Capítulo 32

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Após nossa brincadeira no sofá ontem fomos para o quarto e nos deitamos para dormir e ao amanhecer depois de preparar o café liguei para meu avô e expliquei sobre a visita de minha mãe o que fez ele entender rapidamente que eu ficaria afastada por mais uns dias, ele também me perguntou informações sobre Bakugou e no momento que eu iria dizer que ele não iria ao trabalho Bakugou pegou o celular de minha mão e começou a falar com ele

Deixei que ele resolvesse aquilo enquanto fui até a área de serviço pegar os materiais de limpeza pra dar uma geral na casa, comecei a arrumar o local enquanto cantarolava uma música aleatória, senti algo ser colocado em meu bolso e olhei para trás

S/n: E ai?

Bakugou: Eu disse que voltaria ao trabalho hoje, mas ele me pediu pra ficar e ajudar você aqui na casa e que eu poderia voltar amanhã... ele também nos deu sua benção

S/n: Você contou pra ele!?

Bakugou: Não, me fiz de desentendido e ele só disse que estava ficando velho, não burro

Sorri ao imaginar perfeitamente ele falando e continuei a limpar até que Bakugou pegou a vassoura de minha mão e me puxou pra cozinha me obrigando a sentar em uma cadeira em frente a mesa

Bakugou: A limpeza pode esperar você terminar o café

Ele se sentou em outra cadeira e então começamos a tomar nosso café, enquanto isso eu pensava em o que minha mãe estaria vindo fazer aqui, uma visita por conta de saudade foi a primeira coisa que descartei, talvez ela queira tratar de negociação como da ultima vez em que tentou me casar com um desconhecido, mas que era provido de uma bela fortuna

Bakugou: Alfa

S/n: O que?

Bakugou: Você ficou com uma expressão como a de uma alfa

S/n: Isso é legal até certo ponto

Bakugou: Que seria?

S/n: Dois alfas não se relacionam

Bakugou: Então você é minha ômega

Pra alguns pode parecer algo com que se preocupar, mas da minha parte eu gostei de ouvi-lo dizer aquilo. Após tomar nosso café Bakugou ficou encarregado da louça enquanto eu voltei a varrer, estava tudo tranquilo quando meu celular começou a tocar, minha irmã me ligava de novo

Ligação On

S/n: Oi Dyenn, algum problema?

Dyenn: Oi mana, na verdade sim e tem haver com a mamãe, ela ainda não chegou certo?

S/n: Não, o que aconteceu?

Dyenn: Depois que a mamãe saiu daqui aquela curiosidade bateu então entrei no escritório dela e achei alguns papeis que tem haver com seu avô por parte de pai

S/n: Mas que eu saiba eles não se comunicaram desde de a separação da mamãe com meu pai

Dyenn: Pois é isso também me deixou confusa até ler os papeis, seu avô faleceu a uma semana atrás

S/n: Como!? I-isso não pode ser verdade

Dyenn: Sinto muito mana, mas é a verdade e o motivo da nossa mãe estar indo até ai é para você assinar uma papelada assumindo os bens dele, como somos filhas de pais diferente era obvio que eu não receberia nada, mas você é a única herdeira

S/n: Não, claro que não e o meu pai?

Dyenn: Eu li as copias do documento, não foi deixado nada para ele aparentemente por conta de algumas ações que é melhor não citar

S/n: Mas faz uma semana, por que ela não me falou antes? Eu tinha o direito de ir me despedir dele

Dyenn: Eu sei, mas ela precisou de um tempo pra falsificar o testamento e fazer um dizendo que ela tem a maior posse da herança e que você ficaria apenas com uma quantia miserável assim dizer

S/n: Não nossa mãe gosta de luxo, mas não faria algo assim

Dyenn: Infelizmente a ganancia subiu pra cabeça dela, estou com os papeis verdadeiros em mãos e algumas copias dos falsos

S/n: Eu nem sei o que dizer

Dyenn: Imaginei, mas eu liguei para avisar pra que você não assine os documentos ou todo esforço que seu avô teve durante anos terá sido em vão

S/n: Mas eu não sei se sou capaz de assumir algo assim, eu não tive esse tipo de preparação

Dyenn: Não é o que ele diz no testamento, ele confiava em você e eu também confio

S/n: Obrigado mana

Dyenn: De nada, ah eu também vou enviar os verdadeiros documentos pra você, agora é melhor eu mantê-los em um lugar seguro

S/n: Agradeço de novo

Ligação Off

Estava com as lagrimas escorrendo pelo rosto e Bakugou estava parado à porta me olhando, lhe fiz o sinal de sempre pra que ele mudasse sua forma e sem questionar ele o fez e foi até mim no sofá em que agora estava sentada, o abracei e continuei a chorar

Bakugou: Precisa de alguma coisa?

S/n: Eu sei que pode ser incomodo pra você, mas pode assumir sua forma de lobo até que minha mãe vá embora?

Bakugou: Quer que eu a assuste?

S/n: Desculpe pedir isso, não deve gostar de saber que os outros sentem medo

Bakugou: Sinceramente, to pouco me fudendo pros outros, se você não sente medo e se sua mãe a deixou assim fico mais que ansioso de vê-la com cara de terror

Acabei sorrindo enquanto o rapaz voltava a forma humana e enxugava minhas lagrimas de forma animal o que me fez rir mais ainda, até perceber que seus toques estavam diferentes e como ele ainda precisava de atenção nos divertimos no sofá mais uma vez antes de voltar a limpeza

Com tudo pronto decidi descansar um pouco, não havia mais arrumado por conta da minha mãe e mais porque a casa estava precisando. O dia passou num piscar de olhos e quando estava colocando a mesa para o jantar a campainha tocou, já imaginando quem seria caminhei até a sala ao chegar a porta olhei em direção a cozinha e pude ver a sombra de Bakugou se modificando e então abri a porta

S/n: Oi mamãe

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