Capítulo 46

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O resultado do teste de DNA sairia em cerca de vinte dias mesmo assim o casal me visitou durante todo o tempo que permaneci internado

Hoje finalmente recebi alta e já estava terminando de vestir as roupas que S/n havia trazido quando a porta foi aberta de repente, minha reação foi tomar minha forma lupina o mais rápido possível

S/n: Desculpa, devia ter batido

Bakugou: Não é a primeira vez que mente pra me ver sem roupa

S/n: Aquela vez foi sem querer

Bakugou: Então assume que agora foi por querer?

S/n: O que? Não!

A garota revirou os olhos e se jogou na poltrona que havia no quarto, enquanto isso eu voltei a forma humana e terminei de me vestir

Bakugou: Finalmente vou sair daqui

S/n: Sim, mas eu tenho uma notícia

Bakugou: O que foi?

S/n: Vamos ficar aqui em Tóquio, na verdade eu preciso ficar, agora que assumi o controle da empresa do meu avô preciso estar sempre presente

Podia sentir que ela estava nervosa, com medo, seu comportamento também demonstrava o que estava sentindo

Bakugou: Por que está nervosa?

S/n: Não estou nervosa

Bakugou: Não tente mentir pra mim

S/n: Eu não... tá, eu tô um pouco nervosa, eu andei pensando e percebi que agora você está livre

Ela começou a falar de uma forma alegre, mas seu tom foi mudando aos poucos

S/n: Não precisa mais se preocupar em ser preso por aquele desgraçado, agora você pode escolher como quer viver sabe, e talvez você queira recuperar o tempo perdido e eu posso acabar atrapalhando você

Bakugou: Acha que vou escolher uma vida sem minha dona?

S/n: Não sou sua dona, você não me pertence Bakugou

Bakugou: Pensei que já tivesse deixado claro

Me aproximei da poltrona e apoiei minhas mãos nos braços da mesma, mantendo uma curta distância entre mim e a garota

Bakugou: Escuta, eu pertenço à você de corpo e alma, e você à mim, estamos ligados um ao outro porque eu te escolhi então não venha com esse papo de que eu posso recuperar o tempo perdido, sim eu posso, mas quero fazer isso ao seu lado

Ela não fez questão de segurar as lágrimas, tão emotiva, com cuidado sequei seu rosto com uma das mãos

Bakugou: Entendeu?

S/n: Sim

Bakugou: Boa garota

Lhe dei um pequeno beijo no topo da cabeça o que a fez sorrir, me afastei e comecei a arrumar minha mochila guardando nela as roupas que S/n havia levado para mim no tempo em que fiquei internado

Depois de alguns minutos esperando a enfermeira finalmente apareceu com os papéis da alta

- Me pediram para informar que infelizmente a frente do hospital está tomada por repórteres

S/n: Imaginei que isso fosse acontecer, obrigada por avisar

- Não há de que

A mulher pegou novamente os papéis, ela nos deixou as cópias também assinadas e se retirou do quarto, como não havia mais porque ficar ali, também saímos do local e fomos para a saída

S/n: Deveríamos chamar um Uber, agora não sei se vamos conseguir chegar nele

Bakugou: Hum

S/n: Acha que eles se aproximariam de um lobo?

Bakugou: Um comum, talvez, vamos logo

Peguei a mão da garota e então saímos juntos do hospital, como a enfermeira havia dito, estava cheio de repórteres que tentaram se aproximar em vão pois foram impedidos por uma pequena guarnição

Um dos homens se aproximou nos deixando em alerta caso eles quisessem arrumar problema

- Senhorita Sorahiko, Bakugou... vim a mando do general, ele pede que os dois compareçam ao quartel para uma avaliação de segurança, iremos escolta-los até o mesmo

Como não tínhamos outra escolha concordamos com o homem, que como havia dito, nós acompanhou até o quartel

Lá ele nos levou até uma sala onde foram feitas diversas perguntas e alguns testes, fui aprovado, com tudo feito fomos liberados e o carro que nos aguardava nos levou para casa

S/n In Vision

Assim que saímos do quartel fomos para nossa nova casa, eu estava feliz em finalmente poder mostrá-la ao Bakugou, assim que chegamos agradeci ao homem que havia nos levado e então saímos do carro

S/n: É aqui, espero que goste

Bakugou: E se eu não gostar?

S/n: Aí eu compro uma bela casinha de cachorro pra você, o que acha?

Bakugou: Acho que você tem mais é que se f-

Antes que ele pudesse completar a palavra, coloquei minha mão sobre sua boca o calando

S/n: Caladinho meu amor, vamos, vou te mostrar a casa

O rapaz me acompanhou até o lado de dentro e então eu comecei a lhe mostrar todo o lugar e sempre perguntava o que ele havia achado

Bakugou: Qual dos três é o nosso quarto?

S/n: O primeiro subindo a escada

Bakugou: Ótimo

Estava distraída olhando a hora quando senti o rapaz me colocar em seu ombro e me tirar do chão, me apoiei em seuas costas e virei o rosto para olhá-lo, suas orelhas estavam diferentes e agora sua calda também havia aparecido

S/n: Bakugou... eu acho que é melhor você descansar

Bakugou: Não vem com papo furado pro meu lado garota

Assim que chegamos ao quarto o rapaz me jogou sobre a cama fofa e foi até a porta fechá-la, a janelas e as cortinas já estavam fechadas pois havia as deixado assim antes de sair

S/n: Você acabou de receber alta, devia descansar um pouco

Bakugou: Se eu recebi alta é porque tô bem e não preciso de descanso

Ele disse tirando sua camisa e a jogando sob um puff que havia ao canto do quarto, a vista do rapaz a minha frente logo me fez mudar de ideia

S/n: Se você diz, depois não venha reclamar se ficar sem forças

Ele sorriu ladino e veio em minha direção abrindo o botão e o zíper de sua calça e a tirando em seguida

Bakugou: Te garanto que não sou eu quem vai ficar sem forças.

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