Após misteriosamente reencarnar no seu jogo favorito de sua vida passada, Yeda acreditou ser um presente divino viver sua pós vida no famoso universo de genshin impact, um jogo de RPG no qual a história se passa em Teyvat, um universo repleto de ser...
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- Onde estamos indo? - Perguntei assim que Ayaka passou seu braço no meu entrelaçando um ao outro.
- Você vai ver, quando estivermos chegando quero que feche os olhos ok?
- Tá legal. - Gargalhei. Pouco mais de alguns minutos já estávamos perto do Porto de Inazuma, Ayaka tapou meus olhos com suas mãos e me guiou até o deque de madeira.
- Feche os olhos e se apoie em mim, vou te levar até a rampa hihihi! - Ela não conseguia conter sua ansiedade, parecia ainda mais animada que eu.
Meu coração palpitava enquanto minhas mãos tremiam, eu estava entusiasmada com tudo aquilo. Quando senti que pisei em uma superfície não tão firme, cambaleei um pouco receosa.
- Calma aí! - A voz de Thoma vinha vindo de longe, logo ela estava na minha frente, suas mãos tocaram as minhas, ele as segurou firme me puxando adiante da rampa.
- Thoma? O que está acontecendo? - Perguntei entretida.
- Só confia em mim ok? Aliás, você está linda. - Acabei me envergonhando com o elogio, ainda bem que não pude olhar para ele, se não estaria em apuros. Continuamos até eu conseguir tocar no chão de madeira estável. Logo Thoma colocou sua mão por cima dos meus olhos já fechados. - Tá legal, só mais um pouquinho pro lado...certo! Ayaka?
- Manda ver! - Ouvi sua voz atrás de mim, o local estava silencioso, nada além das ondas do mar podiam ser ouvidos.
- Pode abrir... - Quando Thoma tirou sua mão do meu rosto, abri meus olhos ainda me ajustando com a claridade.
- SURPRESA! - Todos no convés saudaram em uníssono.
Luzes amarelas estavam penduradas como cipós entre as grandes toras de madeira, uma mesa redonda estava posta no centro do convés com algumas guloseimas e um bolo simples escrito "parabéns". A tripulação ria e conversava entre si, alguns bebiam álcool, outros cantavam e tocavam música, era uma festa sem sentido para eles, mas pra mim, aquilo era muito importante. Era meu primeiro aniversário em amigos, com pessoas legais que verdadeiramente gostavam de mim. Meus olhos marejaram mas eu ainda estava com medo de chorar e parecer muito sentimental, eu estava feliz demais pra me importar com o passado.
- Thoma eu...obrigada! - Abracei-o com força, Thoma não demorou muito para retribuir.
Quando se abaixou, tomei a oportunidade para beijar sua bochecha, acabei não reparando, mas o jovem corou com a atitude. Kazuha e Beidou logo se aproximaram sorrindo tomando toda a cena.
- Parabéns recruta! - O cheiro de álcool exalava de Beidou, ela me agarrou pelo pescoço com seu braço em um abraço desconfortável, talvez a bebida já tivesse subido pra sua cabeça, mas não importava, naquele momento eu não tinha com o que me preocupar. - Por que não prova um pouco? Agora você já pode!
- Obrigada capitã. - Gargalhei recusando sua bebida.
- Beidou ela tá fazendo dezesseis, não atingiu a maioridade ainda.
