Fascinada por ele - Livro 3

Capítulo 6

THEO CLEVELAND .

Quando ela se foi, fiquei naquela calçada imóvel observando ao longe pegar um táxi e fico mais tranquilo por saber que iria chegar em segurança em casa.

Ela estava acreditando que eu a rejeitei, mas, na verdade eu não poderia ser o seu primeiro homem naquele momento, isso não queria dizer que não poderia ser jamais. Eu tinha uma situação pendente com Alana e precisava conversar com ela e dar um ponto final naquela relação para nesse momento poder fazer com que a primeira vez dela ser marcada por alguém comprometido.

Eu iria dar o fim a isso quanto antes. Pois, eu queria Cloe, de verdade.

Volto para casa irritado com a situação, infelizmente a minha surpresa por ela nunca ter sido tocada fez com que eu não conseguisse expressar o que eu estava querendo dizer da forma correta.

Assim que entro no apartamento observo Alana no sofá, ela vira em direção a mim e fica de pé imediatamente. Essa seria a hora, mesmo que ela escolhesse a pior de todas.

— Quem é ela?— ela pergunta.

— Do que você está falando?— pergunto cansado.

— Quem é a mulherzinha que estava com você nesse… nesse… negócio de quadros? — ela gesticula.

Eu suspiro e jogo as chaves do carro em um móvel de canto. Abro dois botões da minha camisa me preparando para falar tudo que fosse necessário a ela e por um fim naquela história.

— Precisamos conversar. — afirmo.

Ela vem até mim, colocando suas mãos em meus ombros e eu tento tirar segurando em seus pulsos, duas carícias não tinham mais o mesmo efeito sobre mim.

— Querido, eu sei como você gosta de conversar. Vamos… deixa eu lhe acalmar. — ela tenta beijar-me.

Eu afasto o meu rosto deixando-a completamente surpresa com a minha atitude. Dou um passo para trás, fazendo com que me afastasse um pouco.

— Eu quero terminar!— Falo de uma vez.

Ela arregala os olhos e faz um semblante irritado, depois leva os dedos ao rosto, apertando o canto dos olhos e depois de muito esforço consegue chorar. Mas devo confessar que as lágrimas eram poucas.

— Por que está fazendo isso? O que eu lhe fiz?— ela tem a voz embargada.

— Nossos caminhos são diferentes, nos somos diferentes. Seus gostos são opostos, o que eu gosto não lhe importa. Estou cansado. — sou sincero.

Ela junta as sobrancelhas e para de chorar de imediato me deixando até surpreso. Alana coloca as mãos na cintura.

— Você nunca ouviu falar que os opostos se atraem? — ela se aproxima novamente — Vem meu querido, deixa de bobagem.

Eu tiro as mãos dela mais uma vez, nesse momento muito mais irritado que antes.

— Que merda! Tudo que eu falo é bobagem, quando não é bobagem? Apenas quando estou lhe dando cheques para comprar bolsas e sapatos.

Eu grito tudo que pensava, eu estava tentando me conter para não ser cruel, grosseiro, mas não consegui segurar a indignação.

— Você está me ofendendo. — ela se assusta.

— Vá embora. — aponto para a porta.

— Mas Theo, eu...— ela tenta argumentar.

— Vá embora!!

Ela pega a bolsa que estava no sofá e vai em direção a porta, mas antes de sair ela se vira a mim. Era difícil que ao invés de se sentir triste, estava, na verdade irritada.

— Você nunca vai encontrar alguém como eu!

Ela afirma e da as costas. Eu estava tão cansado que nem ao menos me importei, sigo para o meu quarto pensando em Cloe. Não tinha o número dela, precisava pegar com Alyssa, mas não gostava de escancarar a minha vida. Sempre fui muito reservado.

Tomo um banho demorado e como algo, indo dormir logo em seguida. Amanhã iria resolver tudo na empresa e logo iria depois para a faculdade a fim de encontra-la. Mas depois recordo-me que no dia seguinte seria fim de semana, eu estava realmente perdido e sem noção alguma nos últimos dias. .

Iria então pensar em um a forma que conseguisse conversar com ela, iria até a sua casa. Sem pudor nenhum, não iria me privar de conseguir fazer que ela entenda o meu lado, principalmente poder dizer-lhe que estava livre.

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No dia seguindo, acordo colocando minhas roupas esportivas e vou fazer uma corrida no central Park, esse momento foi necessário para aliviar minha cabeça e colocar tudo que estava planejando no seu devido lugar.

Quando voltei, fui até meu quarto tomando um banho e decido convidar Cloe para almoçar do clube de golfe. Escolho uma roupa confortável e informal, seguindo para o endereço dela.

Quando chego lá, paro frente a porta da casa dela e toco a campainha, estava nervoso e em minhas mãos tinha um buquê de rosas-vermelhas, eu apelei, mas era necessário. Ela merecia retratação.

Quando ele abre a porta, arregala os olhos e olha para dentro da sua casa meio que assustada.

— O que está fazendo aqui? Vai embora Theo!— ela estava nervosa.

Tenta fechar a porta e eu empurro impedindo, precisava ser ouvido por ela.

— Deixa eu conversar com você. Preciso disso!— peço.

Ela balança a cabeça com gestos de negação e eu fico confuso por ela estar tão nervosa. Então escuto uma voz estranha vindo lá de dentro.

— Quem é garota??— uma voz masculina pergunta.

Olho-lhe sem entender nada, pela sua reação não era nada muito bom. Não sei se fiz o certo sem ela me dizer se pode ou não fazer isso.

— Um amigo pai.— ela olha para mim, dando sinais. — Vai embora!

Ela sussurra e eu fiquei assustado por ela, quando dou as costas indo em direção a pequena escada da varanda alguém aparece na porta.

— Quem é você garoto ? Que porra é essa?— ele grita!

Eu viro e observo o velho barbudo olhando para mim. Todo postura e vou até ele, não iria fugir, pois isso não era atitude de homem. Mas Cloe estava desesperada, levando as mãos ao rosto e fecha os olhos brevemente ainda mais apavorada.

Ele estava bêbado, agora eu conseguia entender o porquê do cuidado que ela tinha quando a peguei em casa a última vez.

— Quem é você???— ele fala muito grosseiro.

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