Pra que serve uma lua de mel?

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Bom dia.

Amanheceu, na verdade só ficou claro, porque ontem eu fui dormir tarde, depois da minha conversa com o Changbin eu me senti mais seguro, embora tenha ido dormir tarde, eu não sei o porque mas ele me deixa relaxado.

Na verdade ele me causa tudo, tô começando a achar que ele manda nos meus sentimentos mais do que eu acho que deveria.

Quando abri meus olhos Ster não estava mais na cama e muito menos no quarto. Eu estranhei, mas logo me toquei de que ela poderia estar tomando seu café,  já que passava das onze da manhã, então respiro fundo e me levanto da cama para ir ao banheiro.

Sinceramente, talvez eu esteja me culpando um pouco pela situação de ontem, sei que devo respeitar meus limites e eu conheço bem eles, mas ao mesmo tempo eu a coloquei nessa situação.

Eu a fiz acreditar numa relação que nunca vai dar certo, e pior eu me casei e continuo mentindo. Não consigo pensar em como isso vai terminar, porque em todas as hipóteses, na minha cabeça, terminam muito mal.

Queria ter complicado menos minha vida.

Mas acho que posso concertar isso com o Changbin. E por algum motivo isso me deixa esperançoso, por mais que me vejo distante dele, eu o quero do meu lado, farei disso uma decisão.

Debaixo do chuveiro, a água quente cai sobre meu corpo. Nesse momento eu penso em tudo que fiz de errado, incluindo Ster. Acho que ela foi a pior dos meus erros e eu o pior de suas decisões. Somos errados, porque o meu certo está em outro país.

Mas pensar em Changbin me deixa ansioso, quando liguei para ele, só por ouvi-lo pude entender que estou na posição errada, e que não deveria estar em Paris, não sem ele.

De olhos fechados, cabeça baixa e encostado na parede eu sinto a água quente sobre meu corpo...

▪︎

Changbin agora concentrava seus beijos em meu pescoço, enquanto minha cabeça estava caída para trás, agarro minhas mãos em seus cabelos o puxando para mais perto.

— Bin... — Ele ia descendo, agora com pequenas mordidas, pelo meu corpo. Eu estava em êxtase. — Ah... Changbin...

Suas mãos caminhavam em direção ao côs do meu short, e assim que percebo sua intenção, logo agarro suas mãos e entrelaço nossos dedos.

— Por favor, não podemos... — Eu fecho os olhos e nego com a cabeça. Estava ofegante. — Não me faça negar de novo...

E o sinto ainda perto de mim, sinto seus olhos em mim, sua respiração também não estava a das melhores.

Abro meus olhos, assim posso voltar a encarar o homem na minha frente.

— Por que? — Ele não estava bravo ou chateado, pelo contrário, tinha um sorriso cínico em seus lábios. E assim que percebeu que eu não respondia ele tirou suas mãos da minha e me deu um beijo na bochecha.

Ainda colado em mim, e com os braços no mármore da pia, me prendendo entre eles, beijava todo meu rosto o que tirou de mim um riso sincero, não consigo me imaginar longe disso.

— Porque estamos na igreja, filho da puta. — O respondo em susurro, já que nossos rostos estavam próximos.

E assim ele solta a gargalhada mais genuína do dia, e afasta nossos corpos.

— E não é mais gostoso assim? Bem na cara do perigo... — E volta aos meus lábios, agora me oferecendo uma lambida e logo depois uma mordida. Doeu!

— Não, seu idiota, não é. Minha mão tá mais molhada que meu pau. — Me afasto da mármore para pegar papéis e secar minhas mãos, elas realmente estavam suadas. — E não me morda de novo, ta doendo.

Bangchan tá casado - ChangchanOnde histórias criam vida. Descubra agora