Cap.19

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Betina
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Ter a Violeta na minha vida foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida, depois da morte da minha mãe quando tinha 17 anos, fui mora com a minha avó mais a saúde dela não estava muito boa, e quando fiz 18 anos o meu primo foi na casa dela e trousse pra morar com ele, assim poderia fazer minha faculdade de administração minha avó iria morar com a minha tia em outra cidade.

Convivemos pouco mais sempre nos demos bem, ele sempre foi fechado e rebelde, mas comigo conseguia se abrir e fazia de tudo pra me fazer rir, as visitas dele depois da morte da minha mãe eram a melhor parte daminha semana, ele se tornou um irmão.

Trabalho com o Loureço a um ano e seis meses anos e ele sempre foi assim fechado pra vida, a outra secretaria dele era uma mulher mais velha que ele e se achava mais dona da empresa que o próprio dono, não podia atrasar nem um minuto que ela não gostava, quando as "amigas" dele apareciam, ela não era nada discreta e deixava claro o seu descontentamento com ele. Até que a quatro meses ele a pegou falando da vida dele e a demitiu, acho que ele não estava era aquentando mais ela a muito tempo. Mas eu agradeço muito, a mulher era insuportável.

Assim que sair da empresa deixo Violeta em casa, e vou até o mecânico e deixo meu carro pra ver um barulho estranho que ele está fazendo.
E depois sigo pra faculdade, tive duas aulas e depois conversei com um grupo de colegas sobre um trabalho que teria que entregar na semana que vem, ao sair da faculdade paro no ponto de ônibus que estava vazio, fico com um pouco de medo e não parava de mexer as pernas de nervosismo, foi aí que uma BMW para e abaixo os vidros.

Romeu
-Vem entra.
(Não tinha nem chance de negar, queria ir embora daqui logo.)

Eu
-Obrigada.
(Falo entrando e lhe dando um beijo na bochecha.)

Romeu
-O que está fazendo aqui sozinha uma hora dessas?

Eu
-Estava na faculdade.
-Só nesse ponto que passa ônibus que para lá perto de casa.
-E o que o Senhor está fazendo por essas lado?

Romeu
-Está sem carro?
-E para de me chama de Senhor.
-Nem seu primo me chama assim e não sou tão velho assim né.
(Ele fala dando um sorriso e faz eu te um pequeno infarto nada demais.)
-E só vir vê um amigo.
(Até parece, amiga isso sim)

Eu
-Meu carro está no mecânico.
-Só vou busca amanhã.
-E como está o caso do Sebastião?

Romeu
-Ele e os dois capangas que predemos naquele dia, vão ser jugados em 2 meses.
-Mas vamos conversar melhor com você e a Violeta mais pra frente.
-E nem deu pra falar como foi corajosa em da aquele tiro.

Eu
-Nem me lembre.
-Só não queria perde o Martins.
-Faria qualquer coisa pra salva-lo.

Romeu
-Ele tem sorte de ter você.
(Ele fala me olhando e tenho certeza que percebeu que fiquei toda vermelha)

Eu
-Ele é muito importante pra me.

Romeu
-Posso fazer uma pergunta sobre ele?

Eu
-Sim claro.

Romeu
-Sabe rola entre ele e a minha irmã?

Eu
-Olha não sei muito.
-Só que eles ficaram uma vez e ele a ouviu falar sobre o homem ideal pra ela e não tinha nada a ver com ele.
-Aí invés de conversar com ela, o cabeça dura tirou as próprias conclusões e se afastou dela.

Romeu
-Já imaginei que eles tiveram algo.
-Mas isso é muito estranho.
-Conheço bem aminha irmã e ela não é uma pessoa má.

Eu
-Acho que deveriam conversa, mas ele não quer conta com ela.
-Melhor deixar pra lá.
-Ela está noiva e ele vive se pegando com a Nina. (riso)

Romeu
-Verdade, tem isso.
-Mas acho que ela sente algo por ele ainda e não quero que ela se case sem te certeza.
-Você? Não tem ninguém?

