𝟐𝟑. 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐑𝐔𝐏𝐂̧𝐎̃𝐄𝐒

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ESTOU DENTRO DO CARRO, ESPERANDO CECÍLIA descer para irmos à minha casa

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ESTOU DENTRO DO CARRO, ESPERANDO CECÍLIA descer para irmos à minha casa. Pense numa mulher difícil de convencer e multiplica por 2, essa é Cecília. Tive que apelar pra ela poder aceitar meu convite! Eu entendo ela não ter cedido tão fácil, afinal, pra minha família — exceto meus irmãos, que viram a postagem — a gente é só amigo, mas na verdade, nós somos... bom, eu não sei o que nós somos.

Não demora muito tempo para que ela chegue, e seguimos caminho até minha casa.

— Eu acho que meus pais tão dormindo.

— Acha? Imagina se a gente entra e sua família 'tá toda na sala!

— Relaxa, Ceci. Eu vou entrar primeiro pra verificar. — abro a porta de casa, e dou uma olhada pelo cômodo, certificando-me se não tem ninguém. — Pronto, pode vir.

Ela entra devagar, tentando fazer o mínimo barulho possível. Um dos quartos de hóspedes — o que meus pais estão — é no andar de baixo, ou seja, qualquer som que fizéssemos aqui, seria ouvido por eles.

Graças a Deus meus cachorros 'tão dormindo, se eles tivessem acordados, começariam a latir e aí sim a situação ficaria complicada.

Finalmente chegamos na parte da escada, onde temos que tomar mais cuidado ainda, pois aqui o barulho era emitido por toda a casa. Era muito engraçado ver Cecília subindo na ponta do pé, tentando fazer o mínimo de ruído possível.

Subimos os degraus e entramos no meu quarto. Tranco a porta para evitar surpresas.

— Onde eu tô me metendo, meu Deus...  — ela diz, suspirando aliviada.

— Agora somos só eu e você. — digo, lhe dando um selinho.

Assim que me afasto de seus lábios, vejo um sorriso se formando em seu rosto, um sorriso indecente.

Ela me puxa pela camisa e cola nossas bocas novamente. Não era um beijo tranquilo, muito pelo contrário, era rápido e com muito desejo. Cecília arranhava minha nuca e meu peitoral, enquanto eu a puxava contra meu corpo tão fortemente que com certeza a marca de minhas mãos ficariam em sua cintura no dia seguinte, mas eu não estava ligando pra isso. Eu quero ela, somente ela.

Me sento na cama, fazendo-a sentar em meu colo. O beijo continuava, porém mais lento, pois ambos já estavam ficando sem fôlego. Após a falta de ar se fazer totalmente presente, deito Cecília na cama e fico por cima dela.

Continuo os beijos, só que em seu pescoço, onde também passava a língua. Conseguia escutar alguns suspiros saindo de sua boca.

Com a respiração mais regulada, volto a beijar seus lábios. Ela agarra minhas costas com força, diminuindo consideravelmente a distância entre nossos corpos. Ponho minha mão por dentro de sua blusa, desabotoando seu sutiã. Com a outra mão, puxo-o para fora, jogando em algum lado da cama.

Por Acaso | Pedro GuilhermeOnde histórias criam vida. Descubra agora