Cap.29

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Violeta
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Desperto com o corpo tremendo e com uma sensação estranha que não sei descrever, abro meus olhos com medo de ainda estar no frigorifico, mas o que vejo é um hospital e estou sozinho em um pequeno quarto e fico muito feliz por isso e preocupada por não está com a Betina, mas sinto uma coisa quente e viro meu rosto pra minha direita e vejo o meu chefe a segurando, deitado com a cabeça na cama, tento levantar meu braço pra fazer carinho no seu cabeço só que não consigo.

Eu
-Ai.
(Ele se mexe)

Lourenço
-Você está bem?
-Te machuquei.

Eu
-Não.
-O que aconteceu?
-Aonde está a Betina?

Lourenço
-No outro quarto.
-Ela estar bem.
-E você?

Eu
-Estranha.
-Não sei descrever.
-Uma sensação estranha.

Lourenço
-Pelo tempo no frio seu corpo precisa de um tempo pra volta a temperatura normal.
-Mas vai ficar bem.
(Ele fala fazendo carinho no meu braço.)
-Porque?

Eu
-O que?

Lourenço
-Porque se meteu nessa história se colocou em perigo?

Eu
-Porque não é justo o que fizeram.
-Você merecia saber a verdade.
-Trabalha muito e é bom.
-Já passou muito tempo sem resposta.
-Só queria que tivesse uma conclusão.

Lourenço
-Obrigado.
(Ele fala triste.)

Eu
-Estar bravo comigo?
-Desculpa...
-Só queria ajudar.

Lourenço
-Não é isso.
-É só que...
-Nada, melhor você descansar.
-Preciso ir na empresa.

Eu
-O que vai acontecer agora.

Lourenço
-Vou ter que colocar ordem na empresa.
-Desfazer o que o Gusmão destruiu.
-E pra isso vou ter que viajar novamente.
(Isso me deixa triste e ele percebe.)
-Mas vou tenta volta logo, prometo.

Eu
-Tá bom.
-Vou volta logo a trabalhar.

Lourenço
-Nada disso.
-Vai se cuida entendeu.
-Me prometa?

Eu
-Bom papai.
(Ele dá um sorriso de canto de boca e se aproxima do meu ouvido.)

Lourenço
-Não deveria falar isso.
-Chamar de papai o cara que quer te comer.

Ele me dá um beijo na bochecha e sai me deixando lá vermelha de vergonha e excitada, uma enfermeira entra e aplica uma injeção e logo caiu no sono.

.....................
Betina
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Sinto algo quente no meu braço e quando abro os olhos uma enfermeira estar colocando soro e um outro liquido amarelo.

Eu
-O que estar acontecendo.

Ela
-Fica calma.
-Você estar segura.
-Seu primo já estar voltado.
(E foi o que realmente aconteceu.)

Martins
-Graças a deus você acordou.
(Ele fala me abraçando e me faz chorar.)

Eu
-Estava com tanto medo.

Martins
-Nunca mais me dê um susto desse.
(Alguém bate na porta e entra.)

Romeu
-Atrapalho?

Martins
-Não.
-Terei muito tempo pra da uma bronca dela.

Eu
-Não gostei disso.
-E cade a Violeta?

Romeu
-Está no outro quarto com o Lourenço.
-Tenho que pega seu depoimento.
-Pode ser agora.

Eu
-Sim claro.

Martins
-Fica nisso então, que vou ver como está a Nina.

Eu
-Como assim?
-O que aconteceu com ela.

Romeu
-Fica calma.
(Meu primo sai e ele me conta.)

Eu
-Sinto muito.
-Espero que ela fique bem.

Romeu
-Sim.
-Me conta o que aconteceu ontem.
(Falo tudo dês do começo.)
-Então foi tudo muito rápido.

Eu
-Sim.
-E sabe foi que fez isso com a gente?
(Ele me conta)
-Que mulher.
-Estou com pena dos filhos por terem os pais assim.

Romeu
-Apesar de tudo também fiquei com pena deles.

Eu
-Sinto muito pela sua irmã.
-E nem sei o que deve estar passando.
-Sei que mesmo resolvendo o caso da sua irmã, relembra tudo isso deve ser complicado.
-Lembranças são doloridas.
-Sei bem.

Romeu
-Obrigado.
-Realmente estar doendo.
-Mas é hora de seguir em frente.

Ele fica calado e eu seguro a sua mão, ele a pega e da um beijo nelas e depois se aproxima de me e me dar um beijo, com cuidado e delicado, fazendo meu coração acelerar, não queria que esse momento acabasse, mas ouvimos passos e ele se fasta.

Maia
-Finalmente te encontrei.
-Oi você está bem.

Eu
-Sim, estou.
(Falou com vergonha.)

Maia
-Já acabaram?
-O seu pai estar querendo falar com você amor.
(Que merda eu acabei de fazer, ele esta com ela.)

Eu
-Já terminamos aqui.
-Tchau delegado.

Romeu
-Depois volto pra terminamos o depoimento.

Eles saem e fico sem entender o que ele quer comigo, ele estar com ela e parecem que se gostam, mas porque me beijou? Isso não pode acontecer, tenho que ficar longe dele mesmo que eu quiser na verdade é que ele me beija-se mais e mais.

Dia Seguinte
Foi complicada dorme pela dor e o que aconteceu com o delegado o Martins ficou comigo o tempo todo, como o quarto era pequeno não deu pra ficar junto com a Violeta, mas hoje teremos alta, o dia foi tranquilo o Lourenço veio me visitar e foi muito gentil comigo e ele teria que viajar ainda hoje pra começar a organizar as coisas e pelo que eu soube ele já demitiu umas dez pessoas e era só o começo, aparte financeira seria toda trocada junto com a segurança.

Romana
-Oi, posso entrar?

Eu
-Sim, claro.

Romana
-Queria conversar com você.
-Sobre o meu irmão.

Eu
-Não entendi.
-O que tem ele?

Romana
-Ele e você?

Eu
-Nos dois?
-Ele está com a Maia.
-Eles estavam aqui ontem juntos.

Romana
-E isso não lhe incomodou?

Eu
-N..Não.
-Claro que não.

Romana
-Não sou idiota e sei que ele estar sentindo algo por você.

Eu
-Nada a ver.
-E você também tem algo com o meu primo.
-Vamos falar sobre isso?

Romana
-Sou noiva.

Eu
-E seu irmão tem namorada.
-A sua amiga ainda por cima.

Romana
-Eles não namoram.

Eu
-Só moram juntos.

Romana
-É tem isso.
-Se gosta dele ou não fala?

Eu
-A resposta é a mesma sobre você gosta do meu primo.

Ela me dá língua e sair rindo, quando deu as quatro da tarde fomos liberadas e finalmente encontrei a Violeta e abracei ela, ela pediu desculpa e depois de conversamos muito sobre tudo, que aconteceu acabei contando sobre o beijo e ela deu um grito que fez o Martins entra correndo no quarto nos fazendo rir muito, ela quer que eu ligue pra ele, mas não vou de jeito nem um ele tem a Maia e tenho que entender isso.

Entre ódio e amizade Onde histórias criam vida. Descubra agora