Capítulo 23

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Pov Callie.

Passei a cirurgia toda pensando que a qualquer momento o Ethan poderia ou voltar para aqueles pais irresponsáveis ou ir para casa de outros.

Coisa que eu não queria.

Desde que eu vi a arizona com ele, eu imaginei a gente como uma família, Sofia e Emma brigando por conta de uma boneca, ele rindo e implicando com as duas, coisas que todos os irmãos fazem.

Saí da cirurgia e fui direto em direção a sala da Bailey, eu sabia que a assistente social estaria lá com ela tentando resolver isso.

Assim que cheguei, perguntei sobre a situação dele e ainda não tinha nada resolvido, se em 30 minutos ela não tivesse uma resposta, ele voltaria para eles.

E era o tempo que eu tinha, 30 minutos, para resolver com a Arizona o futuro daquelas crianças.

Cheguei na sala e ela estava lá, ele dormia em seu colo e ela conversa com Meredith.

- Podemos conversar?- perguntei ainda da porta.

- Quer que eu fique com ele?- Meredith perguntou.- Prometo não fugir com ele.

Ela riu para a arizona que o entregou e logo saiu.

Assim que me sentei em seu lado, eu a abracei e sentia suas lágrimas escorrerem pelo meu pescoço.

- Ela não conseguiu ninguém ainda, ele vai voltar para aquela mulher?- ela soluçava.

- Não vai.- eu disse e ela me olhou.- Não se a gente tentar a guarda provisória dele.

- Calliope!

- Eu pensei nisso desde a primeira vez que eu vi vocês juntos, e ainda tem a Emma e eu imagino muito ela com a Sofia..

- Eu estava conversando sobre isso com a Meredith um pouco antes de você chegar.- ela me cortou.- Eu ia para outro lugar com ele, já que ninguém me deixava sozinha por mais de 15 minutos e eu precisava pensar.

- E o que ela disse?

-  Que você, melhor do que ninguém, era a única que poderia dizer que a gente deveria fazer isso ou não, que a gente não deveria fazer por um tapa buraco, por nenhuma das duas poder gerar mais e sim por amar eles.

- Eu realmente quero tentar isso, quero retomar a nossa família, me casar com você novamente e criar nossos três filhos.- eu disse e ela sorriu.

- Eu também quero, Calliope!- ela disse, me puxando para um beijo calmo e singelo.

Pov Arizona.

Eu fiquei tão animada com o que a Callie me propôs que eu acabei me animando, o beijo que começou calmo, agora estava quente e feroz.

Eu já estava sem ar, mas eu não queria solta-la, sua língua na minha, era uma sincronia incrivelmente perfeita.

- Amor..- Callie tentava dizer entre os beijos.- A gente não.. amor.. a assistente soci.. amor, a porta.

- Cala a porra da boca e me faça sua, Calliope.- falei sem paciência.

- Você fica extremamente sexy falando palavrão.- ela disse entre os dentes.-  Mas a porta ta aberta e alguém pode entrar a qualquer momento.

Ela disse, e eu me levantei indo até a mesma e a trancando. Me virei em sua direção e tirei a parte de cima do meu uniforme, relevando meu sutiã branco. Callie sorriu assim que os viu, me chamando com o dedo indicador e me fazendo sentar em seu colo.

Eu sabia que eu estava meio ausente em relação a ela, que eu estava distante, e ela não merecia isso.

Assim que me sentei ela beijou meus dois seios, os massageou e logo abaixou meu sutiã para chupar os mesmos.

Com uma das mãos, a morena descer arranhando minha barriga até chegar ao cós da minha calça, adentrando sua mão alí.

- Não temos muito tempo.- ela disse, assim aue eu arfei.- Quero que goze bem gostoso nos meus dedos, mais tarde eu te faço minha na nossa cama.

Eu a beijei como resposta, mas gemi quando senti dois dedos entrarem em minha intimidade.  Me agarrei em seu pescoço e comecei a cavalgar em seus dedos, eu ia para frente e para trás sentindo a mesma se movimentar dentro de mim.

- Isso, amor.. cavalga pra mim.- ela disse ao pé do meu ouvido.

- É assim que você gosta, não é, Calliope?! Hum?! Gosta do jeito que eu cavalgo pra você.

- Sim, amor, eu adoro.- ela disse gravando mais a outra mão no meu seio.- Mas gosto mais quando goza pra mim.

Disse com uma voz arrastada, o que me deixou com ainda mais tesão nela. Eu fui mais rápido e forte, e acabei me entregando a um orgasmo alí mesmo.

Ela tirou a mão dalí e lambeu parte dos dedos, sobrando para mim o outro lado.

- Ei, era meu.- fez beicinho e eu a beijei.

*

- Nós queremos eles.- Callie disse.- Eu já vinha pesando nisso, conversei com a minha noiva e concordamos.

- Não tem escolha melhor do que duas médicas.- eu disse e a mãe da família temporária me olhou.

- Médicas não tem tempo para nada, vão ter tempo para duas crianças?- a mulher disse.

- Três.- a corrigi.- Já temos uma filha, e sim, nós tempos muito tempo para ela, vamos até viajar no próximo mês.

- Fora que, na idade deles, eles podem ficar na creche do hospital, nos dando mais tempo para vê-los durante o dia.- Callie falou.- Nossa filha mais velha estuda e logo depois de aula de francês e ballet.

- Eu preciso ligar para a juíza, se ela liberar, eles estão com vocês temporariamente.

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SEM REVISÃO!!!!

Dando o ar da graça depois de diassss...

Em breve volto com mais...

Hold back the river Onde histórias criam vida. Descubra agora