Pássaro Da Revolução

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O plano para atacar o Reverie já estava em andamento.

Sabo conseguiu se infiltrar com sucesso enquanto o resto estava em suas posições esperando.

Lucy estava em sua forma de pássaro no ombro da sereia gigante, que apesar de reconhecê-la, não disse nada, pois havia dito para ela ficar calma e que nada aconteceria com ela.

Eles estavam no pátio de Mariejoa, todos os reis dos diferentes reinos reunidos esperando o início do Devaneio.

Tudo mudou quando um Tenryūbito tentou colocar uma coleira de escravo na grande sereia.

O pássaro no ombro de Shirahoshi gritou com raiva e defendeu a sereia com as patas, mantendo o colar longe do pescoço do amigo.

Ela estava pronta para matar o nobre quando outro Tenryūbito o atingiu, deixando-o inconsciente.  Ela parecia ser uma conhecida do Rei Netuno, então conseguiu se acalmar e voltar para o ombro da sereia, que a acariciou com lágrimas nos olhos.

--Não se preocupe, Shirahoshi, enquanto eu estiver aqui nada vai acontecer com você-- ela acariciou a bochecha da rosada com a cabeça.

--Obrigada, Lucy-sama -- ela sussurrou em meio às lágrimas para que apenas o animal pudesse ouvi-la.

Lucy continuou acariciando a bochecha do mais novo com a cabeça até que o Devaneio começou.

As princesas junto com alguns fuzileiros navais ficaram no pátio já que somente os reis poderiam entrar na reunião.

Shirahoshi fez amizade com as princesas de Alabasta e Dressrosa, falando animadamente sobre seu amigo pirata.

Lucy riu ao ver como Shirahoshi fez amigos graças a ela.

--Eu tenho que ir, mas não se preocupe, Rebecca e Vivi vão te proteger--  ela disse calmamente à sereia enquanto acariciava seu rosto novamente com a cabeça.

A menina de cabelo rosa assentiu com um sorriso e o pássaro voou até chegar ao telhado de Mariejoa, onde não havia ninguém.

Ela voltou à sua forma humana e olhou para seu boneco de caracol especial daquele dia.  Ela abriu e esperou a ligação.

Não demorou muito para o caracol preto soar.

--*Catcha* Aqui é Songbird --ela disse quando atendeu a ligação.

--Ryū aqui-- a voz irritada de Sabo soou.  --Eles estão usando Kuma como escravo-- ele rosnou.

--Ryū, não se deixe influenciar pelo seu "sentimentos"--a voz de Dragon repreendeu.

Sabo permaneceu em silêncio, embora seus dentes pudessem ser ouvidos rangendo.

--Songbird, qual é a sua posição?
--Dragon falou novamente.

--Estou no telhado, não tem ninguém aqui e tenho um bom controle de tudo-- olhou de lado.  --Segurança agora não é muita coisa, é a melhor hora para entrar.

--Você já ouviu, Ryū, não se divirta com outras coisas-- ele ordenou para o outro que estava na ligação.

-- Hai -- ele rosnou novamente e a ligação desligou.

Ela controlava os guardas que entravam e saíam, suprimindo ao máximo sua presença.

Ela sentou de pernas cruzadas e se concentrou para ver o que estava acontecendo, notando que Sabo havia conseguido entrar e já estava percorrendo os diversos corredores.

Ela começou a lhe dizer por telepatia onde ir para evitar os soldados ou quando eles estavam prestes a descobri-lo.

Foi assim por um tempo.