🀦 | Quando o vento fala

149 18 4
                                    

- Mas que droga, o que você quer dessa vez? - O estrondo do punho de Diluc colidindo com a mesa de madeira no andar inferior me fez levantar no pulo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Mas que droga, o que você quer dessa vez? - O estrondo do punho de Diluc colidindo com a mesa de madeira no andar inferior me fez levantar no pulo.

- Eu só quero conversar...sabe que os seus negócios também afetam os cavaleiros. Com os preparativos para o festival temos que entrar em um acordo...

- Ugh...o que tá acontecendo? Que horas são? - Peguei meu relógio de bolso que deixei no criado mudo na noite anterior, e vi que marcava doze horas. - MEU DEUS TUDO ISSO? Eu dormi demais, preciso me aprontar!

Levantei correndo, calcei as botas, peguei meu casaco e fiz um coque rápido no meu cabelo que estava só o ninho de famaga....magafagui...mafagaguinhos...ah foda-se! Peguei a carta de cima da escrivaninha coloquei no bolso junto do relógio e desci as escadas como um furacão.

- Hora se não é a prodígio de Diluc. Bom dia, pequeno dilúvio! - Minha chegada repentina interrompeu a discussão entre Kaeya e Diluc, entretanto, Diluc sequer desviou o olhar para mim, focando apenas em intimidar Kaeya que me cumprimentou animado.

- há há...você me faz rir Kaeya. - Debochei.

- Não fuja do assunto Kaeya, se quer que eu contribua com os cavaleiros é porque não dão conta de fazer seu próprio trabalho, são incompententes até em um simples festival. - Diluc estava de pé na frente de Kaeya que estava relaxadamente sentado numa cadeira comendo algumas uvas.

- Pense na influência que isso teria Diluc, se colocássemos uma gincana especial dos cavaleiros, diversos jovens poderiam ter interesse no futuro e estimularia ainda mais a estudarem técnicas de luta. - Kaeya explicava com calma sua ideia enquanto o jovem a sua frente cruzava os braços impaciente.

- Não. Já disse que se querem voluntários, vocês deveriam planejar seu próprio evento, as tradições não vão mudar por causa da falta de cavaleiros. - Avistei que a mesa em que Kaeya se encontrava estava posto o café da manhã, repleto de uma diversidade de frutas, queijos e pães.

Passei por ambos os gatos brigões e tasquei uma baguete, um cacho de uvas e um queijo inteiro.

- Com licença, estou de saída. - Coloquei a baguete na boca e saí em direção à porta.

- Espera um minuto aí senhorita. Me dê uma mãozinha aqui. - Kaeya levantou de sua cadeira e veio até mim colocando suas mãos nos meus ombros por trás.

- Eu não oxi, o que eu tenho a ver com isso?! - Nossa diferença de altura era gritante.

- Você não acha intrigante Diluc, a forma como essa jovem conhece meu nome mas nunca veio para Mondstadt?

Genshin Impact - A Fênix de TeyvatOnde histórias criam vida. Descubra agora