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Já se passaram alguns dias desde que chegaram a Water 7. No momento, eles estavam em Galley-la para se recuperar.

Chopper já havia curado todos eles e eles estavam descansando.

--Lucy, você tem que comprar roupas-- Nami repreendeu.

--Não gosto da roupa-- queixou-se, sentando-se na cama, ainda com o casaco que Zoro lhe dera, mas desta vez aberto com uma T-shirt Galley-la por baixo.

--Não importa se você não gosta, você é uma garota-- Ela apontou um dedo irritado para ela. 

-- Você não pode me comprar algo e agora? --Ele se deitou na cama.

--Me deixara?-- Seus olhos brilharam.

--Nada chamativo-- ela se endireitou de repente quando viu as intenções da mulher de cabelo laranja. --Robin, por favor, cuide das minhas roupas-- ela pediu a outra mulher de cabelo preto.

--Eu cuido disso-- ela sorriu simpaticamente para a mais nova, saindo da sala com Nami.

--Nee, Zoro-- ela perguntou ao outro na sala, que fez um som para que ela soubesse que ele estava ouvindo.  --Você acha que o Usopp vai se desculpar?-- Ela colocou os braços atrás do pescoço olhando para o beliche de cima.

--Claro, mas se não, você não deveria procurá-lo-- ele gritou do beliche.

--Eu sei, você não precisa dizer isso.-- Ela balançou as pernas para cima e descansou os pés no metal que segurava o colchão.

--Lucy, você está bem?-- ele perguntou preocupado.

--É, é só que... eu tenho um mau pressentimento-- ele admitiu com tristeza.

--Ace? --adivinhou.

--Sim, ele-- ela suspirou pesadamente sem muito humor.--Não estou com vontade de treinar.

--Isso é estranho-- ele riu do que foi dito.

--Como está sua ferida? --mudança de assunto.

--Melhor, dói um pouco mas nada sério-- respondeu ele entediado.

--Você não pode sair da sala, a ordem de Chopper foi clara-- ela adivinhou os pensamentos do homem mais velho.

Roronoa estalou a língua com isso.

--Vou dormir um pouco, recomendo que você faça o mesmo-- foi a última coisa que ele disse.

Lucy continuou olhando para cima sem muito interesse até que finalmente abaixou as pernas fora do lugar e rolou de lado para poder dormir.

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Já era o quinto dia e eles estavam comendo para recuperar as forças.  Estavam todos reunidos na sala conversando sobre coisas triviais sem grande importância até que a capitã se levantou.

--Corpo ao chão!--  ela exclamou em voz alta enquanto se escondia debaixo da mesa, cobrindo a cabeça com os dois braços.

Todos eles obedeceram, jogando-se no chão pouco antes de a parede ser quebrada, a poeira cobrindo a pessoa que a causou.

--Você foi rápido em me prever-- disse uma divertida voz masculina.

--Muitas vezes recebi seus golpes, não mais!-- a garota gritou com raiva quando saiu de seu esconderijo.

--Um punho de amor não é um soco, é uma correção necessária entre família!-- ele contradisse.

--Tanto faz!-- ela disse irritada.

A poeira acabou de se dissipar, revelando um homem mais velho com um chapéu de cachorro que tirou, revelando seu rosto envelhecido, embora fosse perceptível que ele ainda tinha muitas batalhas pela frente.

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