eu olhei para a foto,
olhei para o espelho,
identifiquei meu rosto,
identifiquei meu cabelo,
mas não vi a mesma pessoa.na foto, era uma outra mulher
com o meu rosto e meu cabelo...não era eu.
era magra demais para ser eu.
a "eu" verdadeira,
a "eu" do espelho...
ela não é assim.quem era, afinal, aquela moça na foto?
por que tinha minha fisionomia?
por que era mais magra?— não sei o que é real.
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a dor que mora em mim
Poetryquando a dor se recusa a ir embora, o que resta é a poesia. talvez essa ferida que faz moradia precise de um bom poema para ser identificada e começar a ser tratada. eu, como poetisa, procuro te ajudar no seu processo de cura através do meu. *o livr...