Cap.13

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.....................
Lourenço
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Não podia acreditar que mais uma vez o Romeu não fez o seu dever, que incompetente. Assim que vejo a arma coloco ela a trás de me e o líder deles aparece com um sorriso no rosto.

Sebastião
-Oi princesa.
-Vir te busca.
-Vai atrás do policial agora.
(Seus homens sobem as escadas)
-Sai da minha frente.

Eu
-Não.

Sebastião
-Repetir o que fala de novo.

Violeta
-Deixa ele em paz.
-Seu desgraçado.

Sebastião
-Olha como fala comigo.
-Você é minha.

Escutamos tiros, ela começa a chorar e me abraça por trás, logo depois um dos capangas a parceria com o Martim com a perna sangrando.

?
-Esse desgraçado matou o Jean.

Sebastião
-Depois deixo mata ele.
-Agora vai atrás da garota que mora aqui.

?
-Sério?
-Deixa ela pra lá.
-Vamos logo, ela já deve ter avisado a polícia.

Sebastião
-Droga.
-Ok.
-Vamos.
(Ele tenta puxar a Violeta que o chuta )
-Olha aqui sua vagabuda, você é minha
.
Violeta
-Eu prefiro a morte.
-Tenho nojo de você.

Ela cospe na cara dele que fica transtornado e parte pra cima da gente, tento impedir e ele me acerta com uma coronhada na cabeça e acabo caindo.

.......................
Violeta
.......................

Quando o Lourenço cai eu tento chegar nele, mas o Sebastião me segura pela braço.

Eu
-ME SOLTA
-SEU MOSTRO
-ME LARGA
-ME DEIXA EM PAZ
-QUERO QUE VOCÊ MORRA.
(Ele me da uma tapa no rosto e aponta a arma na minha cara.)

Martim
-Se eu fosse você não faria isso.
-Melhor da uma olhada lá fora.

Sebastião
-O que você fez seu infeliz?
-Fábio vai ver.
(Meu coração estava acelerar a a arma a arma ainda estava no meu rosto)

Fabio
-A casa caiu
-A polícia...
(Um barulho alto o interrompe e o delegado aparece, nesse momento ele me puxa e me coloca na sua frente)

Romeu
-Estou sozinho vamos conversar.

Sebastião
-Como chegou tão rápido aqui?

Romeu
-Não achou que íamos cair daquela encenação de viajem pra fora do país né?

Sebastião
-Olha que a puta da Maia estava até que uma pouco certa ao falar de você.
-Agora ou sair da minha frente ou estouro a cabeça dela.

Romeu
-Você sabe que isso não vai rolar.
-Pode sair daqui mas não vai ir longe.

Fabio
-Eu não vou volta pra cadeia.

Sebastião
-Fica calmo.

Fabio
-Perde o Jean e não vou perder a minha liberdade.

Ele se vira pro Martim e aponta a arma pra ele, ouvimos um tiro e depois disso sou jogada no chão e mais dois tiros são disparado.

O silêncio era ensurdecedor, estava no chão Olhando pro meu chefe,  quando polícias invadem a casa, tomo coragem e me levanto, vejo Betina na escada sentada com uma arma na mão, olho pro chão e vejo o Sebastião agonizando de dor e o delegado sangrando e sendo roteador por polícias. Leva uns segundos até eu me abaixar novamente.

Eu
-Você está bem?
-Olha pra me.

Lourenço
-Minha cabeça.

Policial
-Vamos, levar vocês pro hospital.

Entramos no carro da polícia, que estava em alta velocidade, chegamos em menos de 7 minutos. Fui levada junto com o meu chefe, mas sair da sala e fui à procura da minha amiga.

Betina
-Estou aqui.
(A Abraço forte)

Eu
-Que bom que esta bem.

Betina
-Nem acredito que atirei em alguém.
-Mas não ia aguenta perde o Martim.

Eu
-Como ele está?

Betina
-Está mais preocupado com o Romeu.

Eu
-Ele está muito mal?

Betina
-Sim.
-Está indo pra sala de cirurgia.

Eu
-Isso tudo é culpa minha.

Betina
-Não se culpe.
-O culpado e apenas do Sebastião.
-Ele foi o mostro que gastou tudo isso e apenas ele, me entendeu.

Eu
-Só quero que tudo fique bem.

Betina
-Romeu e forte, ele vai sair desse.
(Ela fala me abraçando, depois de uma tempo volto pra vê como meu chefe estava.)

Eu
-Está bem?

Lourenço
-Sim.
-Nem sei bem o que aconteceu.
-Tudo foi tão rápido.

Eu
-A Betina atirou do capanga do Sebastião.
-Que atirou do delegado que atirou nele.

Lourenço
-O Romeu foi baleado?

Eu
-Sim, ele está sendo operado.

Lourenço
-Ele vai sentir um pouco do que a Allana sentiu.

Eu
-Qual é o seu problema?
-Sei que está falando da boca pra fora.
-Não é possível que esteja falando isso de um amigo.

Lourenço
-Ele não é o meu amigo.

Eu
-Entendo pela suas atitudes que é sim.
-Você é um idiota.
-Não é possível que perdeu a sua compaixão.
-Ele perdeu a irmã.
-Você conviveu com ela por alguns anos, ele passou a vida com ela.
-Para de se fazer de vítima e viva a sua vida.
-Você nem tem que perdoar ele, porque não sabe nem o que a conheceu....

Lourenço
-Cala a boca.
-Não fala o que não sabe.
-Você não é ninguém.
-Não fale sobre a minha mulher.
-Nunca mais.

Ele sair e eu fico uma tempo dentro da sala, antes de sair e a família e muitos polícias estava na recepção.

Maia
-Que bom que esta bem.
-Me desculpe por ter trazido aquele mostro pra ser nossas vidas.

Eu
-Você não tem que se desculpa.

Maia
-Você sabe o que aconteceu com o Lourenço?
-Ele foi embora.
-Mesmo com o médico falando que não era pra ele ir.

Eu
-Como todo respeito  seu namorado e um cabeça dura.
-Desculpas eu preciso de uma tempo.

Saiu de perto de todos e me sento sozinha, agora sim eu tinha perdido meu emprego, sei que não conhece a Alllana, e nem sei como era a arelação deles, mas não entra na minha cabeça ele culpa o irmão dele, que deve sofre mais que ele, já que tem mais momentos e imagino que como deve ser pro Romeu ter alguém o culpando pela morte da sua propria irmã, além de ver e conviver com a dor do resto da familia. Não acredito nesse odio todo que ele diz sente, e realmente espero que a amaizade ou que só superem, essa historia de odio não afeta só eles, mas quem esta ao redor deles, não é possivel que ele não veja isso.

Entre ódio e amizade Onde histórias criam vida. Descubra agora