Capítulo 6

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Dia seguinte eu acordei quase meio dia, estava toda dolorida, mas de um jeito bom.
Depois de algumas horas consegui finalmente por meu quarto em ordem, o lençol que eu estava colocando na máquina para lavar ainda exalava o perfume masculino dele.
Depois tomei um banho quente e fui para sala, peguei um pote de sorvete que tinha no freezer, e coloquei um filme qualquer.
Era 19:00h quando a campainha tocou, estranhei pelo porteiro não ter avisado nada antes, mas fui abrir.

- William? O que faz aqui? Eu não contratei seus serviços hoje. - Falei confusa.

- Eu sei. - Respondeu e simplesmente desviou de mim e entrou na minha casa.

- O que pensa que está fazendo?

- Vim fazer o jantar.

- Que jantar? Você está maluco?

Ele não respondeu nada, apenas seguiu para minha cozinha e depositou as sacolas em cima da mesa.

- Prefere vinho tinto ou seco?

Eu ainda estava em choque, que Diabos aquele homem estava fazendo?

- William, eu não vou te pagar para cozinhar pra mim.

- E por acaso eu estou te cobrando? - Questionou dando de ombros e começou a revirar meu armário em busca de panelas.

- Vai embora, pelo amor de Deus. Eu te chamei ontem, você fez seu serviço, eu fiquei satisfeita, te paguei e fim.

Ele finalmente parou de mexer nas coisas e me encarou.

- Maite, eu senti com você coisas que a anos eu não sentia. No bolso da minha calça tinha uma cartela de comprimidos estimulantes que geralmente eu tomo três para conseguir transar, e sabe quantos eu tomei com você?... - Como eu não disse nada ele prosseguiu. - Nenhum, não tomei nenhum. Com você eu não gozei, eu tive um orgasmo, um orgasmo de verdade. Sabe toda aquela sensação maravilhosa do sexo, coração acelerado, corpo suado, tremor ao atingir o clímax... Eu tive tudo isso com você.

- As panelas fica no armário de cima.

Ele sorriu e voltou a atenção no que estava fazendo, eu que ainda estava totalmente surpresa voltei para sala e continuei vendo TV.
Algum tempo depois ele me chamou, o jantar estava servido. Ele fez um macarrão ao molho branco que estava perfeito, o vinho também estava ótimo. Comemos em completo silêncio, apenas ouvindo a música ambiente que ele havia colocado.

- Estava excelente. - Falei quando terminei.

- Macarrão é minha especialidade. - Comentou sorrindo enquanto começava a tirar a mesa.

- A louça pode deixar que mais tarde eu lavo.

- Imagina, faço questão.

Então enquanto ele ia lavando eu ia secando e guardando, quando terminamos seguimos juntos para sala.
Aquilo tudo pra mim era muito constrangedor, eu não sabia o que fazer ou falar.
Eu assistia a televisão, mas não prestava atenção em nada, até sentir sua mão apertando minha coxa direita. E não parou aí, ele começou a subir, até seus dedos roçarem em minha intimidade por cima do short, mas mesmo assim eu podia sentir seu contato como se estivesse nua.
Um baixo gemido escapou de meus lábios quando com a outra mão ele apalpou meu seio.
Nesse momento ele já estava duro, e eu também já estava pronta para ele.
Em questão de segundos já estávamos ambos sem roupas, e seu pau já me penetrava freneticamente.

- Por que tão gostosa?.... - Eu não sabia se aquilo era de fato uma pergunta, ou apenas uma pergunta retórica.

- Mais rápido... - Murmurei.

E ele acatou meu pedido, me colocou de quatro e começou a me estocar mais rápido e com mais força (se é que isso era possível).
Quando eu senti seu leite me inundando eu não aguentei e gozei logo depois. E apenas um tempo depois que eu me toquei o que havia acabado de acontecer.

- Porra, transamos sem camisinha. - Comentei desesperada.

- Calma, você toma anticoncepcional? Quer que eu busque uma pílula do dia seguinte pra você?

- Você é garoto de programa, William! - Falei furiosa. - E se me passar alguma coisa?

- O que? Eu me cuido.

- Estou vendo mesmo, acabou de gozar dentro de mim!

- Eu sempre faço exames, e para seu governo nunca havia feito sexo sem camisinha, foi a primeira vez. - Respondeu ofendido.

Nisso eu já estava chorando, sempre tive muito medo de pegar alguma IST e sempre me cuidei ao extremo... E hoje me deixei levar.

- Maite. - Ele se ajoelhou diante de mim. - Eu te juro que não tenho nada, se quiser te levo para fazer os exames amanhã e faço também para te comprovar.

- Ok.

Foi a única coisa que respondi, ele estava  muito chateado, e mesmo assim estava preocupado comigo.

- Preciso ir trabalhar, você vai ficar bem? - Perguntou depois que já estava devidamente vestido.

- Sim...

E então ele saiu, e eu estava decidida, amanhã iriamos fazer os exames e eu queria ele bem longe de mim. Seja lá o que for que estava rolando entre nós tinha que acabar antes que seja tarde demais.

O prostituto do meu exOnde histórias criam vida. Descubra agora