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SANA ON

Depois de cinco anos estudando e buscando vários conhecimentos, finalmente consegui concluir o que eu queira.

Meu protótipo.

Eu criei Tzuyu, ela é minha robô e depois de tanto estudar e de tanto buscar por respostas, finalmente posso dizer que ela é minha.

Meu nome é Minatozaki Sana, tenho 21 anos e sou cientista a mais de 8 anos, não sou casada e muito menos tenho filhos.

Tenho uma empresa, onde tenho vários funcionários que fazem robôs mas todos com a minha permissão.

Moro com minha irmã, Jinni. Ela namora com Sullyoon a mais ou menos uns 3 anos, o que é surpreendente.

Não sou uma pessoa de relacionamento até porque sofri muito no passado por isso, então pretendo cuidar só de mim e de Tzuyu.

Tzuyu? Bom.

Minha Android ela terá uma personalidade muito forte. Disso eu sei, eu pensei muito nisso durante esses anos todos, eu era muito sozinha e Tzuyu com certeza irá mudar isso.

Neste momento estou fazendo um backup nela, eu não sei o que deu de errado mas todos os arquivos dela sumiram.

Isso, simplesmente sumiu.

Estou morrendo de dor de cabeça mas preciso resolver isso logo, pretendo levá-la pra casa ainda hoje.

Jinni e sua namorada sabem que eu criei um robô, elas ficaram surpresas quando eu disse, mas nunca viram Tzuyu pessoalmente.

Em meio a tantos pensamentos acabo dormindo ali mesmo, em minha mesa deitada em meu braço.

[...]

Sou acordada por uma pessoa me cutucando, olho pra trás e paraliso na visão que tenho.

Tzuyu.

Sim, ela está me encarando curiosa, talvez confusa. Abro minha boca em surpresa e ela repete o ato me fazendo sorrir.

- Tzuyu. - Falo não acreditando

- Olá, eu sou Tzuyu! - Fala com voz de robô.

- você sabe quem eu sou? - Falo esperançosa.

- Minatozaki Sana, 21 anos, não casada, não tem filhos e tem uma irmã chamada Choi Yujin, mais conhecida como Jinni. Sua irmã namora Seol Yoon A, cujo apelido é Sullyoon, Vo-

- Já entendi! - Falo sorrindo, deste que vi Tzuyu não paro de sorrir, realmente eu fiz um bom trabalho, Tzuyu é perfeita.

[...]

- Iremos demorar? - Tzuyu fala sentada perfeitamente reta no sofá, estou checando pra ver se está tudo certo com ela antes de irmos.

- Não, podemos ir. - Falo pegando minha bolsa.

Tzuyu estende a mão para mim e eu a olho confusa, ela vira a cabeça em sinal de confusão e logo fala:

- Pega, andar de mão dadas transmite cumplicidade, compromisso, carinho, e respeito mútuo. - Fala tentando me ensinar.

- Okay.

Pego em sua mão e saímos juntas da minha sala, passamos arrancando vários olhares curiosos.

Antes de sairmos, Beomgyu me para:

- Sana! Você está livre hoje?

Esse cara vive me seguindo, ela não sabe que sou lésbica? Que saco, garoto insuportável.

- Estarei ocupada. - Falo e sinto Tzuyu entrelaçar nossos dedos, levanto as sobrancelhas e olho pra ela.

- Você... hum.. estão juntas? - Fala olhando nossas mãos.

- O quê?

- Nada, desculpa, tchau amore! - Fala e me dá um beijo na bochecha.

Porque eu ainda não demiti ele? Que abusado.

- O que foi isso? - Falo olhando nossos dedos entrelaçados, Tzuyu me olha confusa e depois olha pra nossas mãos.

- A firmeza das mãos entrelaçadas pode demonstrar o medo de perder um ao outro. Cumplicidade, confiança e felicidade estão presentes na relação.

- Porque diz isso? - Falo confusa.

- Meu sistema que mandou falar.

- Preciso dar uma olhada nisso mais tarde. - Falo e entramos no carro e logo dei partida a rumo pra casa, preciso apresentar Tzuyu as meninas.

Um Robô Humano | Satzu Onde histórias criam vida. Descubra agora