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cap 8

Pov: Carla Maraisa

Eu realmente não entendi a Marília naquele momento, por que ela se preocuparia em entregar apenas um livro pra mim, mas eu sei que era só uma desculpa.

Quando eu sussurrei no ouvido dela deu pra perceber como ela reagiu com apenas uma simples frase, ela logo depois foi embora.

Entrei dentro do avião sentei ao lado da janela, e por muita sorte fiquei sozinha na poltrona, agradeci aos ceus por isso, não queria aguentar alguém roncando ou sei lá fazendo oque ao meu lado.

Fechei os olhos e coloquei meus fones me entregando ao sono minutos depois.

Quando abri os olhos pude sentir alguém me cutucando me fazendo acordar completamente.

- senhorita, todos os passageiros já desceram só falta você- a aeromoça falou um pouco envergonhada.

- oh, sim me desculpe, o sono acabou me vencendo e realmente obrigado por me acordar- ri sem graça.

Ela deu um sorriso amarelo logo me dando espaço para eu passar.

Fui até o aeroporto e Lauana estaria me esperando aqui no Starbucks.

Andei até lá a procura da morena.

E encontrei uma garota baixinha pedindo informações provavelmente me procurando.

Só consegui rir com aquela cena.

Se depender da Launa sozinha ela nunca me acha.

- Lauuu- gritei abraçando a mais forte possível.

- até que em fim, pensei que não viria nunca.- falou correspondendo ao meu abraço.

- desculpa meu amor, e que o voo acabou atrasando e eu esqueci de te avisar.

- tudo bem, mas nunca mais faça isso.- ela apontou o dedo pra mim fazendo uma cara de brava.

- eu quero saber tudoo- ela falou e eu logo sorri.

- chegando em casa eu te conto.

- se você quiser ir para minha, não tem ninguém lá- ela falou e eu sorri

...

- e meu pai ele não desconfiou de nada ?- perguntei, isso estava martelando na minha cabeça.

- nadinha, sua amiga aqui tem seus truques-ela piscou com a penas um olho e balançou a sobrancelha.

Sorri negando com a cabeça.

- menos mal- falei me acomodando no banco de trás do uber.

Chegando na casa de Lauana eu fui direto pro seu banheiro tomar um banho e tirar o suor.

Ela me emprestou uma peça de roupa confortável. E um par de suas pantufas de pandinhas.

Launa sinceramente quando queria parecia uma criança ainda mais quando ela estava na TPM fica toda manhosa.

Deitei ao seu lado e começamos a conversar sobre oque aconteceu na viagem, falei sobre Danilo também, que era um gatinho e me pediu pra passar o contato dele.

- hum, tá podendo em Mara, mal tinha chegado em Nova York e já tava conquistando o coração dos gatinhos.

- Não enche Lau, ele só quis fazer amizade.

- ham sei- ela me olhou desconfiada.

- você é insuportável sabia-falei mostrando língua.

- a insuportável que você ama- ela mandou um beijinho no ar.