𝟏𝟏. 𝐀𝐋𝐄𝐑𝐆𝐈𝐀 𝐎𝐔 𝐀𝐋𝐄𝐆𝐑𝐈𝐀?

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ERAM QUASE QUATRO HORAS DA MANHÃ, a resenha do Gabi já havia acabado e eu estava levando Cecília de volta para casa

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ERAM QUASE QUATRO HORAS DA MANHÃ, a resenha do Gabi já havia acabado e eu estava levando Cecília de volta para casa. Ela não tinha quem a levasse e Gabriel já ia tirar um proveito da situação, convidando-a para dormir em sua casa, onde provavelmente eles iriam ir para cama. Acabei falando que podia dar uma carona para ela por impulso, não sei o que deu em mim na hora, mas quando ouvi ele falando que ela podia ficar lá, enquanto esbanjava um sorriso malicioso, meu sangue ferveu. Eu ia oferecer para levá-la para sua casa de um jeito ou de outro, mas acabei falando mais rápido do que eu imaginava.

Chego onde Cecília mora e quando viro para o lado, a mesma está adormecida. Havíamos tido uma pequena discussão, nada sério e nem perto disso. Eu tinha perguntando para ela como foi com o Gabriel, já que quando cheguei na resenha vi os dois se beijando.

Nós estávamos sem falar nada o caminho inteiro, eu tinha que arrumar um jeito de puxar assunto!

Ela achou que eu estava namorando, porque quando eu me encontrei com ela da última vez, eu estava comprando flores para minha mãe, e ela achou que eu estava em um relacionamento! Isso que dá tirar conclusões precipitadas.

Depois disso só foi para trás, nossos olhares se encontraram por um curto período de tempo, mas para mim, pareceu uma eternidade. Não foi um contato comum, foi muito profundo para ser comum.

Foi logo após isso, que viro para o lado e vejo Cecília desacordada. Não era possível ela ter dormido tão rápido assim, não tinha nem dois minutos desse acontecimento. Será que ela desmaiou?

Começo a ouvir uns resmungos, olho para lado e ela continua com os olhos fechados, porém ela estava falando.

- Isso foi melhor do que eu esperava. - Diz Cecília.

Deixo escapar uma risada. O que será que isso significa?

Começo a cutucá-la e a chamar seu nome, vai que ela tá passando mal, né?

Isso me fez ter um deja vu do dia que eu a conheci, quando eu encontrei ela desmaiada na calçada e fiquei mexendo em Cecília até ela ficar consciente novamente.

Após algum tempo, a mesma acordou, confusa. Já havia chegado no endereço de sua casa, era hora de ela ir embora. Preferi não comentar sobre o que ela falou enquanto dormia, até mesmo para não deixá-la constrangida.

 Preferi não comentar sobre o que ela falou enquanto dormia, até mesmo para não deixá-la constrangida

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Por Acaso | Pedro GuilhermeOnde histórias criam vida. Descubra agora