eu sempre destruo tudo que toco
como se fosse uma besta
que nunca deveria ter nascido.questiono, então, minha existência
porque meu coração
não está de acordo com ela
ele quer e tenta ajudar o próximo
mas está fadado a destruir e destruir
pelo simples fato de estar agregado
no meu peito e não no de outra pessoa.choro ao ser essa coisa ridícula
que traz desconforto às pessoas
e sinto vontade de sumir
mas, devido à minha incapacidade
de me esconder ou morrer,
me conformo só em ir diminuindo
até não incomodar mais.queria que o mundo soubesse
que sinto muito por ter nascido
e que gostaria de aparar esse erro
embora eu não tenha conseguido até agora.— desculpa.
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a dor que mora em mim
Poeziequando a dor se recusa a ir embora, o que resta é a poesia. talvez essa ferida que faz moradia precise de um bom poema para ser identificada e começar a ser tratada. eu, como poetisa, procuro te ajudar no seu processo de cura através do meu. *o livr...