Casamento Arranjado (ZoSan)

Capítulo X

— Cheguei assim que pude Zoro, tudo bem?! — Nami pergunta preocupada, correndo para ele e jogando os braços em volta dele antes de soltá-lo novamente e olhar para ele. Zoro balança a cabeça para ela, mas ela parece levar isso para o lado errado, seus dentes rangendo e sua mão se contorcendo na direção de sua arma.

— Quero dizer, não, você não teve que correr aqui. Você chegou cedo. Estou bem. — Zoro explica um pouco sucintamente. Ele tinha visto a expressão no rosto de Sanji, como ele se transformou em pavor instantaneamente. Claro que não é culpa da Nami, ela não fez isso com ele, mas ele sente uma agressividade estranha contra qualquer coisa que faça o Sanji parecer assim. Ele se concentra no lugar calmo no centro do peito que sempre o ajudou em sua meditação. Concentração. Calma. Respirar.

Quando ele volta a se concentrar em Nami, o rosto dela é um tipo de preocupação estranhamente preocupada, com os cantos da boca franzidos e as sobrancelhas finas franzidas. Ela não é uma Tsukian nata, sua aparência por si só mostra isso, sua pele muito pálida e seu cabelo ruivo demais para isso. No mínimo, ela parece pertencer mais ao povo de Sanji do que ao de Zoro. Eles se conheceram quando Zoro era apenas uma criança brincando de ser homem. Ele se considerava um jovem guerreiro na época e seu pai permitiu, 'de uma forma ou de outra ele aprenderá com isso' era a lógica de seu pai.

Ela tinha doze anos e ele treze. Na verdade, era uma escaramuça de fronteira, seu pequeno país sonolento pertencia à pequena União Laranja, que era uma pequena coleção de pequenas ilhas que faziam fronteira com o próprio país de Zoro. Eles não faziam parte do reino de Zoro, nem eram aliados oficiais. As cidades e ilhas estavam espalhadas por um grande rio que separava vários países, incluindo o de Zoro. Na maior parte, a Orange Union foi deixada sozinha em uma espécie de terra de ninguém. Eles não eram valiosos o suficiente para se preocupar em possuir e muito doloroso para lidar por muito pouca recompensa. O próprio rio parecia calmo e em lugares grandes estava. No entanto, havia trechos no rio entre os bancos de areia que pareciam que você poderia pular neles, mas a água era enganosamente profunda e rápida e havia ceifado muitas vidas. Redemoinhos apareciam e sugavam pequenos barcos em segundos, para nunca mais serem vistos. Só os habitantes das ilhas sabiam realmente navegar por elas, tornando-se uma excelente defesa natural.

Na época, havia relatos de distúrbios na área e, portanto, Zoro e seu amigo mais próximo, Luffy, junto com dois amigos de infância de Zoro, foram investigar. Não tinha sido a mais brilhante das ideias. Ele já era um lutador capaz nessa idade, assim como Luffy, mas Johnny e Yosaku... bem, eles eram bons, mas não ótimos. Os dois caras tinham espadas e eram mais perigosos para outras pessoas do que para si mesmos, mas não muito.

Descobriu-se que alguns homens-peixe estavam aterrorizando as ilhas, dizimando várias e agora segurando o resgate da ilha de Nami. A título de apresentação, ela mentiu para eles, roubou o barco e o dinheiro e correu para vendê-lo aos pescadores. Então, é claro que a coisa lógica a fazer era segui-la, através de águas perigosas, em um barco 'adquirido' que eles nunca haviam navegado antes. Com toda a honestidade, até agora Nami diz que não tem ideia de como os quatro meninos não morreram e ela nem consegue descobrir que rota eles seguiram. Ela e Luffy se uniram e Luffy declarou que o traseiro seria chutado e o traseiro foi realmente chutado. Em parte eram os deles, mas eles venceram no final, em parte graças à própria Nami. Ela mesma vinha lidando com os homens-peixe há alguns anos, roubando e roubando de pessoas para pagar o resgate na ilha sozinha.

O povo de Zoro a chamava de mentirosa e ladra, ela se autodenominava a ladra e Zoro a chamava de companheira. Agora ela era uma de suas aliadas mais confiáveis, sua navegadora, sua conselheira e uma guerreira durona também. Ele não desconsidera a opinião ou o conselho dela levianamente, mas quando ela fala a seguir, ele não tem escolha.