Capítulo 4

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- Maite?... Meu Deus. - Disse sorrindo.

Eu não sabia nem o que fazer, eu devia ter atirado pedras na cruz, porquê senão qual outro motivo seria suficiente para meu ex de anos atrás ser justamente o garoto de programa que eu contratei?
Estava tão envergonhada que entrei para dentro me cobrindo com o primeiro pedaço de pano que vi pela frente e me sentei no sofá ainda sem acreditar. No mundo existem pessoas azaradas e eu, que pode ser considerado um outro patamar.

- Não entendi porque está se cobrindo. - Ele falou enquanto fechava a porta e se sentava no outro sofá.

O miserável sempre fora muito lindo, mas agora ele estava perfeito. Que ódio!

- Não entendeu? Porra, que clima vai ter agora?

- Eu continuo super no clima. - Disse calmamente enquanto se servia com o vinho, que eu nem tinha oferecido. Ele agia como se estivesse em sua própria casa.

- Você é meu ex! Qual a graça de transar com o ex?

- Muita graça, afinal já deve fazer mais de 15 anos que transamos pela última vez.

- E se você não se lembra o motivo que fez ser a última vez, eu me lembro. E muito.

- Realmente, eu não lembro.

- Você me traiu, desgraçado! - Falei furiosa.

- Ah sim... Bom, éramos muito jovens, e em minha defesa eu estava bêbado e foi só um beijinho. Agora eu mudei.

- Para pior, né? Virou um... um... Prostituto!

- Tempos difíceis.

- Vai embora, William. Vou te pagar pelo seu tempo, e a gente finge que isso nunca aconteceu.

- Eu sou muito bom no que eu faço, Maite. E se você me pagou para te comer, é isso que eu vou fazer. - Disse já se levantando e começando a desabotoar a camisa.

- Para com isso, sai daqui. - Falei já me levantando.

- Eu vou terminar de tirar minha roupa, e se depois de me ver nu realmente quiser que eu saia, eu sairei.

Eu estava abrindo a boca para contestar mas desisti, e o deixei fazer o que queria. Afinal, por acaso ele teria um pau de ouro que me faria mudar de opinião simplesmente por vê-lo pelado? Ri irônica.
Não era ouro, mas para uma solteirona que estava a anos sem sexo, era muito melhor que qualquer metal precioso.
Seu corpo era musculoso e meu olhar foi descendo lentamente para analisar bem cada detalhe, cachos dourados acima da virilha avisavam o que estava prestes a vir.
Seu membro era grande, grosso e rosado, e a veia pulsava exibindo toda sua virilidade.
Eu gemi involuntariamente, ele estava muito melhor do que antigamente.
Ele começou a se aproximar, enquanto caminhava até mim não desviamos o olhar nem por um segundo, quando já estava perto o suficiente ele pegou minha mão, beijou o dorso e lambeu a palma antes de levá-la até seu pau e apertar. Depois ele soltou e minha mão não se moveu, continuou no mesmo lugar, o que evidenciava que eu estava gostando. Eu me rendi e comecei a masturba-lo.

- Viu, pra que tentar negar o que sente, diabinha?

Eu não respondi, apenas continuei com os movimentos de sobe e desce. Ele percorreu seu dedo indicador entre o vale dos meus seios, e foi descendo por minha barriga até se enfiar por dentro de minha calcinha. Ele não teve problema para deslizar o primeiro dedo dentro de mim, já que eu estava tão encharcada que chegava a pingar.

- Tão deliciosamente molhada... Não vejo a hora de afundar meu pau nela, e te fazer gritar como uma gata no cio.

- Já que está no inferno, vamos abraçar o capeta. - Falei sorrindo antes de me afastar e tirar a lingerie ficando sem nada.

A partir dali eu sabia que não teria mais volta, e estava pouco me fodendo. Na minha cabeça por hora só se passava uma coisa: Gozar.

O prostituto do meu exOnde histórias criam vida. Descubra agora