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Lucy acena com os braços enquanto se despede de seu primo.

--Lembre-se de me chamar, Ace!-- ela  lembrava a ele com seu sorriso de meia-lua.

--Diga olá ao Dragon por mim--, disse o homem sardento, levantando o chapéu laranja com a mão esquerda, onde se destacava o bracelete de cobra em seu pulso, que se encaixava perfeitamente nele.

--Farei isso.-- Ela fechou os olhos com emoção.

Ace começou a se afastar em seu pequeno barco depois de se despedir dos bandidos, do prefeito e de Makino.

--Eu tenho que ir também.-- Lucy olhou para aqueles que ainda estavam na margem, apontando para o barco não muito longe.

--Cuidado, Lucy--, ela recebeu um abraço de Makino.

--Não se preocupe, Makino--, ela a consolou antes de fugir e embarcar no navio onde conheceu Hack, o treinador do Fishman Karate do Exército Revolucionário.  --Hack!--  Ela exclamou feliz quando o viu, dando-lhe um abraço.

--Lucy, como tem passado?-- ele perguntou quando eles se separaram e começaram a navegar em direção a Baltigo.

--Muito bem, como estão os recrutas?  --Ela caminhou ao lado do gyojin no navio.

--Temos um novo recruta que você vai gostar, embora ele tenha amnésia--, disse ele com um sorriso.  --Ele desafiou Dragon-san, embora não pudesse com ele, o mais engraçado é que ele usa um cano como arma --ele riu, embora Lucy não o seguisse.

--Cano?-- Seus olhos se arregalaram.

--Sim, e ele tem uma pulseira como a sua, agora que eu vejo--, ele viu a panturrilha direita da garota, onde a cobra laranja descansava.

--Sa-bo?-- ela engasgou, seus olhos brilhando com lágrimas que queriam sair.

--Como sabes?-- ele perguntou, embora seu rosto caiu quando viu como os olhos da menor brilhavam com lágrimas não derramadas.  --Estais bem?-- ele se preocupando.

--Ele é meu primo.-- Ela pegou o capuz de sua capa e puxou para esconder suas lágrimas. --Achei que ele tinha morrido anos atrás. Ace disse que o papai o ajudaria, e ele estava certo.-- Ela cobriu a boca para não deixar escapar seus soluços.

Hack fica em branco com essa informação, observando a garota se afastar para a proa do navio.

Lucy pegou seu Den Den Mushi vermelho e digitou o único número gravado.

--Acabamos de nos separar, Lu,-- a voz divertida do Portgas soou.

--Ace, você estava certo,-- ela soluçou baixinho.  --Sabo está vivo, no Exército Revolucionário, com o papai --o cara de caracol estava em espantado.

--Diga oi por mim. --sua voz saiu doce e melancólica. --E diga a ele que eu quero vê-lo e uma explicação de por que ele queria sair mais cedo.-- Desta vez ele parecia meio zangado.

--De acordo com o que me disseram, ele tem amnésia.-- Ela enxugou as bochechas sem perder o sorriso.

--E isso é ... ?

--Perda de memória--, ela esclareceu.

--Isso explica por que ele não voltou,-- ele suspirou.  --Quando estiver com ele, me ligue, faça-o lembrar, mesmo que seja só uma surra-- o sorriso do caracol era de vingança e malícia.

--Eu vou fazer isso por você, para que ele não desconte em mim quando recuperar suas memórias--, ela desligou antes de receber a reclamação de seu primo.

Ela voltou para o seu amigo mais recuperada.

--Melhor?-- Ele hesitou em perguntar.

--Muito--, seu sorriso confirmou o que foi dito.

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