Se passaram alguns dias desde que a garota me falou sobre o trabalho e depois de ter uma conversa com o dono do local, eu fui contratado e por frequentar bastante o lugar posso dizer que estamos mais próximos
S/n: E ai abacaxi, pronto pro primeiro dia?
Bakugou: Não me chama assim garota
S/n: Por que não, seu cabelo lembra um
Bakugou: Idiota
Camie: Ok bonitão chega de papo, tem entrega pra fazer, aqui o endereço
Bakugou: Beleza
Peguei os pedidos e dei uma rápida olhada no endereço, já conhecia o local então chegar até lá não seria difícil
Rapidamente sai em direção ao local, conhecia os atalhos para não demorar e assim que cheguei no local fui recebido por uma senhora
Bakugou: Seu pedido
- Obrigado querido, normalmente demora um pouco você é novato?
Bakugou: Sim
- Acertaram na contratação dessa vez, tome uma gorjeta
Bakugou: Valeu
Assim que terminei a entrega voltei a sorveteria e logo peguei outro pedido, pela parte da manhã tiveram várias entregas e só consegui ter um descanso no horário de almoço
Uraraka: Ce vem com a gente?
Bakugou: Pra onde?
S/n: A gente sempre almoça num restaurante aqui perto, se quiser se juntar a nós
Bakugou: Não me misturo com gentalha, mas hoje vou abrir uma exceção
Todas resmungaram e reviraram os olhos e depois começaram a andar me deixando pra trás, mas logo as alcancei
Assim que chegamos ao restaurante pegamos o cardápio e fizemos os pedidos
S/n: O que pediu?
Bakugou: Um prato de não é da sua conta
S/n: Idiota
Apenas a ignorei e fiquei olhando para a rua pela grande janela de vidro, do outro lado a uma praça bem grande e é normal estar cheia de pessoas, mas um me chamou atenção
Um cara encapusado estava olhando diretamente pra nos, não, não pra nos e sim para S/n, senti meu sangue começar a ferver
Camie: Então amiga, o que deu lá com aquele cara?
S/n: Ele finalmente confessou e tá preso, a polícia me ligou pra informar já faz uns dias e posso dizer que me sinto aliviada
Uraraka: Isso é ótimo
Olhei para a garota e ela estava sorrindo como antes e aquela preocupação parecia realmente ter desaparecido, mas eu acho que ainda não foi tudo resolvido
Olhei de novo para onde aquele cara estava, mas ele já havia sumido, quando alguém tentou invadir a nossa casa aquela noite o outro cara já estava na delegacia então não foi ele, tem mais de um envolvido nisso
S/n: Bakugou você me ouviu?
Bakugou: Uh... o que foi?
S/n: Eu disse que, como o homem foi preso eu acho que não precisa mais você me acompanhar até em casa sabe
Bakugou: É não preciso, mas vou
S/n: Mas não precisa
Bakugou: Minha casa fica naquela direção, só que eu ia por outra rua ou você não tinha me visto por ali antes
S/n: Entendi
Pouco depois disso nossos pedidos chegaram então começamos a comer, depois de pagar a conta voltamos a sorveteria onde fui recebido com mais pedidos pra entregar
Bakugou: O povo pra gostar de sorvete
S/n: E livros
Disse a moça me entregando um pacote onde acredito que haviam cinco livros ou mais por conta do peso
Bakugou: Como alguém consegue comprar tantos livros
S/n: Aí só tem um
Foi a última coisa que ela disse antes de ir até uma mesa atender novos clientes e me deixando de certa forma espantado por saber que aquele peso todo era de apenas um livro
Sem perder mais tempo olhei o endereço e depois segui em direção ao local que assim como todos os outros foi muito fácil de achar. As horas se passaram e o fim do expediente chegou então fui até o vestiário para trocar de roupa
Havia acabado de tirar minha camisa quando a porta foi aberta de repente, eu esqueci de trancar, assim que S/n entrou e me viu ela rapidamente a fechou de novo e então pude ouvir sua voz do outro lado
S/n: Desculpa eu achei que não tinha ninguém, por que você não trancou essa merda?
Bakugou: Eu esqueci garota
S/n: É bom lembrar da próxima vez
Como eu tinha me trocado enquanto falava com ela abri a porta e a vi em frente a mesma de braços cruzados e ela parecia estar um pouco corada
Bakugou: Acho que não vou trancar, parece que você gostou do que viu
S/n: É claro que não, deixa de ser idiota e sai da frente eu preciso me trocar
Ela disse já caminhando para dentro do vestiário pelo espaço que eu a dei pra passar, sai de perto da porta pra que ela pudesse a fechar, mas antes de me afastar eu disse
Bakugou: É melhor trancar a porta, eu posso ter esquecido alguma coisa
S/n: Babaca
Bakugou: Vou te esperar lá na frente, não demora
Ela fechou a porta e então eu fui para frente do estabelecimento e lá acabei conversando com outros funcionários enquanto esperava a garota que logo apareceu e se despediu de todos e então começamos a caminhar em direção de casa
S/n: Então... como foi o primeiro dia?
Bakugou: Você é curiosa né, foi trabalhoso, como eu falei mais cedo o povo gosta muito de sorvete e livros
S/n: Foi difícil achar os endereços?
Bakugou: Não, eu conheço bem a cidade
S/n: Que bom
Continuamos conversando dobre o trabalho durante o caminho e assim que chegamos em frente ao beco percebi que ela ficou mais calada
Bakugou: Se o cara já foi preso, por que ainda fica assim?
S/n: Não sei talvez trauma, eu nunca tinha passado por nada assim antes, mas acredito que daqui um tempo isso vai passar
Eu sabia que existia a chance de haver mais de uma pessoa envolvida nisso, mas ela ainda aparentava estar bastante nervosa então achei melhor não tocar mais no assunto mais tarde depois que ela estiver em sono pesado eu vou sair para dar uma olhada no bairro
Assim que chegamos em frente nossa casa eu me despedi rapidamente assim como ela e caminhei rápido até a esquina onde voltei a forma animal e corri em direção ao portão antes que ela o fechasse, dessa vez pela forma que ela me olhou eu percebi que teria que arranjar outra maneira de voltar mais cedo pra casa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Querido Híbrido
FanfictionS/n é uma jovem de 21 anos que acaba adotando um cachorro aparentemente normal que encontrou se protegendo no jardim de sua casa, sem imaginar que ele era algo além disso... quanto tempo será que ela vai levar para descobrir o segredo de seu amigo d...