- Mas que droga, o que você quer dessa vez? - O estrondo do punho de Diluc colidindo com a mesa de madeira no andar inferior me fez levantar no pulo.
- Eu só quero conversar...sabe que os seus negócios também afetam os cavaleiros. Com os preparativos para o festival temos que entrar em um acordo...
- Ugh...o que tá acontecendo? Que horas são? - Peguei meu relógio de bolso que deixei no criado mudo na noite anterior, e vi que marcava doze horas. - MEU DEUS TUDO ISSO? Eu dormi demais, preciso me aprontar!
Levantei correndo, calcei as botas, peguei meu casaco e fiz um coque rápido no meu cabelo que estava só o ninho de famaga....magafagui...mafagaguinhos...ah foda-se! Peguei a carta de cima da escrivaninha coloquei no bolso junto do relógio e desci as escadas como um furacão.
- Hora se não é a prodígio de Diluc. Bom dia, pequeno dilúvio! - Minha chegada repentina interrompeu a discussão entre Kaeya e Diluc, entretanto, Diluc sequer desviou o olhar para mim, focando apenas em intimidar Kaeya que me cumprimentou animado.
- há há...você me faz rir Kaeya. - Debochei.
- Não fuja do assunto Kaeya, se quer que eu contribua com os cavaleiros é porque não dão conta de fazer seu próprio trabalho, são incompententes até em um simples festival. - Diluc estava de pé na frente de Kaeya que estava relaxadamente sentado numa cadeira comendo algumas uvas.
- Pense na influência que isso teria Diluc, se colocássemos uma gincana especial dos cavaleiros, diversos jovens poderiam ter interesse no futuro e estimularia ainda mais a estudarem técnicas de luta. - Kaeya explicava com calma sua ideia enquanto o jovem a sua frente cruzava os braços impaciente.
- Não. Já disse que se querem voluntários, vocês deveriam planejar seu próprio evento, as tradições não vão mudar por causa da falta de cavaleiros. - Avistei que a mesa em que Kaeya se encontrava estava posto o café da manhã, repleto de uma diversidade de frutas, queijos e pães.
Passei por ambos os gatos brigões e tasquei uma baguete, um cacho de uvas e um queijo inteiro.
- Com licença, estou de saída. - Coloquei a baguete na boca e saí em direção à porta.
- Espera um minuto aí senhorita. Me dê uma mãozinha aqui. - Kaeya levantou de sua cadeira e veio até mim colocando suas mãos nos meus ombros por trás.
- Eu não oxi, o que eu tenho a ver com isso?! - Nossa diferença de altura era gritante.
- Você não acha intrigante Diluc, a forma como essa jovem conhece meu nome mas nunca veio para Mondstadt?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Genshin Impact - A Fênix de Teyvat
FanfictionApós misteriosamente reencarnar no seu jogo favorito de sua vida passada, Yeda acreditou ser um presente divino viver sua pós vida no famoso universo de genshin impact, um jogo de RPG no qual a história se passa em Teyvat, um universo repleto de ser...