Pássaro Da Revolução

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Quando Ace chegou em sua cabine ele a fechou e correu para tirar o mini Den Den Mushi azul que estava em seu bolso, que felizmente ele deixou no navio antes de partir, evitando assim que fosse tirado dele em Impel Down.  Ele discou um dos números gravados e esperou enquanto se sentava na cama.

--Sim? --soou depois de alguns segundos.

--Sabo, preciso de ajuda-- falou ansioso.

--Que ouve? Acabamos de nos despedir há dois dias --ele parecia surpreso.

--É sobre Lucy, eu... eu não sei o que fazer.-- Ele colocou o caracol de lado e levou as duas mãos ao rosto enquanto apoiava os cotovelos nos joelhos.

--O que você está falando? --ele perguntou surpreso.

Ace contou a ele o que conversou com os outros comandantes, tentando não deixar nada de fora.

--Entendo...-- Sabo também não parecia feliz.

--O que devo fazer?--  ele implorou para saber, o suor começando a escorrer por sua testa com o estresse mental.

--É certamente uma situação difícil-- admitiu com um suspiro.  --Não sei, Ace, acho que tudo depende do que Lucy quer. Você conhece Marco melhor do que eu, se o que seu nakama disse for verdade, não vai prejudicá-la-- ele comentou incerto.  --Se você está preocupado com a idade... Se é verdade o que eles disseram sobre suas Akumas no Mi realmente não importaria nesse sentido-- continuou ele.  --Ouça, quando eu chegar na base, vou investigar as duas frutas e os dois pássaros, ligo para você e conto o que encontrar, até lá, fique tranquilo e não faça nada contra ele, se Lucy não  queira nada melhor, deixe-a descobrir por si mesma, por seus próprios critérios, não porque você a persegue para se afastar dele.

Depois de um grunhido, o homem sardento falou.

--Ok, vou tentar-- ele sussurrou a última coisa, embora seu irmão pudesse ouvi-lo.

--Você não vai tentar, Ace você vai, está me ouvindo? Não se meta.  É minha família também, mas se ela quiser, não podemos fazer nada além de apoiá-la. Se Marco fizer alguma coisa com ela será diferente --comandou sério.

--Ok, ok entendi-- ele murmurou com raiva.

--Não faça nada estranho *Catcha* --o caracol dormiu de novo e Ace se permitiu rosnar raivosamente de novo.

Ele colocou o animal de volta em seu lugar e fechou a porta, arrastando-se para fora do barco e voltando para a areia.

Ele procurou com os olhos e viu como Marco e Lucy ainda estavam no mesmo lugar, incapaz de ouvi-los devido à distância ou ver o que eles estavam fazendo porque estavam de costas para ele.

Ele cerrou os punhos e foi para a floresta em busca de uma árvore ou rocha forte o suficiente para derrubar.

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--A sério?--  Marco riu.

--Sim, eu quase fui comido por um crocodilo-- a risada seguiu.  --Se não for para Sabo e Ace, não vou contar.

--Eu pensei que mesmo quando você era pequena você era forte-- ele admitiu, ainda rindo.

--E foi, mas não quando caí na água, estava quase lá, naquele momento eu não sabia que era um usuário de Haoshoku Haki --ela ainda enfatizou com um tom divertido.

--Você teve uma infância muito engraçada-- ele declarou já se acalmando depois de sua risada.

--A maior parte foi divertido-- ela lembrou melancolicamente, então gradualmente perdendo o sorriso enquanto abraçava lentamente o braço do loiro.