Ainda estávamos presos na delegacia quando o chefe de polícia mandou que me levassem até sua sala para um interrogatório, então fui levada até outra sala onde ele já esperava por mim
- Eu farei algumas perguntas e espero uma resposta para todas elas, a quanto tempo você sabe da condição desse... rapaz?
S/n: Poucos tempo, um mês talvez
- Por que não informou as autoridades sobre isso?
S/n: Não achei necessário
- Você sabe quem fez isso com ele?
S/n: Não
- Ele não a contou?
S/n: Não e eu nunca perguntei
- Sabe que esconder algo assim é crime não sabe, ele representa perigo para a sociedade e já matou uma pessoa
S/n: Já vi policiais matarem milhares de inocentes e saírem impunes pelo fato de carregar um distintivo, ele mata um criminoso e é considerado perigoso
- Senhorita S/n diga a verdade, ele a forçou a ficar calada? A ameaçou?
S/n: Nenhuma única vez e eu espero que o bom senso lhe atinja delegado pois esta cometendo um erro
Ficamos por quase uma hora dentro daquela sala e todo esse tempo eu só conseguia pensar se Bakugou ficaria bem, durante meu interrogatório um dos policiais entrou no local e avisou que um homem gostaria de entrar
Após pedir uma identificação o delegado permitiu a entrada do mesmo, era um velho, estava bem vestido e parecia bem educado
- Me desculpe a intromissão delegado, sou Daruma Ujiko o senhor já deve ter ouvido falar de mim
- Com toda certeza, o senhor é o fundador do Hospital Jaku General é uma honra vê-lo, mas devo perguntar o que faz aqui?
Ujiko: Bem o senhor sabe como as notícias se expalham rápido e eu fiquei sabendo sobre o rapaz e gostaria de poder examiná-lo, claro, com todos os cuidados necessários
- O senhor gostaria de fazer pesquisas sobre ele?
Ujiko: Oh sim, mas apenas para ajudá-lo pois com exames avançados talvez possamos fazê-lo voltar a ser apenas um rapaz normal como todos os outros
S/n: Pode fazer isso?
Ujiko: É uma possibilidade minha pequena
- Devo pensar no caso Sr. Maruta afinal ele representa um certo perigo se é que me entende
Ujiko: Ah claro, eu soube do que ele fez ao sequestrar da senhorita, mas podemos levar em consideração que pode não ter sido sua culpa
- Não consigo entender
Ujiko: Mocinha pelo que eu ouvi nos boatos eles foi modificado em laboratório certo?
S/n: Uhum
Ujiko: Entendo, sendo assim ele provavelmente foi um tipo de teste onde possivelmente o genes de um lobo foi misturado ao seu na tentativa de criar um tipo de criatura diferente, mas se parar para pensar algo que é bem óbvio esses dois genes não são compatíveis o que faz com que um deles tenha mais controle sobre o outro
- Acha que ele atacou o homem porque não pode reprimir o instinto do animal?
Ujiko: Exatamente, vejamos mocinha quando você o conheceu ele estava em sua forma humana?
S/n: Não, aparentava ser um cachorro
Ujiko: E ele estava sempre nessa forma
S/n: Sim
Ujiko: Está vendo, mesmo podendo tomar a forma humana e talvez viver como um ser humano normal ele viveu a maior parte do tempo como um animal o que mostra que ele possa não ter o domínio sobre o genes que lhe foi aplicado
Ele e delegado continuaram a conversar sem se importar com minha presença até porque algumas perguntas eram direcionadas a mim, mas depois de um tempo fui retirada da sala e levada de volta a cela junto de Bakugou
Bakugou: Imagino que eles te encheram de perguntas
S/n: Várias, como você está?
Bakugou: Tirando o encomodo das algemas estou bem
S/n: Um senhor entrou na sala quando estava no interrogatório, ele diz ser médio e pelo jeito é um dos bons
Bakugou: Médico? Mas por que?
S/n: Ele disse que ouviu sobre você através de boatos e veio até aqui convencer o delegado a deixar que o leve para fazer pesquisas
Vi a expressão do Bakugou mudar de forma drástica e ele se levantou no acento em que estava e começou começou andar de um lado para o outro sem parar
Bakugou: Não, não podem deixar eu tenho que sair daqui
S/n: Bakugou calma
Bakugou: Você não entende? Eles querem me usar de cobaia de novo eu passei cinco anos tentando fugir e agora querem me prender de novo
S/n: Eu sei que foi difícil pra você passar por isso, mas e se ele puder ajudar
Bakugou: Ninguém pode me ajudar S/n!
Ele me olhou de uma forma diferente, qualquer outra pessoa diria que podia ver a fúria em seu olhos, mas eu pude ver o medo que ele sentia
Sem pensar duas vezes começou a tentar se soltar e tentava abrir a cela chutando a grade da porta o que chamou a atenção dos policiais que apontaram suas armas
S/n: Não atirem por favor! Por favor!
Bakugou: Abram essa porta!
- É melhor você se acalmar rapaz... chamem o delegado!
S/n: Bakugou por favor se acalma assim você pode piorar a situação
Bakugou: Eu tenho que sair daqui!
Ele continuou chutando a porta e enquanto isso mais policiais chegavam e junto deles o delegado
- Tirem ela de lá ele pode feri-la
S/n: Não! Não me deixem com ele por favor, me deixem com ele!
Os policiais abriram a cela e o seguraram enquanto isso outro me puxou para fora da cela enquanto eu pedia para que ele me soltasse
Bakugou: S/n!
S/n: Me soltem, me soltem!
Não havia o que fazer, quando olhei para a cela Bakugou já estava imobilizado no chão e um homem se aproximou com uma seringa em mãos
Ele aplicou algo no pescoço do Bakugou que o fez apagar aos poucos e então uma equipe com uma maca entraram e com ajuda dos policiais o colocaram sobre a mesma
S/n: O que vão fazer com ele? O QUE VÃO FAZER COM ELE?
- Calma, ele será cuidado por especialistas não precisa se preocupar
Eu ainda tentava me soltar quando vi o mesmo senhor passar ao nosso lado, ele estava com uma expressão estranha em seu rosto o que me fez acreditar que ele não era quem fingia ser.
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Meu Querido Híbrido
Fiksi PenggemarS/n é uma jovem de 21 anos que acaba adotando um cachorro aparentemente normal que encontrou se protegendo no jardim de sua casa, sem imaginar que ele era algo além disso... quanto tempo será que ela vai levar para descobrir o segredo de seu amigo d...