Ele era como eu

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Consegui organizar o "roteiro" da VMP. A FanFic vai acabar no episódio 63! Ou seja, este aqui é o antepenúltimo episódio. ^^

*Inspirado na história da língua latina, escolhi os termos "eldiano clássico" para a linguagem falada em Paradis, e "eldiano vulgar" para o idioma universal.

Pessoal, além de terminar a VMP, meus planos para 2023 incluem escrever e postar uma fanfic chamada "VENHA COMIGO", que já comentei aqui. Se trata de uma versão alternativa da PARTE 3. Pessoalmente, eu acho o enredo da VENHA COMIGO muito mais interessante do que o da VMP, e mal posso esperar para publicá-la.

Sinceramente, acho que um dos motivos do meu desânimo em trabalhar na PARTE 3 é que o meu coração queria que ela tivesse o enredo da VENHA COMIGO. Quando penso sobre isso, percebo que foi um erro ter continuado com o "roteiro original", em vez de ter seguido a minha intuição e mudado o rumo da história...

Enfim, além de publicar a VENHA COMIGO, também pretendo editar a VMP, deixa-la bem bonita, e documentar esses dois processos. No fim de tudo, vou escrever um texto contando como foi trabalhar nessas duas histórias, e eu gostaria muito que vocês, leitores, participassem!

Dessa maneira, decidi criar um Q&A em que vocês vão poder me fazer perguntas sobre as fanfics, ou sobre processo criativo, ou até mesmo pedir dicas de escrita. Eu sei de bastante coisa (apenas estou tendo dificuldade de aplica-las). Identificar-se é opcional, e vocês podem preenche-lo na aba anônima, se for deixá-los mais confortável. O link está no meu perfil.

Lembrando que o formulário de leitores continua aberto, e os que ainda não o responderam estão convidados a preenche-lo. O link está no meu perfil.

Boa leitura.


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O outono e o inverno vieram e se foram. Tal qual Armin e Annie predisseram, a guerra entre Paradis e o Médio Oriente estourou com um tiro vindo do lado árabe. O que iniciou com uma briga por territórios evoluiu para o tudo-ou-nada. Newcrest, uma grande produtora de armas, enxergava as nações em forma de dólares. Newcrest vendia armamento para ambos os países briguentos – essa era a teoria do senhor Onyankopon, pelo menos. Newcrest comercializava com Paradis por intermédio de Hizuru - que em agosto decretara apoio a sua parceira eldiana - e negociava com o Médio Oriente por fontes desconhecidas.

Por causa do mercado, Hizuru e Paradis faziam contato com Newcrest. Nunca houve tantos asiáticos e eldianos em Belavista. Mas todos eram passageiros, e nunca possuíam os mesmos rostos. Como as vendas para o Médio Oriente eram secretas (novamente, teoria do senhor Onyankopon), não se viam árabes em parte alguma. De acordo como senhor Onyankopon, enquanto Newcrest continuasse neutra, estariam bem. O problema situava-se em até quando o país americano conseguiria negociar sem assumir um partido.

Sendo natural de Paradis, Leona torcia para a vitória de sua amada terra natal. Contudo, ela não pensava na ilha o tempo todo. A escola e o trabalho ocupavam seu tempo e sua cabeça nos dias úteis, e aos fins de semana ela se divertia passeando com Verônica, Simon e Zeke.

Aquele foi o primeiro ano em que Leona comemorou o seu aniversário fora de casa. Ela passou a tarde do vinte de setembro na sorveteria em companhia dos três amigos. Mas, não se esqueceu do senhor Levi e dos seus velhos companheiros. À noite, Leona comeu o bolo de aniversário feito pela senhora Marper e tomou um porre de refrigerante. Ganhou muitos presentes, porém o mais especial era o que ela comprou para si mesma: a tão sonhada bicicleta – e com CESTINHA!

— Olha só quem chegou, a ciclista.

Simon passou a cumprimenta-la desse jeito. E não era para menos. Montada na bicicleta, Leona se achava a última bolacha do pacote. Era uma bicicleta vermelha, lustrosa; belíssima. Já falei da cestinha?

Venha me pegarOnde histórias criam vida. Descubra agora