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Quando acordaram, verificaram novamente os feridos, removendo as bandagens de alguns deles enquanto outros tiveram que continuar usando.

--Lucy, vamos-- disse Marco assim que terminou sua parte com as enfermeiras.

Tanto a garota quanto seu irmão se levantaram e seguiram o Fushichō em direção ao navio.

Eles entraram na enfermaria e se prepararam para fazer o mesmo da última vez.

Depois de tudo pronto, as cortinas foram fechadas e as bandagens começaram a ser retiradas. Lucy deitou na cama e esperou, então mal sentindo as compressas de gaze em seu peito sendo removidas, assim como os compressas embebidas em álcool.

--Será a última vez que eu te curo-- ele falou enquanto colocava sua mão e cuidadosamente a aproximava da ferida.

Ace continuou com seu olhar endurecido, mas vendo a expressão calma no rosto de seu familiar, ele se acalmou.

--É muito bom --pensou a D. ao sentir o fogo que a curou ainda mais quente do que antes.

Marco prestou total atenção para que o processo de cura terminasse adequadamente, deixando seu fogo alguns segundos a mais do que o esperado para que sua cura progredisse também internamente.

Ele retirou a mão e sorriu para a ferida totalmente curada, apagando o fogo e voltando a acariciar a cicatriz com cuidado.

--Isso dói?-- ele perguntou sem pressionar.

--Não, não sinto-- ela admitiu facilmente.

O loiro assentiu aceitando a resposta.

--Não vou fazer curativo, mas tome muito cuidado mesmo assim, não corra nem pegue peso. Você pode se transformar em sua forma híbrida, mas não pode voar-- ele começou a ditar enquanto se virava para começar a preparar tudo para o check-up de Ace.

O sardento engoliu em seco, pois não tinha sutiã para emprestar a prima para cobrir o peito.

--Ace, você pode pedir ajuda a Izō para encontrar algo para Lucy-- ele adivinhou o pensamento de seu nakama ao ver o pânico em seu rosto.

Com isso, ele suspirou de alívio.

--Mas agora sente-se, é a sua vez-- ele ordenou, ainda com o rosto entediado.

Ace suspirou, entregando a camisa para sua irmã e fechando os botões para que nada ficasse visível, então sentando de pernas cruzadas na cama.

Suas bandagens foram removidas e as feridas limpas com álcool.

--Você tem sorte, sendo fogo você tem uma cura rápida-- ele falou enquanto continuava a checar. --Eu não vou enfaixar você, mas suas mãos vão, você as machucou de novo-- ele olhou para aquela área com a testa franzida, vendo a pele quebrada.

Ace fez uma expressão culpada com isso.

Suas mãos foram enfaixadas depois que as feridas foram limpas.

--Recomendo que você tome um banho, Lucy, vai ser bom para você tirar o cheiro de álcool e qualquer resquício dele que possa ter ficado --ele começou a se afastar com as coisas usadas. --Você também, Ace-- ele acrescentou à distância.

Os dois agradeceram e partiram em busca do comandante da 16ª divisão.

Uma vez localizados, eles se aproximaram com um pouco de pressa.

--Izō-- o homem sardento chamou nervosamente. --Pode nos ajudar?

--Que ocorre? -- ficou surpreso ao ver os D's ali.

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