Capítulo 3

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POV NARRADORA

Joel sai do porão e quando chega na sala ele escuta um barulho de vidro se quebrando no andar de cima então corre até lá, quando ele abre a porta do quarto onde Emma e Carlos estavam ele encontra somente Emma completamente nua próxima a janela que agora tinha os vidros quebrados.

- O que houve? - Joel pergunta assim que entra no quarto em que Emma estava com o Carlos.

- Ele tentou fazer sexo anal comigo à força - Emma fala indo em direção a cama.

- E o que você fez? - Joel pergunta para a garota.

- Joguei ele pela janela - Emma diz e Joel encara a garota com uma expressão séria no rosto.

- Fez bem - Joel diz para a garota.

- Você acha? - ela pergunta com o cenho franzido.

- É claro. O único que pode fazer sexo anal contigo sou eu - o garoto fala para a ruiva.

- Idiota - Emma diz sorrindo.

- Pelo menos eu sou o idiota que você ama - o garoto diz abraçando o corpo nu da garota.

- Vai recolher o corpo no jardim, Joseph - ela diz se desvinculando do abraço.

- Por que eu? - ele pergunta.

- Porque eu tô mandando - a garota fala.

- Mais eu já recolhi dois - ele diz emburrado.

- Vai lá e recolhe mais um então - a garota diz sorrindo.

- Topa uma rapidinha antes? - Joel pergunta para a ruiva.

- É claro - Emma diz sorrindo.

Depois de uma rapidinha que acabou não sendo tão rápida assim, Joel foi buscar o corpo do Carlos no jardim porém não encontrou ele em lugar nenhum.

- Emma temos um problema - Joel diz entrando no quarto ofegante.

- O que aconteceu? - a ruiva pergunta vestindo as suas roupas.

- O corpo do Carlos sumiu - Joel diz e Emma olha pra ele desacreditada.

- Como isso é possível? - a ruiva fala entre dentes.

- Eu não sei - o rapaz fala desesperado.

- Porra Joseph, a Lucinda vai nos matar - Emma diz caminhando de um lado para o outro sem saber o que fazer.

POV EMMA

Meu nome é Emma Watson, eu tinha apenas 4 anos quando Lucinda me abrigou em sua casa, na época ela morava com o marido, os sogros, as cunhadas e o filho de 2 anos.

Os sogros de Lucinda se chamavam Benjamim e Dolores, o Ben sempre foi bom comigo, brincava comigo e com o Joseph e nos enchia de presentes, já Dolores aproveitava quando não tinha ninguém em casa para me fazer de escrava, me batia, me humilhava e fazia questão de deixar claro que o meu lugar não era ali.

Xavier era o nome do marido de Lucinda, ele me tratava como se eu fosse a sua filha, isso até eu completar 13 anos de idade, quando eu completei essa idade Xavier e Ben mudaram as suas atitudes comigo.

Eles viviam me abraçando por trás, tocando em mim, até que um dia Ben e Xavier entraram no meu quarto durante a madrugada para abusar de mim porém eu gritei por ajuda então o quarto foi invadido por Lucinda, Joseph, Dolores e as gêmeas Sabrina e Samantha.

Eu contei o que houve porém Ben e Xavier disseram que era mentira, Dolores, Sabrina e Samantha acreditaram no Ben e no Xavier já Lucinda e Joseph acreditaram em mim.

Aquela noite Lucinda e Joseph dormiram no quarto comigo, no dia seguinte quando a noite chegou tive medo de ir dormir no quarto sozinha porém Lucinda apareceu no meu quarto por volta das 3 da manhã e pediu que eu a seguisse e assim eu fiz.

Ela me levou até o porão onde eu encontrei o Joseph, ela pediu para que ficássemos ali quietos e em seguida saiu nos deixando trancados naquele lugar, não demorou muito para escutamos sons de tiro, gritos e depois o silêncio.

Quando o dia amanheceu Lucinda veio nos tirar do porão então podemos ser os corpos dos membros da família Kalliman espalhados pela casa, ela nos disse que havia resolvido o nosso problema e que agora nós estávamos seguros.

- Está pensando em que, Emma? - Joseph me pergunta.

- No dia em que Lucinda nos salvou da família Kalliman. Ainda se lembra desse dia? - pergunto para ele.

- Difícil se esquecer do dia em que nos tornamos canibais - meu irmão e namorado diz.

- Eu não diria canibais - falo pensando comigo mesmo.

- Então como você nos define? - ele me pergunta.

- Apreciadores de carne humana - falo e ele revira os olhos.

- É claro, "apreciadores" - ele diz fazendo aspas com os dedos da mão.

- Já achou o Carlos? - eu pergunto a ele.

- Não - ele diz decepcionado, afinal o pobrezinho tinha percorrido todo a vizinhança atrás do Carlos.

- Que merda - falo com raiva.

- Vamos fazer o seguinte eu vou procurar de novo lá fora e você procura na cozinha - ele diz saindo do quarto.

- Ok - digo seguindo ele e indo em direção a cozinha.

- Eu vou pegar a pistola e o silenciador - Joseph diz abrindo o armário e retirando os objetos de lá de dentro.

- Eu pego a espingarda - falo para ele.

- Amadora - ouço o Joseph dizer.

- Figurante - falo para ele.

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