Eu
-Agora não.
-Com trabalho, faculdade não sobra muito tempo nem energia pra socializar. (Riso)

Romeu
-Sei bem como é.

Eu
-Pra você não seria bom namorar uma policial?

Romeu
-Não.
-Quero dizer sei lá.
-Só nunca rolou.
-E você nunca saiu com ninguém na minha delegacia?

Eu
-Já fiquei com dois em festa, mas nada demais.

Romeu
-Hum entende.

Conversamos mais um pouco até que chegamos, antes de sair do carro ele segura minha mão e me dá um beijo bem no canto da minha boca, ao me afasta reparo que ele está olhando pra minha boca, e quando estava peste a beija-lo o seu celular toca e acaba com o clima, me despeço e saiu o mais rápido possível do carro.

Mais não consigo tirar o sorriso do rosto, depois do jantar subo pro quarto mais reparo que alguma coisa está incomodando a Violeta, amanhã irei tenta descobri o que está acontecendo, também tem o fato dela e a Nina estarem conversando baixo quando chequei.

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Martins
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Acordo com a Nina deitada no meu peito, com cuidado tiro ela e vou me arrumar já que tinha que começar a investigar o caso que o Romeu me passou, do destribuidor de drogas que matou 12 pessoas com mercadoria de má qualidade e mais forte e o normal, e depois de uma ano tevemos tres mortes recentimente, acho que era a irmã dele que estava atrás dele antes da sua morte e isso me dá mais vontade de resolver o caso, por isso iria começar cedo, saiu e vou direto pro depósito de provas e pego tudo do caso, passei o dia fazendo isso e quando deu 16 sair pra comer alguma coisa.

Romana
-Oi.
(Só isso fez uma descarga eletricar passar pelo meu corpo)
-Posso me sentar?

Eu
-Acho que seu noivo não vai gosta.

Romana
-Mas eu vou sentar de todo jeito.
(Ela afasta a cadeira e se senta.)
-Descobrir ontem o motivo de ter me machucado a nos atrás.

Eu
-KKK foi eu que fiz isso?
-Essa piada foi boa.
-Não sei o que falaram mais isso é passado.
-Melhor focar no seu príncipe encantado.

Romana
-Você é um idiota.
-Só ouviu a metade de uma conversa é depois me machucou muito e está bravo por eu seguir em frente?

Eu
-Você fala como me importasse com você.
-Viva a sua vida.
(Falo levantando)

Romana
-Senta.
-Você me deve isso.
-Vamos conversa como adultos.
(Mesmo sem vontade me sento)
-Se continuasse a ouvir toda a conversa ia me ouvir falar que tenho percebido que não queria nem um príncipe encantado.
-E sim você.
-Eu estava contando pra elas o quando eu gostei de ter ficado com você.
-Mas aí no mesmo dia lhe encontrei aos beijos com outra.
-O motivo teu ter largado meus amigos e ter trocado de escola, está na minha frente.
-O idiota que me machucou.
(Droga o que foi que eu fiz)

Eu
-Isso agora não importa mais.

Romana
-Não mesmo.
-Vou me casar com um, homem que me entende e me escuta.

Eu
-Que ótimo.
-Espero que seja muito feliz.

Ela deixa algumas lagrimas caírem se levanta e sai correndo, eu sem pensa vou atras dela e a encontro parada em um beco chorando muito, e isso parte meu coração, me aproximo e lhe abraço, ficamos assim por um tempo até ela conseguir para, o cheiro dela estava me fazendo perde a cabeça, tento me afasta dela, mas ela me olha com aqueles olhos e me faz perde um pouco do controle que ainda tinha e sem pensar a beijo, um beijo calmo e lento, parecia que tudo ao meu redor parou. Mas logo a realidade me atingir, ela interrompe o beijo e sem fala nada só balança a cabeça e sai pro carro e entre nele indo embora, me deixando lá atordoado.

Entre ódio e amizade Onde histórias criam vida. Descubra agora