Flores

140 5 1
                                    



Um dia estava a passear na rua, a passar por um campo cheio de flores brancas, pequenas e bonitas. O vento fazia a relva e as suas frágeis pétalas balançar como se fosse uma dança harmoniosa em que todos sabiam a coreografia menos eu que entrei a meio.
Olhei para muitas flores. São todas feitas da mesma maneira, cheiram igual e têm o mesmo número de pétalas. Têm o mesmo tamanho e peso..
Isso é o que eu achava.
Mas ao observar cada flor mais de perto comecei a ver diferenças.. há certas flores que comecei a nao gostar tanto; que só de olhar para elas em especifico comecei a enjoar e a detestar a flor. A pobre flor que não fez nada senão existir mas a sua existência começou me a irritar.
Passei para outra flor, admirei a, amei a. Naquele minuto ficou a minha flor preferida... não sei se era porque o branco das suas pétalas era mais bonito ou se cheirava melhor. Decidi que queria levar essa flor comigo mas depois notei que se a arrancar ela morre. E se morrer eu não gostaria mais dela e tornar se ia inútil.. então deixei a flor ficar.
Ao perceber que a flor morreria, voltei à flor que odiei. E sem hesitar arranquei-a da relva.. não notei que as suas raízes estavam ligadas com as de outras flores que nem feias eram mas morreram na mesma por causa daquela uma flor. Em vez de me odiar, odiei mais a tal flor. "Porque é que tens que levar as outras contigo?" Perguntei me..
decidi então não arrancar mais flores, caso aconteça o mesmo e por algum acidente mataria a minha flor preferida.

Palavras sobre a vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora