Ele continuou lá sorrindo e me olhando como um psicopata, mas quando percebeu que eu não iria nem tocar na comida seu sorriso desapareceu
- Por que não come?
S/n: Não quero comer
- Mas você comeu tão pouco esses dias, vai acabar passando mal
S/n: Não me importo
- Olha amor eu tenho sido paciente esses dias, mas agora você tem que comer por bem ou por mal
Ele disse puxando da barra de sua calça uma arma e a apontando para mim, senti meu coração se acelerar pois agora não tinha outra escolha a não ser comer então peguei o prato e levei a primeira colherada até a boca, mastiguei devagar em seguida a engoli
- Está gostoso?
Apenas balancei a cabeça em confirmação para não deixa-lo bravo e continuei a comer até acabar tudo o que havia no prato, olhei para ele e vi que a arma ainda estava apontada para mim, estava com tanto medo que senti meu estomago se revirar e acabei vomitando e me sujando
- Que droga agora está toda suja, tire a roupa vou lhe dar um banho
S/n: Você não vai encostar em mim
- Não seja teimosa meu amor ou terei que tomar outras medidas
S/n: Então atira de vez na minha cabeça e acaba com isso
Ele me olhou espantado e apontou a arma para mim mais uma vez, senti meu coração disparar e fechei os olhos enquanto chorava
- Não vou fazer isso... eu já volto
Ele saiu do local e eu continuei a chorar implorando pra que alguém me ajudasse, cerca de meia hora depois ele voltou e no lugar da arma segurava uma seringa com um liquido dentro
S/n: O que é isso?
- É só um remédio pra ajuda-la a se acalmar
Ele se aproximou então rapidamente tentei me levantar para me afastar, mas ele foi mais rápido e me agarrou pelas costas e inseriu a agulha no meu braço enquanto eu tentava me soltar até que ele mesmo me soltou e se afastou
- Vai levar uns minutos pra fazer efeito e depois eu te dou um banho ok, daqui a pouco eu volto
Ele saiu de novo e fechou a porta, desesperada e comecei a tentar quebrar a corrente, mas não adiantava ela não quebraria tão fácil então voltei a chorar
Minutos depois eu comecei a sentir o remédio começar a fazer efeito já sentia meu corpo mole e minha visão começou a embaçar, estava tudo tão quieto quando comecei a ouvir gritos e vozes, não apenas a do meu sequestrador, as de outra pessoa
S/n: Ba-ku-gou
Os gritos pareciam aumentar cada vez mais como se eles estivessem se aproximando até que a porta foi aberta com certa brutalidade quando o homem foi jogado contra ela, minha visão já estava bem mais embaçada, mas eu ainda conseguia ver que havia outro homem ali em pé em frente a porta
- Se afasta de mim sua aberração
Já estava nas ultimas quando vi apenas aquele borrão que antes era o homem se modificar e ficar como um animal pronto para atacar, acabei apagando no momento em que ele avançou
Senti o balançado enquanto abria os olhos e minha visão ainda estava um pouco tremida, mas consegui ver que estávamos passando entre arvores e... Katsuki me carregava em suas costas, mas ele parecia estar maior
S/n: Tsuki... como me achou?
Ele apenas virou sua cabeça e como eu estava bem perto de seu rosto ele apenas se esfregou em mim e voltou a olhar para frente e continuou a caminhar, acredito que uma horas depois chegamos a cidade e eu percebi que ele havia diminuído novamente
S/n: Eu já posso caminhar sozinha
Ele rosnou como se não concordasse então apenas continuei quieta enquanto olhava a nossa volta, devia ser tarde da noite pois as ruas estavam vazias, depois de pouco tempo vi que chegamos a um hospital e assim que nos viram enfermeiros correram até mim e aparentemente com permissão do animal ele me levantaram em seguida me deitaram em uma maca
- Moça você pode me dizer seu nome?
S/n: S/n
- É a moça que estava desaparecida, chamem a policia
S/n: Cadê o Tsuki?
- É o nome do seu cachorro? desculpa, mas ele não pode entrar
Os enfermeiros me levaram até um dos leitos e me ligaram aos aparelhos que haviam lá, enquanto isso eu não conseguia parar de pensar em Katsuki e em Bakugou pois eu tinha certeza de que era ele
Mina: Oi amiga
S/n: Mina!?
Mina: Falou meu nome como se eu fosse uma assombração
S/n: É que você chegou tão rápido
Mina: Estou de plantão hoje e assim que soube que você estava aqui assumi o seu caso
S/n: Ahh me tirem daqui
Mina: Por que amiga?
S/n: To num hospital particular, vou ficar falida
Disse fingindo um pequeno choro que causou risadas em minha amiga e em mim, logo em seguida ela começou com os procedimentos e claro enquanto isso ela me perguntou o que havia acontecido contei praticamente tudo, mas mudei certa parte
Quase meia hora depois a policia chegou e assim começaram mais e mais perguntas, novamente contei tudo que me lembrava dando os mínimos detalhes e quando os disse que estava na antiga mina eles pareceram ficar meio sem jeito
Mina: O que foi policial, não pareceu tão surpreso ao saber da mina
- Bem, nos recebemos a informação de que talvez ela estaria na mina
Mina: Imagino que enviaram homens para verificar
- Sim, mas acredito que eles já devem estar lá não pudemos envia-los mais cedo pois estávamos sem reforços
Mina: Me pergunto agora o que teria acontecido caso o cachorro de S/n não tivesse a encontrado, quem diria um cachorro sem treinamento conseguiu ser mais eficiente que a policia
- Sabe que pode ser presa por desacato, não sabe doutora?
Mina: Sei sim e também sei que tenho dinheiro o suficiente para pagar a fiança então, acredito que não ficaria mais que minutos na delegacia
O clima estava tenso no quarto então fingi uma tosse e Mina deu a palavra dizendo aos policiais para saírem pois eu ainda precisava de cuidados e descanso, sem questionar eles saíram do local nos deixando a sós novamente.
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Meu Querido Híbrido
FanficS/n é uma jovem de 21 anos que acaba adotando um cachorro aparentemente normal que encontrou se protegendo no jardim de sua casa, sem imaginar que ele era algo além disso... quanto tempo será que ela vai levar para descobrir o segredo de seu amigo d...