gosta de provocar, Dagur percebeu isso quando ela começou a rebolar nele. Quando ia protestar, sentiu a mão dela o posicionar e sentar até o final, encostando pele com pele. S/n gosta de provocar, mas ela não estava aguentando de ansiedade. Gemeu ao senti-lo ir fundo dentro de si. Dagur levou suas mãos até a cintura dela instigando que ela se movimentasse. Ela começou a ir para frente e para trás. O beijou segurando seu rosto e começou a subir e descer devagar. Os gemidos abafados excitavam os dois. Querendo mais contato, s/n começou a cavalgar rápido e gemeu ao sentir um leve tapa na sua bunda.
Desde que a beijou pensou em qual seria a sensação de tê-la a mercê, nada descreve o que ele está sentindo agora. Em alguns minutos, ela gozou primeiro e ele continuou até que o orgasmo dela acabasse e ele gozasse também.
Ficaram um bom tempo abraçados sem se falarem, apenas aproveitavam o momento. Se vestiram em silêncio. Ela porque estava envergonhada de ter se deitado com um inimigo de Berk e ele porque não sabia o que dizer. Na verdade, queria poder pedir que mantivessem contato. Apesar dos seus princípios não terem sido puros de início, Dagur não podia negar o que começou a sentir por aquela viking. Mas o pior estava para acontecer e Dagur não teria como se explicar. S/n estava indo para o barco de Dagur quando avistou navios Berserkers se aproximarem da ilha e atirarem flechas nela ao vê-la na doca.
Dagur correu para tentar entender o que acontecia mas só viu decepção no olhar da garota.

— Você me traiu...

Seus olhos enchiam de lágrimas. S/n sentiu seu corpo se chocar com o chão quando uma rede a capturou.

— Tudo de acordo com o plano, chefe.

Um soldado gritou do barco sendo acompanhado por homens com flechas e redes. Então Dagur se lembrou. Havia planejado que seus homens fossem para a ilha do Skrill aquele dia. Esteve tão absorto nos seus sentimentos que se esqueceu e agora se tornou um traidor. Seu coração doeu ao ver s/n deixar ser amarrada e levada por dois soldados até o barco onde ficaria presa. Já o coração da nobre treinadora de dragões se partiu em mil pedaços. Deixou lágrimas molharem seu rosto. Quis que seu coração parasse de doer, quis seu coração não tivesse sido tão ferido como foi pelo Dagur.

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@LayHyungMin