Tema: Ciúmes.
Entro em uma das salas do corredor sem me importar, assim que abri a porta não consegui nem me manter em pé por sorte bati contra alguém que rapidamente quando nossos corpos se colidiram me segurou para que eu não caísse de encontro com o chão.
De imediato coloco a mão sobre a barriga sentindo novamente aquela dor horrível na ponta da minha barriga.
Puta que pariu, é uma dor insuportável, parece nunca parar. O nome do meu pesadelo é cólica.
Só foi começar a dor no exato momento em que meus pés tocaram no portão,
Ignorei totalmente a existência de outras pessoas que tentaram se comunicar de alguma comigo e fui para sala, passando a primeira aula inteira choramingando, depois que bateu o sinal, todos saíram indo para as próximas aulas só restando eu, que rapidamente levantei deixando minha mochila correndo para cá.Para me esconder das outras que iriam entrar na sala que eu estava. Com o plano de ficar sozinha por conta da dor, resolvi entrar na primeira sala que vi pela frente.
Rapidamente ergui minha cabeça para reconhecer a pessoa que me segurava, era Nott.
Um veterano bem conhecido pelas meninas por conta do físico e do dinheiro, surpreendentemente, ele não largava do meu pé.
Nott: Opa, está correndo igual uma gatinha assustada novamente - Falou me lembrando da vês em que nós nos trombamos no corredor por eu estar com pressa.
- Cala a boca - Por conta do meu estado, meu mau humor evidentemente se fez presente.
Nott: Calma gatinha raivosa, está com dor - Perguntou ao notar minha mão na minha barriga.
Apenas Murmurei.
Nott: Vem - Me puxou para a cadeira mas perto me sentando - Aonde dói.
Olhei com deboche por causa que estava um pouco óbvio a situação o que arrancou um suspiro do mesmo pela tal pergunta tão besta.
Nott: Ok, vamos começar de novo, precisa de algo - Perguntou e concordei com a cabeça.
- Minha mochila na sala - Ele me olhou confuso - Preciso de um absorvente.
Nott: Entendi - Foi em direção a porta.
- Onde pensa que vai - Perguntei impaciente.
Nott: Pegar o que você me pediu.
- Você por um acaso sabe onde está - Ele rapidamente parou de andar ao perceber.
Se aproximou novamente me deixando confusa se agachando e virando de costas.
Nott: Sobe - Foi a única coisa que saiu de sua boca.
De começo eu fiquei meio relutante, mas subi pelo fato de que não iria conseguir andar por causa da dor.
Como eu estava com um shorts fino por baixo subi em suas costas sem muitos problemas.
Assim que subi senti suas mãos, que estavam geladas por sinal, por conta do tempo frio, em minhas coxas enquanto meus braços foram ao seu pescoço.
Saímos da sala indo de encontro com o corredor que estava vazio, por todos que estavam em salas.
Quando chegamos na sala, Nott só abriu a mesma e entrou, consequentemente me levando junto.
Assim que entramos, percebi que a professora não estava na sala, porém infelizmente os alunos estavam.
Uma das alunas estava na mesa da professora.
Não falei nada apenas desci das costas de Nott e fui em direção a minha mochila que estava na última carteira.
***: Eii o que está fazendo aqui - Perguntou a menina que estava na mesa da professora irritada.
- Não te interessa - Falei sem dar importância colocando minha mochila nas costas e indo em direção a porta, porém senti um aperto no meu pulso.
Já prepara pra xingar a pessoa, me virei, vendo Carl.... caralho fudeu.
- Pode sim - Falei nervosa e saímos da sala até o banheiro masculino onde ele praticamente me arrastou.
- Olha Carl, ele só me ajudo - Falei e sentei na porcelana da pia.
Carl: Sabe por que ele te ajudou - O olhei confusa - Porque ele quer você, qual é isso é contra todas as leis, que filho da puta.
- Ele não fez nada - Revirei os olhos.
Carl: Ele tava se aproveitando do momento, ele tava apertando sua coxa caralho - Falou e me olhou estressado.
- Traduzindo para a sua cabeça, ele me ajudou - Tentei convencer o mesmo de seus pensamentos.
Carl: Por favor né - Debochou e desci da pia me aproximando do mesmo e segurando seu rosto.
- Eii, eii olha aqui - Atrai seu olhar - Se eu tô com você, eu não vou dar moral para outra pessoa - Falei e vi esperança no fundo de seus olhos.
Carl: Mais - O cortei.
- Não Carl, eu namoro com você garoto, eu não vou te trocar por ninguém, está me ouvindo - Ele apenas concordou.
E deixei um selar em seus lábios, atraindo suas mãos a minha cintura que me seguraram com força contra seu corpo, aos poucos fomos de encontro com a parede do banheiro e continuamos com mais alguns beijos.
Até nós sermos atrapalhado pelo sinal.
Nota da autora.
Boy, acabou, segue aí pô
Cap não revisado