O resultado do teste de DNA sairia em cerca de vinte dias mesmo assim o casal me visitou durante todo o tempo que permaneci internado
Hoje finalmente recebi alta e já estava terminando de vestir as roupas que S/n havia trazido quando a porta foi aberta de repente, minha reação foi tomar minha forma lupina o mais rápido possível
S/n: Desculpa, devia ter batido
Bakugou: Não é a primeira vez que mente pra me ver sem roupa
S/n: Aquela vez foi sem querer
Bakugou: Então assume que agora foi por querer?
S/n: O que? Não!
A garota revirou os olhos e se jogou na poltrona que havia no quarto, enquanto isso eu voltei a forma humana e terminei de me vestir
Bakugou: Finalmente vou sair daqui
S/n: Sim, mas eu tenho uma notícia
Bakugou: O que foi?
S/n: Vamos ficar aqui em Tóquio, na verdade eu preciso ficar, agora que assumi o controle da empresa do meu avô preciso estar sempre presente
Podia sentir que ela estava nervosa, com medo, seu comportamento também demonstrava o que estava sentindo
Bakugou: Por que está nervosa?
S/n: Não estou nervosa
Bakugou: Não tente mentir pra mim
S/n: Eu não... tá, eu tô um pouco nervosa, eu andei pensando e percebi que agora você está livre
Ela começou a falar de uma forma alegre, mas seu tom foi mudando aos poucos
S/n: Não precisa mais se preocupar em ser preso por aquele desgraçado, agora você pode escolher como quer viver sabe, e talvez você queira recuperar o tempo perdido e eu posso acabar atrapalhando você
Bakugou: Acha que vou escolher uma vida sem minha dona?
S/n: Não sou sua dona, você não me pertence Bakugou
Bakugou: Pensei que já tivesse deixado claro
Me aproximei da poltrona e apoiei minhas mãos nos braços da mesma, mantendo uma curta distância entre mim e a garota
Bakugou: Escuta, eu pertenço à você de corpo e alma, e você à mim, estamos ligados um ao outro porque eu te escolhi então não venha com esse papo de que eu posso recuperar o tempo perdido, sim eu posso, mas quero fazer isso ao seu lado
Ela não fez questão de segurar as lágrimas, tão emotiva, com cuidado sequei seu rosto com uma das mãos
Bakugou: Entendeu?
S/n: Sim
Bakugou: Boa garota
Lhe dei um pequeno beijo no topo da cabeça o que a fez sorrir, me afastei e comecei a arrumar minha mochila guardando nela as roupas que S/n havia levado para mim no tempo em que fiquei internado
Depois de alguns minutos esperando a enfermeira finalmente apareceu com os papéis da alta
- Me pediram para informar que infelizmente a frente do hospital está tomada por repórteres
S/n: Imaginei que isso fosse acontecer, obrigada por avisar
- Não há de que
A mulher pegou novamente os papéis, ela nos deixou as cópias também assinadas e se retirou do quarto, como não havia mais porque ficar ali, também saímos do local e fomos para a saída
S/n: Deveríamos chamar um Uber, agora não sei se vamos conseguir chegar nele
Bakugou: Hum
S/n: Acha que eles se aproximariam de um lobo?
Bakugou: Um comum, talvez, vamos logo
Peguei a mão da garota e então saímos juntos do hospital, como a enfermeira havia dito, estava cheio de repórteres que tentaram se aproximar em vão pois foram impedidos por uma pequena guarnição
Um dos homens se aproximou nos deixando em alerta caso eles quisessem arrumar problema
- Senhorita Sorahiko, Bakugou... vim a mando do general, ele pede que os dois compareçam ao quartel para uma avaliação de segurança, iremos escolta-los até o mesmo
Como não tínhamos outra escolha concordamos com o homem, que como havia dito, nós acompanhou até o quartel
Lá ele nos levou até uma sala onde foram feitas diversas perguntas e alguns testes, fui aprovado, com tudo feito fomos liberados e o carro que nos aguardava nos levou para casa
S/n In Vision
Assim que saímos do quartel fomos para nossa nova casa, eu estava feliz em finalmente poder mostrá-la ao Bakugou, assim que chegamos agradeci ao homem que havia nos levado e então saímos do carro
S/n: É aqui, espero que goste
Bakugou: E se eu não gostar?
S/n: Aí eu compro uma bela casinha de cachorro pra você, o que acha?
Bakugou: Acho que você tem mais é que se f-
Antes que ele pudesse completar a palavra, coloquei minha mão sobre sua boca o calando
S/n: Caladinho meu amor, vamos, vou te mostrar a casa
O rapaz me acompanhou até o lado de dentro e então eu comecei a lhe mostrar todo o lugar e sempre perguntava o que ele havia achado
Bakugou: Qual dos três é o nosso quarto?
S/n: O primeiro subindo a escada
Bakugou: Ótimo
Estava distraída olhando a hora quando senti o rapaz me colocar em seu ombro e me tirar do chão, me apoiei em seuas costas e virei o rosto para olhá-lo, suas orelhas estavam diferentes e agora sua calda também havia aparecido
S/n: Bakugou... eu acho que é melhor você descansar
Bakugou: Não vem com papo furado pro meu lado garota
Assim que chegamos ao quarto o rapaz me jogou sobre a cama fofa e foi até a porta fechá-la, a janelas e as cortinas já estavam fechadas pois havia as deixado assim antes de sair
S/n: Você acabou de receber alta, devia descansar um pouco
Bakugou: Se eu recebi alta é porque tô bem e não preciso de descanso
Ele disse tirando sua camisa e a jogando sob um puff que havia ao canto do quarto, a vista do rapaz a minha frente logo me fez mudar de ideia
S/n: Se você diz, depois não venha reclamar se ficar sem forças
Ele sorriu ladino e veio em minha direção abrindo o botão e o zíper de sua calça e a tirando em seguida
Bakugou: Te garanto que não sou eu quem vai ficar sem forças.
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Meu Querido Híbrido
FanfictionS/n é uma jovem de 21 anos que acaba adotando um cachorro aparentemente normal que encontrou se protegendo no jardim de sua casa, sem imaginar que ele era algo além disso... quanto tempo será que ela vai levar para descobrir o segredo de seu amigo d...