Cerca de um mês havia se passado e William não havia dado as caras, até tentei ligar, mas sempre caia na caixa postal. Constatei que ele deveria estar viajando com outra cliente, como da última vez.
Eu havia acabado de chegar do trabalho, e estava indo tomar banho quando a campainha tocou.- Nossa, esse porteiro não anuncia mais ninguém... - Reclamei enquanto seguia para abrir. - William?
O homem estava parado em minha porta com um grande sorriso, e antes de falar qualquer coisa me puxou para si e me beijou.
- Senti saudades. - Disse enquanto entrava.
Era incrível como ele agia, como se estivesse em sua própria casa.
Eu fechei a porta e fui até a sala onde ele estava, havia alguns envelopes espalhados pela mesa de centro.- O que é isso? - Perguntei confusa.
- Abra.
Eu então peguei, e dentro haviam fotos dele. Como em uma espécie de book.
- Não entendi.
- Eu não sou mais garoto de programa, esse tempo que passei fora foi tentando alavancar minha carreira de modelo. Desde o início modelar era meu objetivo, mas a realidade é que eu havia me acomodado e você me deu o impulso necessário para ir atrás do meu sonho. Investi nisso e agora sou o mais novo modelo da revista Views. - Disse todo contente. E não era pra menos, aquela revista era extremamente famosa no país.
- Meu Deus, meus parabéns. Estou muito feliz por você. - Falei sincera enquanto o abraçava. - Tenho certeza que será o melhor modelo que esse mundo já viu.
- Obrigado. E agora acho que não existe mais nada que nos impeça de ficarmos juntos então... - Ele tirou uma caixinha preta de veludo do bolso com um belíssimo anel dentro, e se ajoelhou diante de mim. - Por acaso, você me daria a honra de ser minha namorada?
- Claro que sim! - Respondi empolgada.
Ele colocou o anel em meu dedo, e depositou um beijinho em cima. Depois se levantou e me beijou até que o ar nos faltasse.
Naquela noite saímos para jantar, fomos em uma pizzaria comemorar. Comemos. meio a risadas, brincadeiras e carícias.
Quando ele estava dirigindo para irmos embora, meu lado capetinha começou a falar mais alto, e o fato das duas taças de vinho que bebi aflorou ainda mais esse lado obscuro.
Eu levei minhas mãos até sua calça, e tirei seu membro para fora, e comecei a acaricia-lo, em poucos segundos ele já estava duro feito uma rocha.- Maite... - Murmurou me repreendendo. - Estou dirigindo.
- Você dirige com as mãos e os pés, e não com o pau. - Foi a resposta que eu dei antes de enfia-lo todo em minha boca.
- Caralho... - Murmurou em êxtase. - Você não presta.
Ele não resistiu e dirigiu até um local afastado.
- Tem vontade de foder no carro? Pois então se prepare.
Ele deixou que eu terminasse o serviço, o chupei até que se derramasse todo em minha boca. Depois ele me puxou para fora do carro, me colocou curvada no capo e abaixou minha saia junto com a minha calcinha. Primeiro ele abriu minhas pernas e começou a me lamber, quando viu que eu estava pronta, colocou a camisinha e me penetrou com tudo. Ele começou a fazer os movimentos de vai e vem e foi aumentando o ritmo aos poucos até eu atingir o orgasmo.
Eu já estava me levantando, mas ele me impediu.- Calma, querida. O melhor esta por vir.
Ele então começou a umedecer meu ânus com meu próprio gozo.
- William... - Falei apreensiva.
- Fica tranquila, e relaxa.
Ele penetrou um dedo, e começou a fazer os movimentos lentamente. Não nego que estava bem gostoso. Depois colocou mais um, e fez a mesma coisa novamente. E então foi a vez de seu pênis, eu soltei um gritinho de dor, mas ele foi paciente, ficou imóvel até que meu corpo se acostumasse com seu tamanho e só depois começou a me estocar.
- Puta merda... Como pode ser tão gostosa?
- Mais rápido. - Pedi.
Eu mesma comecei a estimular meu clitóris enquanto ele me estocava por trás, e não demorou muito para eu gozar novamente e dessa vez ele me acompanhou.
Erguemos nossas roupas e entramos novamente no carro, eu comecei a rir de nervoso.- Alguém podia ter nos visto. - Falei com a adrenalina ainda em meu corpo.
- Com certeza alguém viu, e deve ter se masturbado enquanto nos assistia. - Respondeu ele em total naturalidade.
- Será? - Questionei incrédula.
- Olha ali. - Falou apontando para uma árvore enquanto fazia a manobra para sairmos dali.
E ele tinha razão, um cara estava erguendo as calças e sorriu acenando quando passamos.
- Ai que vergonha. - Falei em choque.
- Não tem que ter vergonha na hora do sexo, são essas coisas radicais que deixam a transa ainda mais emocionante, faz o tesão disparar. - Comentou sorrindo.
- Só você mesmo... - Falei sorrindo também.
- Ah, doce Maite. Tenho ainda tantas coisas para te mostrar e te ensinar, casas de swing, massagens eróticas, sexo virtual, entre muitos outros. Vamos zerar o livro Kama Sutra ainda, meu bem.
- Acho que amo você. - Confessei.
- Eu também amo você.
William e eu éramos tão diferentes, mas nos completavamos de uma forma inexplicável. Eu queria e iria viver com ele as maiores aventuras sexuais, e estava muito empolgada com isso.
Durante anos tive apenas transas medianas, e sem sal. E agora, já com 36 anos que fui descobrir o verdadeiro significado da palavra: Prazer.
Quando aparecer em sua vida um cara que te chupe com vontade, te fode sem piedade e nas horas vagas te venera, não deixe escapar, porque esses são os verdadeiros príncipes encantados que os contos de fadas não te mostram.Fim!!!
Esta foi uma história breve que comecei para explorar um pouco mais dessa escrita erótica e sensual, confesso que gostei bastante e futuramente penso em criar novos contos nessa mesma pegada.
Obrigada a todos(as) que estiveram comigo nessa jornada, e espero que tenham conseguido desfrutar tanto desse casal quanto eu.
Um grande beijo e até a próxima.
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O prostituto do meu ex
Short StoryMaite é uma mulher de 36 anos que sempre colocou o trabalho acima de sua vida pessoal, como resultado é uma pessoa solitária com poucos amigos e sem uma família como a maioria das pessoas na sua idade. Frustrada principalmente com sua vida sexual r...