Corações feridos - Imagine Dagur - Como Treinar O Seu Dragão

Capítulo 7

Quando s/n descobriu que iria para a ilha dos berserkers comprar bebidas se sentiu traída pelos amigos que com certeza armaram isso para ela encarar de vez seus sentimentos. Pretendia fazer isso mas não tão cedo. Para negociar as bebidas irá falar diretamente com Dagur para formar um acordo de sempre ele mandar barris para Berk.
Sentiu falta dos dragões ao escurecer e ainda estar em alto mar. Mas foi por um bem melhor eles terem ido embora e todo o mundo já se adaptou sem eles. Entrou para dentro do barco para dormir já que agora era somente manter o curso para chegar na ilha. Mas a ansiedade de ter que encarar Dagur não deixou pregar os olhos e por isso voltou para a proa e ficou olhando as estrelas. Observou o céu até o sol nascer e avistar a ilha dos Berserkers. Atracou o barco no porto e cumprimentou o soldado que veio ao seu encontro avisando que veio tratar negócios com o líder. Foi levada até a casa dele. O soldado bateu e não foi atendido. Bateu mais uma vez e a porta foi aberta por um mulher de aparência jovem segurando uma vassoura. Dagur se casou?

— Onde o chefe está? — o soldado perguntou.

— Ele havia dito que iria nas lavouras e depois experimentar as bebidas nos moedores. 

Ele agradeceu e foi em direção aos moedores sendo acompanhado por s/n que ficou curiosa sobre aquela mulher. Chegaram ao lugar que possuía três galpões um do lado do outro. O soldado foi ao segundo onde ficam as bebidas para serem experimentadas e depois serem passadas ao terceiro galpão e enviado aos compradores. O soldado entrou e apontou para o Dagur deixando s/n sozinha na porta. Dagur ia até um barril e pegava um copo da bebida, bebericava e cuspia em um balde. S/n ficou curiosa do porquê ele fazia isso.

— Podem levar esse para a distribuição — se virou para a saída dando de casa com s/n — S/n? Quer dizer... Senhorita, no que posso ajudar? — deixou o copo em cima de um barril e foi até ela esfregando as mãos.

— Olá, Dagur... Bom, vim em nome do chefe de Berk para comprar vinhos.

— Tem algum preferido em mente? Ou prefere experimentar alguns?

Ele não olhava para ela. Sua visão se fixava em uma árvore por cima do ombro da jovem.

— Experimentar? Eu não quero ficar bêbada.

— Ninguém aqui te quer bêbada... Nós apenas bebericamos e cuspimos, não engolimos então ficamos altos. Eu descobri essa técnica.

S/n sorriu por ele ter se vangloriado.

— Então acho melhor experimentar alguns para que meu chefe fique satisfeito.

Ele a chamou foram até o terceiro galpão.

— Aqui ficam os vinhos prontos para serem vendidos — abriu o portão — Os mais para o fundo são mais velhos. Outra técnica que descobri é quanto mais velho o vinho mas gostoso fica. Temos vinho tinto e branco, suave e mais forte. Quer começar por qual?

S/n olhava para a barba de Dagur e em como ela havia crescido durante todos esses anos e acabou não prestando atenção na explicação do líder dos Berserkers. Ela coçou a garganta quando percebeu que estava calada há um tempo.

— Qual você recomenda?

— Para o chefe de Berk? Hum, podemos tentar esse aqui — subiu uma escada e foi mais para o fundo voltando com dois copos — Pode subir aqui? E trazer esse balde perto da escada? É difícil descer com cada barril que formos experimentar.

— Eu subo sim..

Respirou fundo e pegou o balde que estava limpo e subiu a escada até o segundo andar. Ao ir até onde estava Dagur, viu mais uma escada que subia mais um andar.

— Esse apresenta um aroma mais frutado e sofisticado.

S/n pegou o copo e bebericou. Deu vontade de engolir mas se lembrou que não devia ficar bêbada em serviço e muito menos perto do seu antigo amor. Cuspiu no balde e o colocou no chão.