O tecido grosso caiu ao redor dos meus pés formando um redemoinho, senti meu corpo arrepiar, mas não foi pelo frio da noite. O fogo da lareira estalava alto, esquentando o quarto e fazendo com que nós dois ardessemos ainda mais um pelo outro. Me viro de frente para Aemond antes que ele tire a saia íntima que restou no meu corpo. Levo minha mão para a gola de pele preta que ele usa, a desamarrando e em seguida começo a desabotoar as vestes de couro da mesma cor. Ele me encara com os lábios entreabertos, sua respiração está controlada, diferente de mim que sinto uma palpitação no peito, estou tão nervosa que poderia caminhar pelas paredes, principalmente porque eu sei, eu sinto, que dessa vez vamos até o fim. Sem mais joguinhos. Como se lesse minha mente, ele leva uma mão para o meu pescoço, descendo pelo meu colo deixando um leve aperto ali. Seu toque me acalma, sinto meu coração desacelerar aos poucos.
Ele tira o casaco e em seguida a blusa de baixo, ficamos quites. Ambos expostos. Me aproximo encostando nossos peitos desnudos e começo um beijo lento. Sua língua me invadiu e senti o ponto abaixo do meu ventre queimar nesse exato momento. Esse é o seu efeito em mim. Aemond pode fazer o que quiser comigo, pelo menos aqui. Sinto uma de suas mãos apertar minha cintura por cima do tecido da saia e a outra subir pela minha nuca entrelaçando meus cabelos. Ele desce os beijos para o meu pescoço e aproveitando que precisou se abaixar, levou suas mãos até as minhas pernas e me levantou como se eu fosse uma pluma me levando em seu colo para a cama, nela ele senta e aqui estamos nós de novo. Da mesma forma.
Me movimento em cima de sua ereção, pois sei o que isso faz com ele. Eu quero que ele me queira, me deseje como eu o desejo. Seu membro pulsa dentro da calça embaixo de mim. Ele beija meus seios e deixo minha cabeça cair para trás, Aemond mordisca meus mamilos enrijecidos e eu não reclamo. Sinto ele me afastar de seu membro e levar sua mão até minha intimidade, ele sobe e desce os dedos externamente e isso me leva a loucura deixando escapar um gemido. Quando olho novamente ele está com um sorriso no rosto, aquele maldito sorriso. Sinto vontade de estapeá-lo, mas não quero que ele vá embora novamente. Não quando preciso tanto dele. Seguro seu queixo com força, seu sorriso aumenta. Desgraçado. Ele coloca os dois dedos em mim até o final, não aguento e aperto seus ombros deixando a marca das minhas unhas enquanto rebolo em cima de sua mão.
— Aemond... — Seu nome sai como uma suplica de meus lábios enquanto ele se movimenta dentro de mim. Ele puxa meu cabelo com força e sussurra palavras obscenas no meu ouvido, mas não consigo raciocinar o suficiente para entender.
Resgatei o resquício de força de vontade que tinha e arranquei sua mão de mim, o empurro na cama e começo a desamarrar sua calça sem desviar o olhar dele. Ele se apoia nos cotovelos e me dá uma visão de seu tronco definido e dos cabelos se soltando. Me impedindo de fazer o que eu pretendia, ele levanta em um movimento rápido e me joga na cama me fazendo bater as costas no colchão.
Aemond não tira minha saia, ele a rasga e joga em algum canto do quarto, me deixando completamente nua. Me sinto exposta, e quando penso em me cobrir com alguma coisa, ainda aos pés da cama sinto ele puxar minha perna com delicadeza, ele distribui beijos em sua extensão, enquanto me acaricia com tanta ternura que mal parece ele mesmo. O encaro hipnotizada, e posso jurar que ele retribui isso.
— Você é... — Mais um beijo. Sua voz é rouca e faminta. — Perfeita. — Ele segue a trilha de beijos até chegar na minha cintura onde ele aperta e sobe suas mãos até meus seios. Ele agarra um enquanto chupa o outro como se dependesse daquilo para sobreviver. Ouço suspiros altos e percebo que sou eu. Meu corpo está arrepiado e sinto que poderia entrar em chamas a qualquer momento. O simples toque dos seus lábios em meu corpo poderiam causar um incêndio.
Aemond me beija desesperadamente, agarro seus cabelos e entrelaço minhas pernas em sua cintura o puxando para mim. Ele sorri com o ato.
— Sempre do seu jeito, Dae.... — Ele murmura enquanto beija meu pescoço. Ele desce os beijos pela minha barriga até chegar no lugar certo. Quando seus lábios finalmente me tocam lá não consigo mais evitar que os gemidos saiam da minha garganta.
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Ice and Fire || Aemond Targaryen
FantasíaApós Aemond perder seu olho, e ele mesmo no processo, nunca pensou que se importaria com algo novamente. Não com seu irmão bêbado, não com sua mãe manipuladora e muito menos com o seu pai que só ligava para sua primogênita. Mas para o seu tormento...