𝟏𝟐. 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐀𝐍𝐇𝐈𝐀

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ANTES DE IR EMBORA, CATARINA HAVIA ME PEDIDO PARA FICAR COM CECÍLIA, pois ela tem um compromisso hoje, e não vai poder cuidar da amiga

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ANTES DE IR EMBORA, CATARINA HAVIA ME PEDIDO PARA FICAR COM CECÍLIA, pois ela tem um compromisso hoje, e não vai poder cuidar da amiga. Como eu estava a toa e não ia custar nada ajudá-la, resolvo fazer companhia a Cecília. Ela aparentava estar bem, mesmo com manchas vermelhas pelo corpo, não demonstrava sinais de cansaço, a não ser que ela esteja escondendo.

- Vamos passar na farmácia antes, pra comprar seus remédios. - Digo e ela assente.

Paro na drogaria mais perto de sua casa, ela tira uma lista com alguns remédios de seu bolso.

- Que droga, tem remédio de injeção! - Ela diz, quanto estica o papel.

- Você tem medo?

- Eu tenho pavor de agulha. Só de lembrar minha mão começa a tremer. Óh! - Cecília me mostra as mãos trêmulas, acabo não segurando a risada.

- Mas você acaba se acostumando. - Vejo Cecília me olhando com uma cara confusa e rindo. - Falei alguma besteira?

- Não, Pedrinho. Vamos logo ver esses remédios? - Percebo suas bochechas ficarem vermelhas.

Compramos o que ela precisa e sigo o caminho até sua casa.

- Acho melhor você parar de se coçar tanto, vai ficar toda ferida desse jeito.

- Não dá! Tá coçando demais!

- Pronto, agora não da pra você se coçar mais! - Digo, segurando sua mão - É só esquecer que logo logo a coceira desaparece.

Chegamos em sua residência e subimos para seu apartamento, que é bem bonito e organizado, por sinal.

- Fica a vontade e não repara na bagunça. Quer alguma coisa pra beber ou comer?

- Se preocupa não.

- Então eu vou tomar um banho, volto rapidinho.

Ela sai e eu fico na sala, pensando no que posso fazer pra ajudar. Está tudo bem organizado, portanto, não tinha nada para arrumar. Resolvo ir na cozinha, preparar alguma coisa para comermos. Não sou um cozinheiro nato, mas sei fazer algumas coisas.

Era a hora do almoço, e uma coisa simples e gostosa para fazer é macarrão.

Abro a geladeira e pego um saco de penne e molho de tomate. Encontrei um frango congelado e uma vasilha com salada.

Dei o meu máximo pra deixar gostoso, e eu acho que deu certo. Fiquei tão inspirado que arrumei a mesa para nós dois.

- Terminei. Desculpa a demo... - ela para de falar ao olhar a mesa - Nossa, foi você que fez isso?

- Foi. Gostou? Eu me esforcei!

- Tá incrível! Obrigada! - Ela fala, me dando um abraço, que logo é retribuído.

- Agora prova a comida, eu não sou um cozinheiro profissional, mas algumas coisas eu sei fazer.

Ela se senta na cadeira, pega um prato e se serve. Fico ansioso, pensando no que ela iria achar. Cecília dá a primeira garfada e sua reação me parece boa.

Por Acaso | Pedro GuilhermeOnde histórias criam vida. Descubra agora