Capítulo 12

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Pov Arizona.

-O que te incomoda?- perguntei, mas já sabendo a resposta.

Callie estava com ciúmes, ela vem demonstrando isso desde quando a Carina entrou no quarto quando dla veio a Seattle pela primeira vez.

Lá no fundo eu gostava de ver ela daquele jeito, significava que ela ainda sentia algo por mim, d tudo se confirmou hoje.

A conexão que tivemos, foi mais forte do que beijo, mais até mesmo que sexo.

Mas eu também queria que isso saísse da boca dela, eu conhecia bem a peça.

- A gente não deveria entrar nesse assunto, tenho certeza que sua namorada não vai gostar disso.- ela disse.- Eu não iria, se fosse ela.

- Número 1: para de me enrolar.- disse, já perdendo a paciência.- E número 2: ela não é mais minha namorada.

- Não?- perguntou de olhos arregalados, se virando pra mim.- Por isso ela foi embora mais cedo?

- Sim, por isso, ela disse que você me tem e que eu tinha que admitir isso, que a gente se ama e só a gente não ver isso.

- Uh, e ela disse mais o que?

- Que você desabou nos braços da chefe.- fiz uma cara pensativa.- Por que eu não sabia disso?

- Porque não era pra você saber.- respondeu.- Foi um momento delicado meu e a chefe estava alí como um apoio para mim, eu morri de medo de te perder, Arizona.

- Eu estou bem, Callie.

- Mas não estava, você estava a beira da morte, você teve duas paradas cardíacas e do nada acordou, meu medo era.. era..

Sua voz embargou.

- Ser igual ao Mark.- completei sua frase.- Eu não sabia disso, me desculpa.

A puxei para um abraço.

- Nunca mais na sua vida faça isso, você me ouviu?- ela se entregou ao choro.

- Ei, está tudo bem, agora eu estou aqui e estou bem.- eu disse alisando seus fios negros.

- Me incomodava porque eu estava com ciúmes.- ela disse, quando parou de chorar.

- Ora, não me diga.- eu ri e ela me olhou.- Eu te conheço, Calliope.

- Então por que me perguntou?- ela se afastou e cruzou os braços.

- Queria que admitisse.- contei.

- peça para as suas internas pararem de ms fazer de pombo correio. 

*

Callie havia acabado de me por na cama, colocou os remédios da madrugada ao meu lado, pegou água e apagou as luzes.

- Vou estar no quarto ao lado, ok?- falou e foi até Sofia dando um beijo em sua testa. - te amo, hija.

- Posso te pedir uma coisa.- falei assim que ela se virou para sair.

- Claro.

- Eu sei que você é solteira, e que eu não deveria te pedir isso, mas, não fique com a Carina, por favor.- falei e ela fez cara de confusão.

- Como assim, Arizona? Me explica isso.

- Depois de tudo que ela disse mais cedo, ela disse também que, você é gata e gostosa, que até ela tentaria algo com você.

- Carina é um caso a se pensar.- falou arqueando as sobrancelhas, e eu fechei a cara.- Brincadeira, prometo que não vou nem olhar pra ela.

- Boa noite, Calliope!

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