Um Robô Humano | Satzu

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SANA ONN

- Eu tenho mesmo que comer isso? – Tzuyu perguntou encostando na comida.

Depois de uma semana de estudos e experiências, consegui descobrir um método para Tzuyu poder comer, claro que a comida não irá sair pelo mesmo buraco que sai de nós humano.

Tem um armazenamento que ira guardar a comida e poderá tirar. É meio louco, mas especificamente ela vai comer e escovar os dentes, logo o seu sistema vai perceber por ela escovar os dentes que o armazenamento está enchendo, ele irá limpar quando ela estiver desligada.

A comida vai virar "pó". Tzuyu ficou neutra quando experimentou, mas logo pareceu gostar. Eu adicionei paladar nela também.

- Isso está muito bom - diz comendo mais.

(...)

Depois que almoçamos, ficamos assistindo a tarde inteira. Tzuyu já sabia tudo sobre o filme, já que ela vive conectada na internet sempre.

Mas eu logo enchi sua boca de pipoca fazendo ela ficar quieta e não dar spoilers, as meninas vieram e acabaram com o resto da pipoca, principalmente Sully que enchia a boca já pegando outra mãozada, essa literalmente passa fome não é possível.

(...)

Fomos na piscina e quando anoiteceu, tomamos banho e nos preparamos para dormir. Eu via algumas idéias de como pedir Tzuyu em namoro na internet.

Já comprei algumas coisas online e encomendei, Tzuyu jogava em meu notebook, ela ganhava todas já que era bem rápida e esperta.

Me deitei direito na cama e fechei meus olhos abraçando a cintura de Tzu que continuava jogando. Ela ainda não dormia, cada vez mais eu estou avançando nos meus estudos.

Algumas empresas me parabenizam dizendo o quanto meu protótipo é totalmente realista, e sempre presenteiam Tzuyu com alguma coisa, sempre é naqueles eventos de empresas que criam robôs. Acabei pegando no sono com o barulho das teclas que Tzuyu clicava rapidamente.

(...)

- Aonde estamos indo? - Tzuyu pergunta colocando o sinto.

- Surpresa - falo sorrindo.

- Não gosto do significado de surpresa - diz me fazendo rir.

Chegamos no restaurante e Tzuyu olhava tudo curiosa. Sentamos numa mesa que estava reservada, eu pedi para o dono do local que era meu amigo, liberar e colocar a mesa lá fora, que dava pra vista do mar.

Meu amigo concordou e até arrumou o lugar parecendo ainda mais romântico, Tzuyu piscou um olho insinuando que estava tirando fotos.

- Quero guardar a minha vida inteira em minha galeria - diz me fazendo rir alto.

- E desde quando você morre, Tzu? – pergunto divertida.

- Sannie, você entendeu o que eu quis dizer - fala fazendo biquinho.

- Sim, e eu vou guardar na minha memória todos os nossos momentos juntas, até eu morrer - falo olhando o cardápio.

- Sannie, você não vai morrer! – fala chorosa me fazendo olha-la, Tzuyu estava cada vez se tornando humana e dava pra ver em seu comportamento - Se você morrer, eu vou ficar sozinha - diz cruzando os braços.

Olho para seu rosto e percebo seus olhos cheios de lágrimas, suspiro e me levanto indo até ela. Tzu pisca e deixa rolar as lágrimas frustadas.

- Isso ainda é estranho - Tzuyu fala tocando na lágrima.

- Eu não quero que chore, hum? Ainda vou viver muito tempo, você até vai deixar de gostar de mim quando eu envelhecer - digo sorrindo enquanto me sento novamente, Tzuyu nega.

- Eu nunca vou deixar de amar a pessoa que me criou - diz sorrindo, dou um sorriso e peço minha comida.

Tzuyu escolheu a dela, para ela ainda era novo o fato de poder experimentar as comidas. Do nada Beomgyu aparece no restaurante fazendo barraco.

Ele vem até Tzuyu e para ao lado dela, que o olha confusa, ele chama a atenção das pessoas que passavam e apontou para Tzuyu.

- Estão vendo essa garota aqui? Ela é um robô, escutem bem, ela é um ROBÔ - fala e todos ficam surpresos.

- Prove - Tzuyu desafia e Beomgyu revira os olhos.

- Você não pode se molhar e nem comer, vive conectada num mundo totalmente diferente de nós, humanos.

Xxx: Se você não é um robô, prove a nós – um ser grita no meio das pessoas, reviro meus olhos, nem um jantar romântico se pode fazer mais.

- Primeiro que eu não preciso provar nada para vocês, mas mesmo assim eu provo, você disse que não posso me molhar? - pergunta olhando Beomgyu, que concorda - Pois bem - Diz pegando um copo com água e jogando em seu braço, depois que afastou a blusa.

Beomgyu arregala os olhos surpreso, reviro os olhos e tenho vontade de rir quando as pessoas xingaram Beomgyu, o acusando de mentiroso.

- C-coma a comida então! - fala e as pessoas olham Tzuyu, que pegou o prato que o garçom nos trazia e deu uma garfada comendo o arroz com molho.

Xxx: Esse cara deve estar bêbado – grita e todos continuam seus caminhos xingando Beomgyu.

- Não adianta, Beomgyu, você nunca vai separar eu e Tzuyu. Pode tentar, mas sempre vamos acabar juntas.