𝟑𝟖. 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈 𝐒𝐔𝐀 𝐅𝐀𝐋𝐓𝐀

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APÓS O BARULHO TOMAR CONTA DO AMBIENTE, sinto a pressão feita pelo braço de Miguel em meu pescoço aliviar

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APÓS O BARULHO TOMAR CONTA DO AMBIENTE, sinto a pressão feita pelo braço de Miguel em meu pescoço aliviar.

O tiro não foi em mim. Foi nele.

Vejo-o caindo lentamente no chão, enquanto alguém me puxa para fora do apartamento.

Assim que sou puxada, Catarina me abraça com força.

- Nunca mais me dê um susto desse! - ela diz, com uma voz arrastada.

Demoro um pouco para retribuir o abraço. Eu ainda estava raciocinando o que havia acabado de acontecer.

Logo depois que a Catarina se desfaz do abraço, o Pedro vem e me dá outro.

- Senti sua falta. - ele sussurra.

Ainda bem que ele não consegue ver meu rosto, por que eu com certeza 'tô vermelha p'ra caralho.

- Eu também. - sussuro de volta.

Ficamos mais um tempo abraçados, até um policial aparecer, falando que era melhor sairmos daqui.

E finalmente, fomos embora daquele lugar.

Durante o caminho de volta, eles fizeram um monte de perguntas. Respondi tudo meio por cima, não queria ficar entrando em muitos detalhes agora que já passou.

Descobri também que o Miguel me levou p'ra Duque de Caxias! Se eu não me engano, essa cidade é umas 3 horas da capital. Fico até surpresa em saber que ele me levou desacordada para outra cidade e ninguém percebeu.

Demos uma parada para comer um Subway que por sinal, que sanduíche dos deuses! O melhor que tem e não há nada que me faça acreditar no contrário.

Após um longo tempo na estrada, chegamos em casa. A primeira coisa que faço assim que abro a porta é pegar meu gato no colo e enchê-lo de beijos e abraços.

- Vai sufocar o Trakinas desse jeito! - Pedro diz, em meio a risos.

- É que 'tava morrendo de saudades do meu filho! - digo, apertando o gato mais ainda.

Deixo-o no chão novamente e assim que me levanto, sinto os braços fortes de Pedro envolvendo a minha cintura.

- Vou ficar aqui com você hoje, tem problema?

Ele ainda pergunta?

- Óbvio que não tem problema, mas não precisa. Você deve 'tá cansado...

- Claro que precisa! Fiquei praticamente um mês sem te ver, sabe o quão foi difícil?

- Bobo.

Me viro p'ra ele e aproximo a minha boca da dele, até ficarem coladas. Fico na pontinha do pé para fazê-lo se curvar ao mínimo, já que a diferença de altura é significativa.

A sensação dos seus lábios macios em contato com os meus é totalmente única. Se eu pudesse, sentiria isso toda hora e para sempre. Acho que 'tô entrando num caminho sem volta...

Por Acaso | Pedro GuilhermeOnde histórias criam vida. Descubra agora