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🔴 Esse capítulo será concentrado mais no Demônio Perturbador, e no que ele fez pra atingir tanto a Lívia naquelas horas 🔴

⚠️ Não sejam leitores fantasmas ⚠️

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Lívia

Ao acordar senti alguns pontapés em minha barriga, não sabia o que era nem o que se tratava e ao abrir os olhos me deparo com meu quarto de criança.

Olhei para cima e vi minha mãe, outra vez chegando bêbada e drogada de novo, já estava cansada disso mas não podia falar nada, se falasse eu não teria onde morar, não teria comida e nem uma cama boa para dormir, então aceitar aquilo tudo era sim a última opção.

— Você não lavou a louça que mandei? Mal criada, não passa de uma tola igual ao pai - chicoteia minhas costas novamente - Merecia morrer.

Sentia as dores piores ainda, pareciam que estavam rasgando minhas costas a tal ponto de pensar que meus ossos estavam saindo.

E isso tudo é a porra de um karma.

Era colega de uma menina que tinha vários problemas com os pais, zoei ela a ponto de não aguentar a pressão e se suicidar.
Tatiana era gorda, isso me motivava a ir pra escola só pra ter o gostinho de chamar ela de baleia, balão, rolha e por aí vai.

Até que teve um tempo no 7 ano que ela fez macumba envolvendo meu nome, fiquei sabendo que ela queria que eu estivesse no lugar dela, e ela no meu.

E assim foi feito.

Depois desse dia minha mãe que nunca bebeu ou usou droga, começou a usufruir muito disso e os problemas daqui de casa foram aumentando.

Dei um tempo da escola e se tudo, fiquei sumida por muito tempo e conversei com a diretora sobre minhas faltas.
Repeti o 7 ano três vezes, e mesmo assim não deixaram de me zoar e infernizar minha vida.

Me senti naquela época de novo.

Tinha fechado os meus olhos e havia voltado para um quarto diferente, dessa vez o quarto do meu ex namorado o Eduardo, que abusou de mim psicologicamente além de vazar meus nudes para a escola inteira.

— Lívia quero te ter muito essa noite - começa a me beijar.

Sentia nojo, nojo dele. E assim fiquei por vários e vários meses, me submetendo a isso. Foram 4 anos vivendo e convivendo com isso, dependência emocional.

Fechei os olhos novamente e me vi na pior coisa que já aconteceu comigo.....o dia do meu sequestro.

Estava com a boca amordaçada, só via os que desgraçaram minha vida.
Fiquei trancada por 8 semanas, sem água, sem comida, só me davam uma água por semana .... E mesmo assim, era uma merreca.

— Hoje...você vai se deliciar muito - escuto a voz do sequestrador vindo no corredor.

Em segundos a porta é aberta revelando duas pessoas, um cara que aparentava ter entre deus 30/33 anos e um velho....que aparentava ter 45/48 anos .

— Essa é novinha hein, onde conseguiu - dizem como se eu fosse um objeto de uso.

Naquele dia eles abusaram muito de mim, minhas roupas estavam rasgadas e só me davam um pano qualquer para tampar minhas partes íntimas, que agora ardia e sangrava de dor.

Passava horas e horas chorando, pensando se alguém viria a sentir minha falta, ou morreria ali mesmo, as condições eram precárias.

O quarto era totalmente escuro, só havia uma luz de pouca claridade iluminando tudo, ninguém entrava aqui sem a permissão do sequestrador.

As vezes uns passavam pelos corredores e olhavam pela brecha da janela meu corpo nu, alguns rindo, outros gravando, e outros.....dando a si Deus prazeres, vendo aquela cena ao vivo.

Meu corpo doía, estava marcado, sangrava, me sentia um lixo.

Fechei meus olhos novamente, e estava em um pior ainda....o dia do casamento da minha mãe com meu padrasto.

Isso era a pior coisa pra mim, e ela sabia disso, os dois eram drogados e nunca que me escutavam, tiravam meu dinheiro que tinha conseguido com tanto suor, para comprar drogas.

— Abre a porta agora Lívia - Cesar batia fortemente na porta.

Eu sabia o que ele queria.

— ABRE A PORRA DA PORTA AGORA, SUA VADIAZINHA DE MERDA - ouvia seus gritos do outro lado da porta.

Estava assustada, com medo, pavor, pânico. Ele viria novamente abusar de mim, como sempre fazia.

Tentava me esconder mas ele instalou câmeras no meu quarto, para poder me ver nua.
Tem câmeras até no meu banheiro e nem lá eu tenho privacidade.

Me proibiu de tomar banho no banheiro de baixo, pois lá não tinha câmera.
Ele saciava seu prazer me vendo nua no banheiro.

A porta é logo brutalmente aberta, dando vista de Cesar bravo vindo em minha direção.

— Eu já falei que quando eu mandar você abrir a merda da porta, É PRA VOCE ABRIR - sinto meu rosto arder em chamas,  e logo sabia que ele havia me dado um tapa na cara.

Só essa semana depois do casamento, ele veio no meu quarto mais de 35 vezes por dia. Sempre no período que minha mãe está dormindo, e ele sabe que os medicamentos que ela usa são fortes.

Naquele dia ele me abusou tanto, que tive que ir na farmácia comprar remédio para dor.

Ao tomar banho, olhei e vi minha intimidade toda machucada...meus tapas e afastamento dele não adiantava, ele me ameaçava que se eu contasse, ele me mataria e espalharia mentiras sobre mim.

E isso me dava medo, ele me tinha nas mãos.
E eu sabia disso.

Meus pesadelos voltaram a tona, tudo novamente..







Será este o fim, ou apenas o início?Onde histórias criam vida. Descubra agora